Poema 18 anos

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Cada poema é um grito que eu dou em silencio
Ah, se não fossem eles, como seria sentir?
E se escrever não fosse a maior razão de viver, eu preferia nem existir

Inserida por marcuspatrick

Hoje posso gritar, ate um poema declamar
Pois meu amor conseguir encontrar
Única coisa posso fazer e te amar

Inserida por Nathy007

Meu Poema...

Meu poema é poder lhe ver todos os dias...
Meu poema é receber seu Bom Dia...
Meu poema é escutar sua voz linda ao telefone...
Meu poema é ver seu sorriso tímido...
Meu poema é olhar nos seus olhos...
Meu poema é Sentir o seu beijo...
Meu poema é me perder nos seus braços...
Meu poema é me encontrar com você, em um dia de chuva...
Meu poema é poder sonhar os seus sonhos...
Meu poema é acordar do seu lado...
Meu poema é ver meu sonho realizado, de fazer esse poema se torna realidade e te fazer feliz todos os dias porque o meu poema é você <3

Inserida por MileneJornalista

O Poema e o Leitor

O poema nunca é só.
Sempre tem um outro
Que também sozinho
Acaba encontrando-o
E com ele ficando a sós.

Inserida por VanessaCarvalhoo

O poema é solidão

O poema, materialidade
dum momento
solidão.
Doce, amargo, sozinho
junto
ou não.

Materializando o poema
tal sentimento
condição?
Poema
seu sinônimo
solidão.

Inserida por lucian1989

Poema da parede branca dos futuros filhos

Risco e rabisco,
desenhar palavras
comendo misto,
não se preocupar
em rimar com fisco.

Inserida por lucian1989

A Parte Única do Poema

Quem é o homem
que se esconde na rima, estrofe
no ritmo
ou num poema?

Foge do amor
da mulher amada
dum problema
da vida?

Ou o amor
a mulher amada
um problema, a vida
refugia-se no poeta?

Este homem,
ninguém saberá
se não lê-lo
como parte do poema.

Inserida por lucian1989

As vezes do poema

Às vezes é uma insônia,
às vezes é uma dor,
às vezes é uma alegria.
Às vezes é um acaso,
às vezes é um propósito,
às vezes um cotidiano,
às vezes um inesperado.
Às vezes é uma mulher,
às vezes um passarinho
às vezes um terremoto.
Às vezes é um vento...

e o que é sempre
é o poema que chega.

Inserida por lucian1989

Teu poema

Procurando teu poema,
madrugada a dentro - manhã chegou.
Os teus traços, o teu encanto
nenhum deles revelou.

Prostra-se a manhã
e não exito em te escrever.
Fosse eu poeta fino,
já diria
- vai menino
e te entregaria este fazer.

Teu poema eu fiz agora,
bem parece com você:
texto único, obra ímpar,
versos próprios em belas rimas
que em poetas ou meninas
eu jamais me pus a ler.

Inserida por lucian1989

Ler-te

Se um dia,
chegar a revelar-te tal poema,
lerás:
que a lua é laranja
e a praia é pra dois,
que o queixo tem furo
e os olhos externos redondos,
que os lábios são alças
e as mãos soberbas,
que as pernas são longas
e os dedos famintos,
que os cabelos são náilons
e o cheiro é de rosa,
que o mundo começa com Jota,
de Júlia e juntos.

Nada de novidade!

Mas lerás o que meus olhos já lhe ensinam:
admirar o profundo tal poema
em pessoa.

Inserida por lucian1989

De repente, amor e poema

Preocupa-me o fato de não vir um poema.
Daqueles poema concretos - vindo da mente pro papel.

Ouso-me fazer o inverso:
papel para poema ser escrito na mente.

Coço a barba, faço força, olho a hora,
bato caneta no queixo.

Esperançosamente, fico quieto
e me vem uns dizeres ao fundo...

E este é o poema que me veio de repente.
Feito você, meu doce poema,
que me faz sentir o leve peso destes versos
e me veio
de presente.

Inserida por lucian1989

Eu te transformei nesse poema e nas lembranças dentro de mim, uns silêncios profundos me julgaram pelo que não fiz;
Não deu para perceber que desonraram meu nome mesmo não sabendo pelo palpite na sua mão;
Eu sei que me invejam pelas verdades que declaro e que não dá para saber de onde tiro tanta sinceridade para desmontar negatividade alheia;

Inserida por JULIOAUKAY

Um poema pra dois na proporção pequena.
A justa medida cabível como uma xicara de arroz.

Neutra perda de momentos e sonhos mergulhados:
- gratidão dos alcançados pela graça recebida à seu tempo.

É até inconcebível! de tão invisível ser...
E por ser tão pequeno feito grão de arroz sensível
a medida é bem cabível pra quem escreveu ou ler.

Inserida por LupusBlanck

Poema à musa

A literatura ela nos faz perceber, o quão grande podemos ser, a literatura nos leva além, a literatura vai além, e desta, eu me tornei um mero refém, a literatura nos mostra que a vida é beleza, a vida é pureza, e com literatura se faz um bela aventura. E se amanhã não houver literatura, eu invento uma outra loucura que torne-me capaz de novamente sonhar, que me permita fascinar e que assim eu prossiga a "literar". E se no meu outro universo, nada disso existir, vocês me ouvirão dizer que sobrevivi, que sobrevivi e sobrevivo, e assim prossigo, porque tenho em mim o espírito poeta, que me encarna, que me domina, me alucina, fazendo assim a minha sina, a minha rima

Inserida por leeeosantana

Poema de Ressaca

Uma lindérrima rapariga
passou adiante,

com uma saia enegrecida
criatura bem laminada.

Criança celebérrima,
alfinetou cada retina.

Quantas vozes em uma só,
desnorteou qualquer sentimento

Atrevi em pegar sua mão
ouvidos macios de doces

palavras firmes não hesitei
ela exalava almas-flores.

Fluídos de desejo pelo todo
no meio a distância

um toque aproximado
calma filho, calma, há tempo.

pele-veludo
rosto, brilho repentino

cabelo espesso e taludo
vaga e remota lembrança

Sede por envolvê-la
em meus magros braços

feminina de sá
corpo bem buliço

remexia à sambá
aquele quadril postiço

Enlaçamos os dedos
carnes ferveram-se cruas

A disse:-Vamos para fora
vamos para a rua.

O mundo é grande,
cabe nossa dádiva

da noite deliberante
e total instigante

pois éramos amantes pós-festa
e proferi-a versos romanescos

(atitude esmiuçada)
copiados do tempo parado

bem ali, naquele lugar
os ponteiros congelaram

me revirava de ponta cabeça
vi o mundo do avesso

aliás, nem mundo eu vi,
ouvi muito menos, sentir quem sabe.

Levá-la-ei ao todo
nos murmúrios do amor

despedir-me bem chocho
embalsamado na terra

Compeliu a saudade acometida
refutei-a com poesia

afim de evitar um desconsolo
esquecer à minha pessoa

em pronome de tratamento
direcionado pelo palpitar lírico

Dulcíssimo foi seus contornos,
inundam minhas reminiscências

trago-te ao pé seu jeito idôneo
sem resignação

por despertar a pureza
onde paira maledicência.

Inserida por LexMor

Poema do Imperialismo

Meus companheiros da esquerda
me questionariam se eu
escrevesse que o meu amigo
Ricky vai a América – e não aos EUA.

Com o perdão da palavra, o meu amigo
Ricky vai a América.

Pois me despeço do meu amigo, que vai a América
da mesma forma que despediram-se
as mulheres dos soldados americanos que foram ao Vietnã;
me despeço do meu amigo, que vai a América
da mesma forma que despediram-se
Fidel e Che na Cuba socialista.

Ricky vai a América
e não há ideologia que cure
o imperialismo da dor de sua falta.

Inserida por lucian1989

Gol nos acréscimos é como no ultimo verso
Uma rima que comove o displicente leitor de um poema saltimbanco
que fingia sé ter versos brancos!

Inserida por rannikellygoncalves

Campina, Grande Campina
Teu brilho é o meu tema
Você sempre nos fascina
És motivo de poema
Desde o tempo dos tropeiros
Dás guarida aos brasileiros
Na Serra da Borborema.

(Homenagem ao aniversário de Campina Grande - PB em 11/10/2012)

Inserida por RosanRangel

Dilema
Vou falar num poema;
Que veio ser meu problema;
Uma dor num dilema;
Uma razão num fonema;
Um concluir numa cena!

Pontos, nas vírgulas cansadas;
Reticências, pra não precisar discutir;
Exclamar, por um ‘Ai’ da amada;
Perguntando, mil vezes pra não sucumbir!

Dar voltas, pra saber o que não tem respostas;
Inventar um ‘senão’, pra “pescar” um talvez;
Reconhecer em parênteses e por linhas tortas;
Só pra tê-la de novo, a confessar o que ele não fez!

Enfatizar o que disse depois, ou como ela quiser;
Reforçando desculpas, dizendo ser pela última vez;
Não cansar em mostrar sua retidão, sua fé;
Já nem sei se: pela 2ª ou 3ª..., afirmar o que ele não fez!

Isso cansa deveras! Provar inocência;
Se confessar um delito provado, já é complicado,
Imaginem então afirmar que não teve ciência;

Que não disse, nem fez, nada, nada de errado!
Como cartada final a comprovar licitudes;
Arrumar evidências com palavras confiáveis e sinceras;
A dar sua razão na versão e na correlata atitude;
Mostrando sua inocência pelo mal, que outro a fizera!

Depois deste sofrer a versejar feito louco;
A lição que aprendi, vai ficar como exemplo gravado;
Para os que vierem a passar pelo mesmo sufoco;
Lutarem sem desistir até chegar num culpado!

Se bem no fim conseguir, esclarecer esta história difusa;
Vou ficar mais tranqüilo, por resolver este triste dilema;
Caso ainda se mostre desconfiada, indecisa e confusa;
Ao menos me deu argumentos pra criar, este Metapoema.

Inserida por marcos_vinicio_dias

Trovando

Meu poema não soa triste,
não sou poeta triste, não !
apenas retrato o que existe
pelas plagas deste mundão

Inserida por neusamarilda