Poema 18 anos
"Em muitos anos, procuramos o que não havia
Homens morreram, procurando o que não devia,
Encontraram nas grutas dos açores,
Algo parecido a uma ovelha,
Não era morcegos,
ou animais
nem materiais,
Era a Mariana, a feia."
Velha companheira
As horas passam
os dias voam
os anos chegam
e a cada momento
uma pergunta
sempre a mesma pergunta
que nunca se cala
sempre perturba
distorce a alma
estanca a razão
se é que existe razão
essa pergunta
é a mesma que você
está se fazendo agora
não responda
Não existe resposta!
Foram anos felizes vividos lado a lado com você,
dias que não mais vivenciarei,
impossível amar outra vez, como te amei,
morro todo um dia um pouco, da saudade,
que desse amor se fez.
Neide Rodrigues
Se você e Vatuu tem a mesma luta a cada 10 mil anos, porque um não destruiu o outro?
Ele não pode destruir a Luz, assim como eu não posso destruir as Trevas.
Um não existe sem o outro.
Ache a Luz nas Trevas.
Mesmo que dure mil anos...
Mesmo que dure toda a eternidade;
Mesmo que Continue sem sentido para você
Eu vou estar aqui...
Mesmo que nunca chegue o momento;
Mesmo que nunca venha acontecer de minha mão tocar a sua...
É não importa para mim; ficar de pé te esperando
Enquanto do outro lado você da volta no mundo para chegar até mim
É e não importa para mim; nada faz sentido
Nem mesmo essa longa volta que você dar para me encontrar
Não se corre contra o tempo;
Não se luta contra o destino;
Ou quebramos tudo. Ou ficaremos presos por todo tempo
[toda eternidade
Para todo sempre....
Então não corre.... Não tão rápido assim
Não precisa correr!
Vamos quebrar. Quebrar o destino, quebrar o momento
[Quebrar tudo que ficar entre nós;
Agora percebeu?
Só agora veio notar que somos movidos pelas ilusões
Só agora você veio entender que o espetáculo alheio não importa
Só agora você vai entender que as palavras não fazem sentido
[Então sente; sente bem devagarinho para as cores terem sentido
Querida! Ilusões não existem no nosso mundo
Ilusões são sonhos não sonhados
Sonhos quebrados
[E cá entre nós, nunca deixamos de sonhar.... Nunca nosso sonho caiu ao chão.
Caim Campbell
Conto n°3:
Há três anos que ela sentia falta dele. O outro com quem dividia a casa, não dava nem bom dia. Não, ele não estava morto, apenas havia mudado.
Hoje
Tudo o que queria hoje era ter as mesmas certezas que eu tinha à alguns anos atrás.
O mundo é redondo, e gira, e nessa rotação nossas certezas e convicções caem por terra, algo que vc pensava ser pra sempre, se tornou breve e passageiro, aquilo que tinha colocado como prioridade em sua vida, perde o brilho em um simples piscar de olhos, pessoas vão e outras vem, sentimentos mudam, pessoas mudam, acordos são desfeitos, regras quebradas, limites ultrapassados.
Duro acreditar que nem sempre evoluímos, quando pensamos q sim, voltamos a estaca zero.
E Tudo isso vai gerando frustrações, uma atrás da outra, pois percebemos que a única certeza que podemos ter, é que nada será igual amanhã e muito menos para todo o sempre.
Tava linda em... sempre !
Pensei presente.
Fiquei ausente durante dezesseis anos descentes.
To no começo de uma nova era, e era ela quem vai ser a mais bela.
Dentre elas a única, capaz de mudar o nunca.
Bateu forte nessa sua mente, mudando completamente.
Dando início ao presente, presente futuro, sente-se que Lua destaca-se.
Onde luz lumina as almas !
A gente aprende com os anos
Nem tudo sai como esperado
Meus planos são não fazer planos
Contanto que tenha você do meu lado
Você foi meu primeiro amor de anos atrás
Hoje, de fato, não é mais
Se transformou numa saudade boa
E guardei numa gaveta do meu coração
E a verdade é que ao longo dos anos eu tive vários aprendizados. Aprendizados diversos aos quais a vida foi professora. Um dos maiores aprendizado, um dos maiores desafios foi entender que eu não sou auto suficiente, foi entender que sempre somos dependentes de algo ou de alguém.
É difícil lidar e tratar seus defeitos, é difícil desconstruir, é difícil quando você percebe que seu pior inimigo é você mesmo.
Ao mesmo tempo, é prazeroso olhar para trás e ver o quanto você mudou, o quanto aprendeu, o quanto cresceu e ter a consciência que você é capaz de mudar.. não por alguém, não por outrem mas por si só.
Sigo aprendendo com a vida a todo momento, a todo instante e aos poucos, as coisas aqui dentro vão mudando.
É estranho quando se tem que viver algo que você não quer mas, mais estranho ainda é viver esse algo e ele te completar, te realizar, te trazer felicidade.
Vivo em constante aprendizado e mesmo com as duras lições da vida eu sigo sorrindo. Não reclamo a todo momento dos dissabores pois entendi que a felicidade da vida está na capacidade de surfar, de dançar no ritmo dessas notas capazes de te jogar ao chão.
Infelizmente o amor próprio não é um remédio que se toma e cura anos de autodestruição...
É um trabalho árduo e demorado que precisamos buscar todos os dias...
Mas quando conquistado é libertador!
Nós passamos 20 anos na escola.
Um lugar que não nos prepara para o futuro, sendo que a escola não nos constrói corretamente, como se memorizar formulas já prontas ou decorar outras coisas fúteis fossem realmente importantes.
E sendo que a escola nunca nos prepara para tentarmos fazer alguma diferença nesse mundo, para assim criarmos cada vez mais um mundo mais evoluido, isso que dizer que a escola é o exato oposto do que deveria ser.
Pois invés de ser algo que te desenvolve e te prepara de verdade, a escola é o tipo de coisa que destrói a humanidade.
Seriam só minutos, que transformaram-se em horas
Foram dias, que arrastaram-se por meses, anos
Havia algo que a minh'alma pressentia
O Tempo ressentido com o destino, cheio de desenganos
Onde um verbo mal conjugado, nos hiatos dos meus porquês
Alimentaram os monstros que nasceram dos meus medos
#Pressentimento
O Beijo perto do lago
Eu te via passar e pensava:
De onde será que ela vem?
Quantos anos será que tem?
Ao te ver meu corpo arrepiava.
Cinco anos depois nos falamos.
Mas eu nem sabia que era você:
A mulher que eu adorava ver
Que um dia sonhei em nos encontrarmos.
Lá estávamos nós conversando.
Quando ia dizer você disse,
Que há tempos andava me observando.
Um café na padaria
O Beijo perto do lago
Assim tudo começaria. ..
Completando hoje 61 anos de idade.
Faço essa breve reflexão, num ensaio poético do momento que vivemos:
As horas e os dias passam, o tempo insiste em continuar
E esses últimos dias passam, como se fosse um filme
A irreversilibilidade do tempo, que calcula o incalculável
Vai passar, vai ficar
A ausência de trocas de afeto
Criando a força do uso das palavras
Da arte
Da poesia
Da fotografia
E da empatia
O cheiro do álcool que exala no ar
O movimento desconexo do corpo
A fragilidade da vida
A inocência e a impiedade
A luz do silêncio
O barulho do mar
O calor do dia, desse dia
O renascer da simplicidade
O nascer do sol
A presença do Criador
A fugacidade da alegria
E a felicidade espontânea.
Paulo Maramutá.
Manhã de 18 de abril 2020.
Décimo nono Aniversário do nosso FILHO…
Faz hoje, dezanove anos Amigos;
Que A minha AMADA, outro FILHO a mim deu;
De um CASALINHO, que DELA nasceu;
Que sortudo eu tão sou, por TAIS Queridos!
Por isso, hoje estou a cá tão festejar;
Mais UM nascer da vida em nós havido;
Tão tido, Neste FILHINHO querido;
Que com vida, a nós resolveu, brindar!
Que sortudo eu tão sou, com tais FILHINHOS;
Que um dia, cá fizemos com prazer;
Por nunca a minha Amada, eu importunar!...
Daí, eu tão saber que SÃO CARINHOS;
Que um dia, ambos cá quisemos fazer;
Em de ambos, desejos de acasalar.
Por bem saber, [devido a o macho ser] que a mim sempre coube, EVITAR nela: o desprazer, com prazer;
Ilusão
Por anos busquei pelo teu sim
mas ecoou em meus ouvidos o silêncio,
sinônimo do não, do talvez, ou quem sabe algum dia
esperei tua mão bater à porta
do meu coração
sonhei com o teu sorriso largo, alegrando minh'alma
tua boca me pedindo pra ficar
jurando nunca mais deixar teus olhas sumir do meus
mas foi imaginação nas esquinas escuras da ilusão
onde ouvi tuas juras imaginárias, e teu nefasto adeus.
Algo assim como filme catástrofe dos anos 80
quando surgiam as evidências dos
acontecimentos ruins
sempre tinha o inconsequente que se posicionava contrário as atitudes que poderiam evitar a tragédia anunciada
aqui, na vida real
o inconsequente é presidente
Eu tinha medo de ir para a escola quando tinha uns 8 anos. Medo é a palavra mesmo e hoje eu nomeio o sentimento que já foi chamado de frescura e preguiça. Era medo. Na época eu estudava no Ramão, lá em Guará e apanhava de alguns meninos mais velhos mas meus pais estavam passando por um divórcio difícil e eu não queria preocupar ninguém, então ia com medo mesmo, c’est la vie, eu diria hoje, e levava meu corpo fraco cotidianamente para a roleta russa de apanhar ou não.
Nessa escola havia a melhor professora do mundo: Tia Helenice. Ela era uma mulher rica para os meus padrões de consumo da época, toda arrumada, com uma jaqueta de couro e o cabelo cortado baixo é uma doçura que não é típica dessa classe e tampouco daquele lugar. Por um motivo que eu desconheço, a tia Helenice foi com a minha cara, me tirou da carteira do fundo, me incentivou em todos os aspectos e eu fui - dentro de um ano- quase uma experiência de angicos, me tronando um dos melhores alunos da sala.
Naquele ano aprendi a ler decentemente, comecei a prestar atenção nas aulas, aprendi até matemática. Foi transformador. E hoje, passados mais de vinte anos, o cabelinho cortado e pintado da minha professora ainda está vivo na minha memória e eu entendo que ser professor é o que ela fez por mim e que é por causa dela que eu sou professor hoje. Através de uma professora de uma escola pública de bairro pobre eu fui transformado.
Nunca mais vi a minha querida professora. Não sei nem se está viva, mas para mim, ela representa muito mais do que qualquer professor com phd que conheci ao longo da minha vida.

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