Poema 18 anos

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Poema consternado

Neste poema triste
A esperança chora
A inspiração insiste
As rimas em metáfora
Ora fé, ora incerteza
O prazer quer ir embora
Deixando só fraqueza
Nas velhas rimas afora
Onde se quer lindeza
Onde se quer aurora
E eu, nesta correnteza
Consternado, sou fiel
Então, aqui escrevi tristeza
E delas faço barco de papel!

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

Poema para um bom dia

Amanheça radiante como o sol
Cante como os pássaros no alvorecer
Saia de seu caracol
Abra a janela do viver
Sorria, irradie felicidade
A vida é para valer
Agradeça esta oportunidade
Só quem quer terá o saber
Terá serenidade.... Harmonia...
Bom dia!

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

...Tal como o suspiro carece da atmosfera
A lágrima necessitar da emoção
Em cada poema há quimera
Em cada quimera oblação...

Inserida por LucianoSpagnol

Poema sonoro


(DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI)

Um sentimento de DÓ
Quando o amor da RÉ
Na alma MI faz vibrar
São notas que FÁ
O poema ficar SOL
Na vida em sinfonia...
Se a paixão se perde LÁ.
SIlencia...

Inserida por LucianoSpagnol

Poema ateu

Escondido no breu
Da madrugada
No fundo do meu eu
O corpo cala
Dormente acende o seu
Espírito, na lembrança que fala
Que um dia sofreu
Sofre, e ainda a nostalgia embala
Na noite, de um poema ateu
Que disfarça, clandestino
A saudade que um dia valeu
E hoje apenas brado peregrino

Inserida por LucianoSpagnol

Quando estiveres lendo este poema
Na rima o meu doce amor pressinta
Composto de apaixonado teorema
Não fale nada. Leia. Somente sinta

Inserida por LucianoSpagnol

O cerrado
Mais antigo que as eras
Ficou todo enrugado
O chão de quimeras
Um poema encantado

Inserida por LucianoSpagnol

ABACAXI

Espinhada coroa
Casca grossa, fonte tupi
De versos tão atoa
Um poema, um abacaxi!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

O POEMA

A obra de um poema é tal a imaginação
Evolam do agridoce de um pensamento
Em disperso vapor, e cintilante explosão
De palavras e quimeras, em um evento

Vidas que saem da vida, em universos
Pó de uma idéia, ao torvelim do vento
Içadas do porão da alma, ali imersos
Grifadas no tempo num só momento

Inventa, tenta, o certo e o imperfeito
Reinventa: fala e cala, o sim e o não
Emaranhadas dentro de um cântico

Mas o verso certeiro este sai feito
Do peito... em salmos do coração
Imortal: em testemunho semântico!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, 20 de outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Uma rosa é uma rosa,
de uma beleza caprichosa...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
do poema "Uma Rosa"

Inserida por LucianoSpagnol

⁠QUAL É O PROBLEMA?
(Poema baseado em Curso – Seminário do Colégio...)
(Autoria: Otávio Bernardes)
Qual é o problema?!
... Existe, realmente, uma crise
na Educação Brasileira!
Eu não sei, você não sabe,
a Escola não sabe, ninguém sabe...!
O que é preciso mudar na Escola?
O que é preciso mudar na sala de aula?
... Eu não acho nada?!
Não existe mágica na Educação!
Todos nós estamos no mesmo barco...
A Escola está bem organizada?
Quem são os meus alunos?
Você já parou para pensar nisso?
Aliás, o incêndio é grande... inquietante...
Desnorteante... desenfreado..
... Qual é o problema?
A repetência começa no primeiro dia de aula!
A Escola se envolve com tudo,
até mesmo com a “educação”...!
Professor (educador) tem que ter metas!
Professor tem que dar testemunho...
Todo dia é dia de escrever...
Quem não escreve não aprende a pensar!
O aluno precisa aprender a pensar,
a construir conhecimentos...
Veja, as melhores experiências didáticas
não estão em livros!
A minha, a sua ideia têm que se transformar
em projetos..!
E olhe que nós somos o país...
que mais expede diplomas!...
Lembre-se de que a vida não é binária...
ela tem nuances! Muitas nuances!
A vida, pobre vida de inversão de valores...
E eu pergunto: - Afinal, qual é o problema?!

Inserida por OtavioBernardes

Poema perfumado

O meu poetar anda na ilusão
Mesmo assim, ele vai além
Sofrência? Não. Por onde for
Nas rimas do seu amor
És poesia, senso, refém!

Não o tenho pra mais ninguém (só você)
Tentaram detê-lo na saudade
Mas abri-lhe a porta do bem
Na trova solitária, humildade
Porém, nas tuas linhas, sonhos
E aquela romântica vontade
Me fez ter temores medonhos
De um amor com felicidade....

Ai! a lembrança! - dor doída
Ai! Tu! - memória prazerosa

Que acalma a alma sofrida
E perfuma a vida com rosa! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/04/2020 – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠poema de finados

hoje é dia de finados
de estar no cemitério
de pesares anexados
e de um olhar etéreo

hoje é dia de finados
de tributo, de oração
de prantos sufocados
apertura no coração

hoje é dia de finados
da tristura que brade
dos viveres passados
hoje é dia de saudade...

... é dia de finados!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/11/2020, Araguari, MG
Finados

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Poema pra tempos de pandemia

A pandemia distanciou a quantia:
- de abraço, de estar ao lado
e nesta clausura fria
então, fizemos do fado compassado
na solidão, silenciosa melodia
porém, tudo passa tudo é passado
e nesta desafinada romaria
falante ou calado
tenhamos paciência, fé e calmaria
olhar diferenciado
pois, logo mais teremos autonomia
e nova tendência no dia a dia...
A quarentena fez valer a pena
revimos a formula da alegria
e que a valia não é pequena
quando a alma é amor e poesia!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/12/2020, 08’37” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Uma rosa-vermelha
da doce cor encarnada
da paixão uma centelha
poema d’alma enamorada

O amor com uma rosa-vermelha dada,
não carece de mais nada.

Inserida por LucianoSpagnol

⁠poema do cantinho

sabe aquele cantinho, o lugar
um recanto, onde quando fatigado
a poesia possa nele criar
refastelar, todo ele almofadado
inspirado, de sonhos, letras, flores
cá para as bandas do cerrado
cheio de charme, de cores
os amores... verso alado
tão mansinho
simples, sofisticado
emocionante e, com carinho...
na imaginação imaculado
apenas um cantinho

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/04/2020, 10’25" - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠DOR DE AMOR

Ao pesar, o poema meu, pela solta saudade
do vosso encontro, onde o querer palpita
por vosso olhar extasiante, beleza infinita
triste afeto distante, de uma vil crueldade

É que, ai de mim! Aperto que no mal brade
me arde, sai exaltado, vai louco, em grita
sentidos vagos em sensações tão eremita
haurindo em mim a sorte duma felicidade

Eu choro, e choro... e sofro, tanto, tanto
no entanto cada gemido de dor é pranto
e cada pranto um gemido em canto e dor

O suspiro dado é desilusão e não apenas
o penar amargurado, são fados e penas
de um poeta em sua sofrência de amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 de maio, 2021, 05’44” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠eu poeto
ele poema

poesia sem ledor:
é verso sem gema
é poeta sem amor.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Inserida por LucianoSpagnol

⁠...PAI

Se eu pudesse escrever um poema
Duma história, nossa, verso a verso
Na melhor inspiração no melhor tema
De um pai reto, sério, bravo, diverso
No seu jeito amoroso, coração bondoso

Nestas singelas estrofes... pois, nada seria
Tão completo... grato, e tão mais generoso
Que tua proteção, pouco é a minha poesia
Pra te reverenciar e, tão valeroso!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08/08/2021, 05’50” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Amar: fechei os olhos para te escrever
um poema de amor, e, assim, te dizer:
- que te amo! em cada estrofe a suceder
um suspiro, um afago, sussurros a valer
cada noite, versos de amor no alvorecer
em palavras falantes, onde amor haverá
pois, quando se mora no outro no viver
se vive no outro e de amor proverá....

Amor, é quando a gente quer aprender!
Amar: faz saber que tudo de bom será!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30/08/2021, 15’29’ - Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol