Poema 18 anos
Fiquei inspirado na prova do Caio e até escrevi um poema.
Direitos autorais MEUS. É feio plagiar.
Tempestade
CABRUUUUM!!!
Durante a tormenta, ergue-se uma fera,
Um fenômeno com a fúria de um animal.
Uma criatura ligeira e potente sem igual,
Que vive berrando em nossa atmosfera.
CABRUUUUM!!!
CABRUUUUM!!!
Um Barulhão!
Um Vozeirão!
Um Valentão!
Você vê seu instantâneo e efêmero brilho cheio de esplendor,
Mas, depois escuta seu rugido atormentador.
CABRUUUUM!!!
CABRUUUUM!!!
Um Barulhão.
E quando você pensar que a tempestade irá se acalmar,
E que a luz do Sol ,novamente, na Terra brilharia,
Para sua desesperada alma se tranquilizar,
E sentir mais uma vez alegria...
CABRUUUUM!!!!
CABRUUUUM!!!
Um Barulhão!
Um Vozeirão!
Um Valentão!
Tudo “ÃO”!!!
Então, pergunto a ele:
“Poxa, Senhor Trovão, por que o senhor não vai embora?
Por que não volta outra hora?
Quero ver a luz do dia,
E sentir mais uma vez alegria!”
“NÃO!!!” Ele me responde.
“SOU A DESTRUIÇÃO!!!!
SOU A ANIQUILAÇÃO!
A DEVASTAÇÃO!!!
A MALDIÇÃO!!!
NÃO QUERO NÃO!!!!!!”
CABRUUUUM!!!
Poema ao Imigrante.
Muita fome e desemprego nos assola.
Nossa pátria está por acabar.
Malas,sonhos,esperança vamos embora.
A Primeira Guerra a iniciar.
Rapidamente a maioria deseja imigrar.
Deixando sofrimento e dificuldades.
O desejo é de não mais voltar.
Viagem longa,epidemia e alegria.
Frio na barriga, medo do desconhecido.
Terra a vista, sorriso nos rostos euforia.
Vida nova alívio, lugares divinos.
Promessa,trabalho e engano.
Trabalho no campo, e onde quer que estejamos.
Belas cidades começamos a construir.
Bravos guerreiros determinados vieram a surgir,
quando a adversidade passou a perseguir.
Hoje temos orgulho de sermos seus descendentes.
Imigrantes vocês foram valentes...
Registramos nosso carinho e amor.
E agradecemos quem os guiou, nosso Senhor.
Alma minha,
minha alma,
alma gêmea...
à ti canto um poema,
vem ,me encanta, não desencanta.
donde estas?onde está?
procuro por ti,louco a penar
quero a ti beijar
como se beijasse a mim
vem que esta espera tem que ter fim...
e por fim...
unir-se a mim
e vivermos o nosso grande amor sem fim!
Edyanna
Talvez ainda não haja anzóis
para pescar sonhos ! ...
Távola de Estrelas - Poema "Fisherman´s Blues"
ABISMO DE PENSAR
Caindo do abismo
Me vejo a sorrir
Escrevendo este poema
Me vejo a rir
Cair
Me faz pensar
Pensar nas coisas que já fiz
Faz pensar em você o quanto te fiz feliz
Caí?
Não sei
Machuquei?
Talvez
Te amei?
Muito, e sempre vou amar e chorar pelas coisas que fiz a você
POEMA TRISTE. (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Ondas em rochedos.
Canção do mar.
Brisa no rosto a acariciar.
Por que de todo peso.
A leveza ao avistar.
O mar, o céu, um beijo.
E o horizonte o encontrar.
Expirar, botar pra fora.
Deixar o ar sustentar.
Repentino vento sopra.
E os problemas a dissipar.
Num vai e vem incessante.
Uma onda grande a formar.
Forte, bate no rochedo.
Formando gotas no ar.
Só pra me banhar.
Pra me lavar.
E a natureza me curando.
Sabendo o meu necessitar.
As pedras sem arestas que avisto.
Polidas pelo oceano num confrontar.
Eram pontiagudas, com cantos vivos.
Mas se sucumbiram e vivem a se moldar.
Pela persistência do mar, a força do mar
No meu observar.
Eu na pedra sozinho.
E os sinais da paisagem a me ensinar.
POEMA NEGRO
Sob a mangueira imaginei minha infância
Como se tivesse sido só um feriado
E as latas que eu catei,
Estão lá no meu quintal,
As pipas que eu soltei estão presas no varal,
Os piões que eu rodei foram até Portugal,
Minhas ex- namoradas estão de dietas,
Nem açúcar e nem sal,
Minha vida segue bem ou mal,
Neste feriado fui soldado e desertei,
Fui poeta e fugi da musa,
Agora colho mangas, comendo pitangas,
Encantado com o campo de alfazemas,
Pensando no poema para a minha vida,
Para o meu feriado.mas amanhã é dia de branco
.Tem engenho, tem tronco tem canavial...
VERSOS DE OBITUÁRIO
Nos versos de um poema
Que não nasceu
Um obituário se faz
Pra morrer outras vezes
Se viver a morte
Num verso controverso
Num pensar disperso
Nos versos feito a corte
Já morri muitas vezes
Parece até controverso
Que não sei dizer
Foi a morte o derradeiro verso
Foi a morte o primeiro verso...
POEMA DE PANELA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Ter amor com que teça os meus versos diários
e meus versos diários pra fazer amor,
bom humor pra chorar sem perder o sorriso
que pertence aos meus olhos, apesar da vida...
Igualmente um motor, combustível nos temas
dos quais faço poemas pra poder viver,
como quero aplicar meus poemas nas pedras
das colunas e o piso da casa em que moro...
Apesar da ilusão de qual sempre disponho
ao compor cada sonho sem cair do mundo,
pulo fundo pra fora do lugar-comum...
Cada dia revela que o chão é meu céu;
quero letras cremosas pra passar no pão;
canjiquinha; feijão; torresmo com poesia...
Chora a alma, de tal forma
que alguns minutos,
passam a durar uma eternidade.
do meu poema - Outra estrada
Não me solte,
não me deixe voar,
me segure forte,
faz de conta
que sou tua sorte.
do meu poema - Sonhar
"Com texto"
Eu.
Você.
Nós dois.
Cadê?
Sonho.
Lágrima.
Poema.
Página.
Dia.
Noite.
Alma.
Açoite.
Café.
Chá.
Cama.
Sofá.
Luz.
Sol.
Coberta.
Lençol.
Mar.
Rio.
Quente.
Frio.
Sorrisos.
Abraços.
Pés.
Descalços.
Música.
Arte.
Cinema.
Marte.
Mente.
Confusa.
Legião.
Cazuza.
Cigarro.
Isqueiro.
Ultimo.
Primeiro.
Diferente.
Igual.
Começo.
Final.
E nessas madrugadas
Que tento te escrever o poema mais bonito
Que chegue perto
Do extremo que eu sinto
Para lhe mostrar
As intenções de um olhar
Planos de um futuro bonito
Vontade de te amar
Por todo o infinito
Que não se compara ao teu sorriso
Mas repito
Cada verso que te segue
Cada dia meu, aflito
Cada sonho me persegue
Do teu lado que eu vejo
Todo dia tu consegue
Despertar mais meu desejo
De te dar um beijo
Sentir-me completo, inteiro
Te anseio, minha linda
No meu texto, és bem lida
Nas manhãs da minha vida
Tua presença é sentida
Nas noites mal dormidas
Nas nossas despedidas
Cada palavra me domina
Como essas:
Seja bem-vinda, vida!
Eu serei,
Se você, poesia for em mim.
Nesse dilema,
Eu sou poema
Que sempre termina com um sim.
No embalo do amor,
E seja onde for,
Entraremos na dança feito crianças.
E seremos um só coração,
Vivendo na sintonia da nossa paixão.
O MAIS BELO POEMA
Soou-me
Intrigante
Leve, devido ao
Êxito, fora
Narcisista
Comovente
Inesperado
Onisciente
Eu quero um mundo diferente
Eu quero um mundo diferente
Onde os homens sejam um poema e mulheres poesia
onde a fantasia não seja apenas uma fuga da realidade
quero amor, quero sentir saudades.
Eu quero um mundo inteiro, não pela metade
onde os sonhos impossíveis sejam verdade
e a verdade possa ser companheira da vida
alicerce para os pés e alimento da alma.
Quero palmeiras no meu jardim
quero sentir o cheiro das flores
rosas, tulipas margaridas
quero ter calma, quero paz
paciência e reflexão.
Eu quero um mundo, onde eu possa
pedir perdão e ser perdoado
sem demagogias e sem hipocrisias.
Eu quero um mundo diferente
para sentir que sou gente
decente, humano valente.
quero dividir o meu carinho
com aqueles que andam sozinhos.
Quero não ter pressa, aproveitar o tempo
não ter hora alguma, ser livre do momento
e seguir devagar em direção a sabedoria
que me espera lá na minha adulta idade.
Quero ter a certeza que todos têm pão na mesa
e água para beber, pura cristalina assim
como os corações serão se houver
consciência da morte como essência
para renovação.
Quero ser chão, quero ser mato
quero ser um dia ar e beijar
a brisa discretamente e ser semente.
POEMA MENDIGO
Estou cheio de ser poeta,
de sonhar com as estrelas,
estou cansado de me apaixonar
dez vezes por dia
e me desiludir quarenta,
estou cheio de ser poeta,
estou cheio de escorregar no arco Iris,
e mergulhar no buraco negro,
estou cheio de jardins
com abelhas venenosas
e acácias carnívoras
estou cheio de velhas palavras,
de doces rimas ,
do poema água com açúcar,
quero a verdade
de acordar as cinco da matina,
do imprensado do coletivo,
do odor de axilas expostas,
do martírio dos aproveitadores no metrô,
quero a verdade de mendigos sob viadutos
da epidemia de drogados,
quero ouvir a miséria vicejando,
as margens de alagados e palafitas,
quero sentir viciados definhando,
escravizados pelo poder da fumaça e do pó...
quero o meu poema chorando e gritando,
um poema bem inconveniente,
que consiga incomodar
essas assembléias dolentes ,
quero um poema que cheire mal,
que se vista mal ,
um poema mendigo
com a podridão das nossas realidades...
Me vi no poema retratada
Falando a minha voz
Dizendo a minha dor
descrevendo minha imagem.
Repartindo meu clamor.
22/01/14
Abraço (Poema ABC)
Q uisera eu ter-te por alguma hora
R eedificaria todo meu ser.
S ão dos teus braços que mais sinto falta.
T abernáculo do mais puro prazer
É na solidão que a vida mostra a magia de um simples ato, como de um abraço.
Enide Santos 23/01/14
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