Poema 18 anos
Passaram mais de dois anos,
Não há nenhuma notícia de justa liberdade,
O General está preso injustiçado.
O General está preso injustamente
há mais de dois anos num calvário,
A justiça está vendada: infelizmente.
Venho fazendo uso
há mais de dois
anos poeticamente
do nome de um
General preso
injustificadamente,
Não tenho feito isso
indevidamente,
não me comporto
como um papagaio
da TV mentiu sobre
ele grosseiramente:
Apenas me queixo
infinitamente
por ele e pelo continente,
Pois colocaram o General
em ISOLAMENTO TOTAL,
E assim queixo igual
por tantos outros
presos de consciência
como o General
que se encontram
encerrados por
quem vive friamente.
Não posso apenas
ser uma observadora
da cena e me calar simplesmente,
Não há dia mais brando
para Mães com filhos presos
em condições injustas,
e mesmo para aquelas que
os filhos procuraram o caminho desviado,
Mãe é Mãe acima de qualquer autoridade
ou até mesmo
de qualquer pecado,
(Discordar não é
e nunca foi pecado),
O General foi
preso no fatídico
dia 13 de março no meio
de uma reunião (pacífica)
que nada teve de conspirativa,
e sim de natureza (contestativa)
de uma trágica realidade
que ninguém pode falar que é fantasia.
Há pouco mais
de dois anos
de idílio em idílio
com os meus
versos de total
e exclusiva minha
responsabilidade,
venho contando
a trágica história
do General que
continua preso
injustamente
e sobrevivendo
um calvário real,...
Assim prossigo
lamentando
por tudo aquilo
que se passa
na América Latina
desde a prorrogação
do meu enfadonho
isolamento social:
Pois não há notícias
que o processo
está a caminhar,
o General sequer
passou por uma
audiência preliminar,
quando irão o libertar?
Há poucas horas
fiquei sabendo
que o autoproclamado
foi citado pela Fiscalía
após as confissões
magnicidas
de um outro General
que se entregou
nos braços do Império.
O General que por
ele venho pedindo
a liberdade sem
nenhum sucesso
parece que
em prol dele não
há entendimento,
então, prossigo
com o meu lamento.
Aniversaria dois
anos trágicos
do fatídico dia
treze de março
do ano de dois
mil e dezoito,
e por maltrato
de que tem um
coração nefasto
o General quase
perdeu a vida,...
O General foi
preso num hotel
no meio de uma
reunião pacífica,
onde teve a militância
política interrompida
por causa de uma
miserável mentira,
O General é inocente,
qualquer crime
ou desordem
vocês sabem bem
que ele jamais cometeria:
como não cometeu;
O General continua
preso sem nenhum
acesso à justiça,
vítima de uma
injustiça interminável
e de um veneno
rasteiro e silencioso
que não concedeu
à ele nem mesmo
audiência preliminar,...
Desde o maldito
e fatídico dia
desta injusta prisão,
venho escrevendo
sem ninguém
ter me pedido
tantos versos por ele,
por tantos fatos,
rincões e pessoas
com ou sem patente
- que nada tem a ver -
com a história dele;
mas que me comoveram
igualmente mesmo
sem conhecer,
mas por pressentir
que talvez neste
continente não tenha
quase ninguém
para gritar por
toda esta gente
que pensa diferente;
E que possivelmente
talvez nem tenha
alguém ao menos
para uma única
oração na vida à ofertar.
O General que
está há quase
dois anos preso
injustamente,
É um dos
três Generais
que estão
privados de tudo,
E enterrados vivos
a cada minuto
em Fuerte Tiuna,
Ali após a nove
da noite não
se recebe mais
nenhuma visita.
Dizem que há
um tenente
triste e enfermo
e de Ramo Verde
um Capitão
da GN foragido
saiu correndo,
Se é mesmo
verdade
só Deus sabe,
É preciso se
reconciliar para
dar um basta
neste pesadelo
tão covarde.
E vendo a vida
na vitrine conto
além da captura
do General
em meio de uma
reunião pacífica;
Ele e tantos
ainda esperam
a liberdade cantar
sob a luz do sol
da justiça um
país se pacificar.
Daqui há pouco
completam dois
exaustivos anos
que o General
está preso sem
nenhuma prova,
Ele foi preso
no meio de uma
reunião pacífica.
Que ocorreu no
inesquecível dia
treze de março
que ele foi sem
nenhum motivo
à prisão levado,
repito sempre
como se repete
uma prece com
o santo rosário
doa a quem doer,
para que jamais
o esquecimento
encontre espaço.
A irmã, as filhas
e família estão
mui tristes e todos
que gostam dele
sentem a falta
que faz em liberdade,
e sem pedir licença
também sinto
como fizesse
da história parte.
Como não há
resposta sinto
muito por ele
e pela tropa,
E insisto
pelo milagre
da reconciliação
que os colocará
novamente
no caminho
da vida que foram
todos arrancados.
Da tropa e do General
que foi preso inocente
há quase dois anos
no dia treze de março
existe um poemário,
E venho contando
nas entrelinhas dos
meus versos dedicados
sobre os estilhaços
que tantos tiranos
estão a nos deixar,
Não vou parar por aí,
não posso ignorar,
É Pátria Grande
ou Pátria maior ainda.
Não há explicação
golpe é golpe,
O golpe na Bolívia
foi dado e um
informe da sucursal
do inferno que
leva como sigla
três letras a fraude
não conseguiu provar,
Não me canso
por este continente
um só minuto de gritar.
No exílio os líderes
se encontram
e estão convertidos
em milhões
que este golpe
não vão parar
de denunciar
pelo mundo e seus rincões.
Deixo aqui escrito
este mistério
para que por
você não seja
mais esquecido,
Nos últimos anos
a relíquia da
Virgem de Coromoto
que foi entregue
nas mãos do cacique
vem se modificando
sempre que ocorre
um distúrbio político.
A Santa Padroeira
vem dando sinais
que não aguenta
mais tanto jogo
com a vida do povo,
Tenham tolerância
com a rebeldia
da juventude,
libertem o José
E se recordem
das palavras de María:
“La virgen ha
perdido todo el color,
el único color que
tiene es el color de
un niño de color rojo,
al final tiene
una calavera,
es el cordero de Dios
que al final
vence a la muerte."
Mesmo que a música
da juventude faça
doer os teus ouvidos,
Recorda-te do teu
jovem que está
no peito esquecido;
É aqui que aumento
o volume para que
o teu coração
me ouça que está
na hora de libertar
a tropa e os generais,
E restabelecer
uma cultura de paz.
Os últimos anos
serão lembrados
por intensas
agitações internas
nas Forças Armadas,
Elas não foram por
ninguém inventadas,
Na imprensa e pelos
quatro ventos estão
sendo comentadas;
Não dá para fingir
que não está
acontecendo nada,
Cada um está sendo
torturado de uma
maneira diferente,
Todo o dia vem
surgindo novos
nomes de tanta gente.
Com o Caguaripano
até quando?
Cadê o civil Hugo Marino?
O mais do mesmo
segue continuando.
O mistério de Anabel
está quase solucionado,
só falta mesmo é saber
onde está o namorado.
O tempo de maneira
implacável está passando,
Só não ver quem
não quer que a justiça
não está andando.
O quê se salva é
saber que os tupamaros
estão semeando,
plantando e colhendo,
os milicianos
estão se dedicando
e que há muita
gente pela Pátria
na mesma caminhada
se esforçando,...
Quanto desespero
vem sofrendo o General
que está preso
injustamente no quartel,
e como isso está
me incomodando...
Ao recordar
bem estes
seis muito
tristes anos
da partida
do Comandante,
porto a nostalgia
do princípio da
minha mocidade,
que não permite
jamais deixar
de sentir muito.
Carrego memória
e não admito
a indiferença
de sentir o fardo
da falsa acusação
contra o leal
e bom General.
Carrego o quê
dói nele em mim,
e sigo com
o sentimento
latinoamericanista
que arrebata de
forma continental.
Unidade poética,
luta entre idéias,
batalha por ideais
para irem muito
além de mil vitórias:
cada uma delas
deve vir de mãos
dadas com
a lealdade,
virtude essa
que só o amor
de verdade
ao povo pode
nos ofertar,
que bom seria
se a liberdade
voltasse ao seu lugar.
Relembro com
o peso dos anos
e o abatimento
físico do General
preso injustamente:
no final da noite
do dia primeiro,
recebi a visitação
própria desse dia
que não me permite
não parar de falar
que o mar ainda não
foi devolvido ao seu
povo de direito,
e ele por mim
não foi nenhum
pouco olvidado.
A poética diurna
não fluiu porque
chegou a notícia
de uma grave
enfermidade
que ceifou a vida
do infante com
nome de rei,
e a agressividade
alheia me roubou
com competência
por algumas horas
a minha poesia.
Por falta de moral
por parte de uns
que suscitam
o abandono
da sobriedade
corremos o risco
de viver uma
noite de agonia
prolongada mesmo
em dias de sol,
esta é a iminência
que nos encontramos,
e se quisermos que
daqui para frente
tudo de fato
seja diferente:
mudamos ou
nos entregamos
ao obscuro do ocaso.
O General continua preso
injustamente há mais
de quatros anos por causa
de uma falsa acusação
de instigação a rebelião,
e sem nenhuma previsão
de justiça simplesmente.
Há paisanos e militares
em trágica situação
igual onde as vidas
estão contando com
o milagre do encontro,
diálogo e da reconciliação.
Expresso preocupação
pela vida do velho tupamaro
em espírito de rebelião
que não come há vinte dias,
E preocupada com
as últimas notícias do que
dizem estar passando os presos
de consciência em Fuerte Tiuna
Separar os fatos é preciso,
devolver o território
à Venezuela é um imperativo
que a Corte Internacional deve
agir em nome do que é de Direito.
E no Achipo-tepui
do Esequibo Venezuelano
os meus versos latino-americanos
com intimidade ali transitam
(contando tudo isso e mais um pouco)
e nos outros onze tepuis habitam.
Quinze anos, uma jornada
Quinze anos provados em desafios
Houve risos e celebrações
Teve lágrimas e decepções
Mas nosso laço é forte
À prova de divisões.
Somos namorados, sem idade ou limite
Teu amor me completa, doce e sincero
És meu abrigo, meu lar, o que sempre espero.
Nosso amor gerou frutos
E um deles chamamos de Emanuelly Helena
Paradoxo de bagunça e vida plena.
Cada instante ao teu lado é viver
Sou tão feliz sabendo que me amas
Seu amor me chama, coração em chamas.
A vida, com suas reviravoltas, nos ensina que o verdadeiro amor não é apenas feito de momentos felizes, mas também de superações e desafios. Neste poema, quero celebrar esses 15 anos ao lado de alguém que, mais do que uma parceira, se tornou meu abrigo.
Espero que as palavras deste poema toquem o coração de quem entende que, apesar das dificuldades, o amor verdadeiro se fortalece com o tempo.
- Momentos, rir e brincar é melhor
Do 0 aos 10 anos estamos chegando
Dos 11 aos 20 anos chegamos
Dos 21 aos 30 decidimos
Dos 31 aos 40 vivemos
Dos 41 aos 50 contemplamos
Dos 51 aos 60 aposentamos
Dos 61 aos 70 descansamos... ou não!
Um ano bebê a vinte e cinco anos jovem adulto, preparação.
Vinte e seis anos adulto a cinquenta anos humano homem, construção.
Cinquenta e um anos humano homem a setenta e cinco anos homem idoso, finalização.
Setenta e seis anos homem idoso a cem anos caro idoso, hora extra.
Ele a amava como ninguém soube amar;
Foram anos de promessas no ar;
Onde ele entregava o coração,
E acabou ficando sem chão.
Cuidou de cada sonho, guardou cada riso;
Fez dela sua vida, sua razão de ser.
Não houve sacrifício, nem um deslize;
Que ele não fizesse por ela, sem temer.
Mas o que se planta, não se espera colher;
E o amor, às vezes, se perde num amanhecer.
Ela, que jurou para sempre o querer;
Mas vida ensina a ser mais forte, a nunca se perder.
Traição, como faca que corta a confiança;
Roubou-lhe o chão e quase o deixou sem compaixão.
Mas ele não se rende ao fim da estrada;
Levanta a cabeça, reencontra uma porta de entrada.
Ele segue sozinho, com um peito curado;
Carrega a dor, mas também o aprendizado.
Por ser um cara que se deu, que foi dedicado;
Aprendeu com a vida que nem sempre somos amados.
Recomeçar aos 20 anos é uma festa.
Recomeçar aos 40 é um desafio a si mesmo de competência.
Recomeçar aos 60 é uma prova de vida; mas
Recomeçar aos 70 é digno de um OSCAR - the winner is.........
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