Poema 18 anos
Soneto de metamorfose
Vida de lagarta.... Total limitação...
A sina de uma existência asquerosa,
de uma condição naturalmente desairosa,
melancólica, frágil e sem opção...
Destino de incomoda sujeição,
uma vida sofrida, triste e morosa,
de uma falta de perspectivas pavorosa,
onde há apenas a morte como solução...
Quando minha alma, este fulgor tépido;
de meu velho corpo irá se separar;
meu caixão, morada do cadáver fétido;
será o casulo que irei abandonar;
e estarei livre, me sentirei lépido;
borboleta pronta para voar.
Normose
Uma triste epidemia assola a humanidade,
sintomas claros, quase sempre ignorados,
produzindo indivíduos massificados,
destruindo toda e qualquer individualidade...
Um distúrbio coletivo de personalidade,
criando humanos cada vez mais alienados,
com estilos e pensamentos padronizados,
Impostos por nossa hipócrita sociedade...
Condenando-os a este mar de mediocridade,
onde impera uma absurda falta de criatividade,
aliada a medo, conformismo e incapacidade...
Eu... Tento preservar a minha integridade,
permanecendo fiel a minha própria identidade,
mas isso soa para a maioria como insanidade.
A deusa da perdição
Teu charme é algo indescritível,
é devastador, pura dinamite.
Faz jogo... Sua beleza lhe permite;
demonstrando um cinismo terrível.
Ela se diverte por ser irresistível,
sou mais uma presa fácil... Acredite!
Personificação de afrodite,
cai em sua armadilha invisível...
Frente a ti, eu só penso em sexo...
A ponto de me tornar outro se te vejo,
fato natural, nada há de complexo.
É a força ódica do desejo,
me perco em atitudes sem nexo,
e tudo começou em um simples beijo.
Fiz de mim poesia
fiz de mim canção
fiz de mim paixão
fiz de mim teu chão
então me pisa paixão...
(Cicero laurindo)
Reflexos
Vi Mariazinha
no fundo do poço.
Joana se aproxima
e joga a corda.
O mundo aplaudiu
ao ver Mariazinha
ser salva.
Mas o que Joana
queria mesmo,
era ver Mariazinha
enforcada.
No alto
O lobo sobe a colina
Uiva para a Lua
Que de cima brilha
Os outros observam
Mas não sabem o mistério
Como chegou no alto
Não foi um ato mágico
Com garra e destreza
Força e resistência
Ninguém notou
O caminho percorrido
Como os obstáculos
Foram enfim vencidos
Mas ele guarda
Dentro de si
Sabendo que não foi
Fácil chegar ali
Lutando contra desistir
Sem dúvidas ao contemplar tua presença meu coração insite em disparar. Minhas pernas tremem e meus olhos não param de bilhar.
Alguns entenderão esse sentimento como uma breve paixão mas, somente você sabe o que quero dizer quando digo que te amo "de montão".
É no luar e nas estrelas que consigo perceber a beleza dos seus olhos, que só aumeta em mim o desejo de amar mais e mais você.
Ah, como é bom lembrar nas noites mais intensas nós dois juntos a caminhar, buscando ao relento um simples lugar para conversar.
Não posso deixar de mencionar o seu corpo e seu cabelo extravagante a beira do "nosso mar", onde contemplamos juntos as estrelas ao namorar.
Ah, como é bom também ser teu amigo e passar às tardes contigo de domingo a domingo.
Poucos irão entender, mas é uma dádiva de Deus amar você. É inaceitável não viver ao seu lado sem dizer que a amo, e sua generosidade se torna uma expiração, pois quem te conhece percebe quāo grande é o seu coração.
Não sei ser poeta, estou tentando aprender, mas é com o meu amor, que dedico esse poema exclusivamente à você.
"Reflexões e pensamentos". Resende, 03 de Setembro de 2015.
Cantemos pois (fragmento dos Três Contos)
Trôpego à esmo em labirínticas vielas.
Corpo em espasmos devido à frialdade.
Pensamentos inconsistentes à realidade,
São lindas pinturas de feias aquarelas.
São olhos que vêem qual anjo o algoz.
O qual tece a arte tão bem aceita,
"se há o plantio tem de haver a colheita ",
E deixam aos deuses a vergonha por nós.
E choram um brado de ignota agonia.
Se sofrem é de uma mental patologia.
Prefiro a poesia que há no caixão.
Deita ao lixo tua bela sinfonia.
Guarda teu canto, amante da hipocrisia.
Chegada é a hora de cantarmos podridão.
Versos Podres - fragmento dos Três Contos
Quão podres são estes meus versos,
Que quando os recito me vêm ânsias de vômito.
Após o término revivo atônito,
Outrora felizes, momentos perversos.
Me vêm à tona pensamentos submersos,
Estando desperto ou num sonho cômico,
Peço mais um litro de meu forte tônico.
Nos meios que busco tenho resultados inversos.
E o quanto peço, e à quem peço nem sei mais.
Vejo-me abandonado em labirintos desconexos.
Não sou ator e nem participo de meios teatrais.
E me acho nestes sonhos não-complexos,
Pesaroso pelos sonhos não serem reais.
E constato quão podres são estes meus versos.
Pra Ti Poesia
Eu não te dou o mundo,
Não te dou o cantar do vento,
Não te dou o mar profundo,
Nem o azul do firmamento!
Tu és o que eu contemplo
Na poesia toda sem dor!
Meus olhos pra tu imagem é templo…
E tu pra mim és meu amor!
Oh, como eu me inspiro
Só pra ti ser poesias!
Oh, quantos e quantos suspiros
Ao lerem estas linhas!
Enquanto nestes meus versos
Marulham letras como na água do mar,
Bem lá no infinito universo,
descansa o brilho do teu olhar!
O grande ato
Todos os dias conto as horas, minutos e segundos, aguardando Ansiosamente o cair da noite. Para poder me ver diante do esplendor do universo.
[...]
Deitado no gramado, sentindo o vento batendo no meu corpo, vejo estrelas cadentes caindo sobre o infinito; Admiro a beleza reluzente da Lua, na noite serena o orvalho cai sobre mim, e esfria o meu corpo quente que pelas estrelas foi tocado.
[...]
A beleza do cosmos me fascina loucamente, de uma maneira tal que o tempo passa tão rápido que nem o percebo.
[...]
E quando dou por mim, o espetáculo da noite vai chegando ao fim, e com o raiar do dia as palmas são os cânticos dos pássaros; que iniciam o segundo ato do espetáculo.
(Juliano B. Fraissat)
O poeta chora
Seu amor foi embora
O poeta se alegra
Pois ela ama o poeta
Ó poeta, por que ama
Se ela não o clama
Ó poeta, por que chegou a pensar
Que ela poderia te amar
Só decepção
Você tem na sua mão
Pois ande sozinho
Em seu longo caminho
Pobre poeta
Que anda sem meta
Pobre poeta
Sabe que ela está correta
No fim das contas não importa quantas festas você esteve, quantos amigos julgou ter...
O saldo final é aquilo que se fez consigo mesmo, o quanto esteve em paz, o quão leve manteve seu coração, as tantas vezes que controlou seus instintos danosos, outras tantas que perdoou e se melhorou.
Não se conta o que vale a pena por quantidade, mas sim pela intensidade que nos modifica!
Traçamos muitos caminhos divididos em ciclos e tempos diferentes no decorrer da vida.
Somos privilegiados ao conhecer almas que, junto a nós, fazem a vida florescer melhor.
Mas, a todos é destinado um reencontro. E feliz daquele que em outros olhos reconhece a sua própria essência brilhando em outro corpo.
A alma só sossega com a verdade.
Como posso perdoar a falta de amor,
Se o amor que te entreguei foi metade de mim...
Como posso esquecer do frio que me mandou,
Se ao menos a chama do calor da minha alma,
Foi incapaz de perceber....
Como posso te olhar em paz,
Se só enxergo o teu olhar
A fugir do meu...
Como preencher o vazio
Da esperança que carregava
Acreditando ser anfitrião de um coração
Que me tinha apenas como um hóspede
Qualquer....
Como posso insistir em ser entrega constante
Para um coração que custa a me receber?
[Malquisto]
Pequena cadê você,
segura minha mão,
diz que isso vai passar,
que vai ficar ''tudubom''.
Minha morena, loira, sereia,
eu quero ter você,
te quero por inteira.
No final tudo dá certo,
basta só acreditar,
Querer não é sonhar,
sonhar não é querer muito,
Basta fechar os olhos e pedir,
Eu movo o mundo !
Sabe ontem anoite eu pensei em você,
lembrei daquele rolé,
daquela rave eu e você.
Sabe ontem anoite eu lembrei de você,
pensei no que eu ia fazer,
pra conseguir esquecer você.
Sabe ontem anoite eu fiz aquele rolé,
que costumávamos fazer,
Mr.brew, bucaneiro, deputa sem você.
Sabe ontem anoite eu esqueci de você,
mas esqueci de esquecer,
que o que é real não vai morrer.
SATÂNICO
Deus pode me ouvir?
Peso perdão pelo que esta por vir
Mas lágrimas terão de cair
Para que Satã possa sorrir
Não precisava ser assim,
Não é justo para você,
Não é justo para mim,
Você me forçou a criar o fim!
Nem a cruz pode me salvar
Do inferno farei meu lar
Não vou ressuscitar
Mas se pude-se, de seus anjos ia me vingar
Nem um arcanjo pode me parar
Não agora, não em meu lugar
Tenho sede,
Sede de matar!
Quero ver seu sangue jorrar!
Quero ouvir você gritar!
Por piedade clamar!
E por fim, seu coração irei arrancar.
A história começou
e nada pode a para
a contagem para o fim iniciou
e não adianta orar
Seu Deus pode te ouvir?
Sua fé está a acabar?
Seu Deus esta por vir!?
Com tamanha piada eu só posso rir...
Menina precisa compreender,
o problema nunca foi você.
O desvio de caráter era meu,
eu conhecia mais não tinha,
mais temor de Deus.
Conheci a palavra e não pratiquei,
menti, bebi, pequei,
com Deus brinquei.
Mas ele é fiel pra me perdoar,
Deus forte, Deus pai,
esse é jeová !