Poema 18 anos
PELOS PALCOS DA VIDA
(POEMA CANÇÃO)
Sou do mundo, sou da lida
Cantando o amor pelos palcos da vida.
Sou uma breve história,
Desconcertante memória,
Sinopse sem script, script sem nenhum roteiro
Ao longo de longos anos, cantando para o mundo inteiro.
Sou primavera sem flores,
Sou romance sem amores,
Sou verbo sem provérbio,
No palco da imaginação.
Sou os quatro elementos, sou magia e sedução!
Se o céu é o limite, sou anjo decadente
Mas trago comigo sempre a paz e o amor em mente.
Sou simples e primitivo, composto e derivado
Presente, pretérito, futuro, adjetivo, sujeito e predicado
Ao longo de longos anos cantando para o mundo inteiro
Sou a lágrima da tristeza,
Sou o sorriso da beleza,
A sombra inquieta da saudade,
Sou o algoz da maldade
Pelos palcos da vida
Sou amor sem vaidade
Ao longo de longos anos cantando para o mundo inteiro.
Pelos palcos da vida cantando para o mundo inteiro!
MADRIGAIS
(POEMA CANÇÃO)
Tudo aqui lembra você
Mesmo quando a cidade
Me sufoca de saudade
Bem dentro de mim...
Toda cidade é você!
Até a brisa do mar
Que soprava sem parar
Aquecendo nossos corpos
Acordando o prazer
Em mim toda cidade é você!
Eu te tocava como quem toca uma arpa
Eu te queria como a noite quer o dia!
Corpos trêmulos de amor
Na suave brisa da manhã!
Quando era noite...
Tinha você como um açoite
Corpos, canções, recitais
Despertávamos mais um dia...
Pois, sabíamos que outros dias...
Eram noites em madrigais!
MURO DAS ILUSÕES
(POEMA CANÇÃO)
No muro das ilusões
Pintei minha arte mais bela
Você que aparece nela
Fascínio de bela pintura
Retocada por minhas mãos
Sob olhar de contemplação!
Nos jardins da estrada
Não preciso de roupa engomada
Apenas de uma flor de encanta!
Na manhã da aurora boreal
Preciso encontrar seu sorriso
Por mais longe que ele possa estar
Minha roupa de puro linho
Serve apenas de burburinho
Pra quem me ver passar!
No mar de amor, onde tudo começou
Escrevi na areia fina
Nosso poema predileto
Que reinventa nossas vidas
Mas, o que eu quero mesmo
É você aqui, bem perto
E apenas de uma flor encantada!
PASSAGEIRO DO SILÊNCIO
(Poema canção)
Sou passageiro do silêncio
Nas noites, nas chuvas, nos ventos
Na solitária estrada do sentimento
No caminho incerto do deserto
Na vida meu maior contratempo
É a não previsão do tempo!
Na morte, meu maior tormento
É a frieza do isolamento!
Trago a pressa de lugar nenhum
Dos mistérios, dos medos, dos segredos
Embora, conheça o refúgio de cada um
dos amores, das paixões, dos guetos!
Se me calo ao raiar de um novo dia
À noite o meu mundo silencia
Se me agito na tempestade
O fogo abranda a minha iniquidade!
Por isso mesmo e muito mais
Não me acho guru, mas me acho capaz
O homem pode até morrer de susto
Mas por covardia, diz o ditado, jamais!
TERRA
(Poema canção)
Na terra que o homem trabalha
Arregaça as mangas, ara.
Adubando com afinco seu sustento
Com honra criando seu rebento
Homem simples, terra santa
De tão prometida fica esquecida.
Terra mãe, terra vida
Terra que amo, terra querida!
Terras de tão pucos homens
Homens de tão poucas terras!
Deixar a terra é desertificar o coração
É não expurgar os males da plantação
Forçadamente deserdar amor e chão
E sem terra o homem não sobrevive
Nem o arroz, nem o milho, a cana e o feijão
Lavrar a terra com paixão
Brotar o fruto de cada chão
O olhar feliz que corre a gleba
Na doce terra do sertão
Terra que nos alimenta,
Terra que nossa essência
Na terra que o homem trabalha...
Arregaça as mangas, ara!
Poeta em desalinho
Ao escrever um poema o poeta projeta sonhos
Declara amor a sua amada e sentimentos pela vida
Descreve paixões ardentes com finais tristonhos
Revelando momentos lânguidos das partes envolvidas
Externa tudo o que uma pobre alma deseja
Quando se encontra na mais profunda tristeza
Ou está feliz em ter encontrado a sua amada
Esbanjando toda alegria que o mesmo almeja
O poeta não usa vulgaridade em seus temas
É muito sensível e fiel aos seus sentimentos
Tem prazer em externá-los como um lema
O amor de um poeta é descrito entre as linhas
Mas quando entra em sua crise existencial
Torna-se uma pobre alma em desalinho na vida
UM DIA... HEI DE ESCREVER
Um dia... hei de escrever
O mais lindo dos poemas!
De um poema que fale
O que canta meu coração.
De um poema escrito
Com suavidade, esplendor
E que do fundo de minh'alma
Narre todas as prerrogativas
Necessárias, clementes
Para que seja endereçada
Àquela que a cada dia
Conquista mais o meu amor!
CADA PÉTALA
Cada pétala
Que desabrocha
Em flor no jardim
É como se fosse
Um lindo poema
Escrito nas nuvens
Dedicado a mim!
ACHO QUE ÀS VEZES
Acho que às vezes
Escuto sua voz
No meu ouvido sussurrar
Aquele poema canção
Que escrevi pra te dar.
Não sei se você lembra...
À época você adorou!
Nele, continha a mensagem
Mais linda que compus
Para expressar meu amor.
Coração apaixonado,
Pelo amor enfeitiçado
Não sabe o que é certo
Muito menos o que é errado!
Acho que era prenúncio do fim...
E assim, um dia desmoronou.
Tava cantada por um canto
Num ritmo de uma poesia
Onde a palavra amor
Deixava-se embalar
Em sonhos e fantasias.
Era mais que uma declaração:
Eram doze acordes na utopia
De um poeta sonhador!
ANTES DE VOCÊ ME ESQUECER
Antes de você me esquecer
Lembre-se de cada poema meu!
De cada palavra escrita, dita
Declamada do fundo da minh'alma.
Verás que meu amor está presente
Fragmentado em cada página
Em cada rima, em cada verso.
Em cada sonho, deixei escrito
Com a delicadeza sutil da vivalma
Todos os pensamentos, planos.
E nem por um momento disperso
Deixei transcrever amarguras
Lágimas, tristezas, desenganos!
Antes de você me esquecer
Deixa eu te pedir uma coisa:
Se um dia sentires saudades
Saiba que saudade arrebenta!
E toda vez que olhares pela janela
E sentindo minha presença...
Perceberás que meu olhar distante
Haverá de tocar teu coração
Como um sopro que se foi e se esvai
Sentido com o peso da tormenta!
Nasci poema.
Entre minha vida
Linha não é linha
Verso e poema
Porque nasci assim
Não procuro tristeza
Ah, mais se ela me acha
Me mata
Não procuro solidão mais se ela me encontra
Vamos uma madrugada no chão
Não procuro ser neutra
E não sou, não gosto de ser despercebida
Gosto de exageros , gosto de explodir
E ter intensidade
E sentir que o outro tem
Gosto de morrer em vida
E me sentir viva
Permito me sentir
Porque um poeta sem sentimento não existe
Gosto de ser notada
Gosto de ser reparada
Gosto de ser vista
Gosto de poesia
Sou feita poesia
Não consigo passar um dia sem fazê-la
Eu morro de amor
E amo estar vivendo
Gosto de expressar cada gota de sangue que sinto aqui dentro em verso
Gosto de universos
E eu sou mais um.
Nasci poema e não me faço igual
Odeio física , mais poesia é genial
Odeio matemática mais amo contar às vezes que te vi
Odeio história, mais amo a data que te conheci
Amo as datas
Porque nelas há tanta poesia
Amo as datas
Porque nelas há uma simpatia
Já tive depressao, e ela não se faz romântica
Salvei me dela graças a poesia
Nasci poema, morrerei assim
Plantando versos
E se eu morrer que me façam um jardim deles.
Nasci poema daquele que não se define de maneira alguma
Nasci poema como quem nasce de boa
Nasci poema como qualquer pessoa
Pesa dentro de mim
O poema que não escrevi
A carta de amor que não entreguei
Os livros que não li
A mágoa que não externei.
A comida que um dia rejeitei
A esperança que não esperei
Pelos pesares da vida!
Sobra dentro de mim
A inquietude de viver.
O drama que não encenei
A verdade que omiti
O beijo que não roubei.
A vontade que reprimi
O choro que não confessei
Pelos atos que cometi!
O QUE RESTARÁ DESTE POEMA?
O que restará deste poema
quando a boca silenciar?
Quando a mão trêmula
cansada, desnorteada
não conseguir o papel segurar
o que restará deste poema?
Ainda que haja vida além
que faça reviver, suscitar
como lê-lo sem se importar
com o próprio sentimento
se a escrita é triste, singular?
Como saber conciliar
vida, tempo, envelhecimento?
Quando a precisão do tempo
tomar de assalto o momento
e, percebendo-se a fragilidade
do corpo, d'alma, da mente
o que do poema permanecerá?
O silêncio do adeus?
a dor, a tristeza, a saudade?
Ou a última lembrança do desejo
incapaz de poder versejar?
Poema - Guardei só pra mim, só pra mim guardei
Pode parecer egoísmo
Ou pode parecer libertação
Guardei só pra mim
Só pra mim guardei
As noite vivas de loucuras
As manhãs que cedo me fizeram
Os sorrisos das coisas longe
Longe que me fez tão perto
Dentro de mim guardei
As doces lembranças
Que as fotos não registraram
Mas o momento Marcado
Que meu coração fotografou
Dentro de mim encontrei
Também amargas lembranças
Que as fotos não registraram
Mas o momento Marcado
Que meu coração fotografou
Autor: Douglas Almeida Vergilio
MEU TOLO CORAÇÃO..( POEMA )
Pobre desse meu coração.!!
Como pôde ser tão tolo., Tão ingênuo.,
Na sua inocência., Deixou se enganar por você., Viu nas sua mentiras.!! verdades
E nos teus enganos., Amor.!!
Quando na verdade.!! Suas palavra doces.,
No fundo., Destilavam veneno e malícia...
Muitas dores ocultas por trás de um olhar que parecia cheio de inocência., Mas que na verdade escondia por trás dele.,
Um coração frio e vazio de sentimentos reais...
E hoje estou aqui ferida na alma., juntando os pedaços desse tolo coração., Que por engano desenhou em você.!! Um alguém que na verdade nunca existiu.!! Mas só meu coração não viu.
(Autoria)
Daniela Kênia e Fernando Melo poemas..
Direitos autorais reservados.,13/09/2016.
E QUANDO O TEMPO... (POEMA)
E quando tempo
insofismavelmente
zombar de mim...
a ele, nada direi
apenas deixarei
que as cicatrizes
falem por si só
e ele sem pena nem dó
haverá de tripudiar-me
alegando que nada
quando criança reclamei
É certo! E por ser verdade
verdadeira, absoluta
mostrarei a ele que
em toda minha vida
durante o decorrer da labuta
a única coisa compensável
que fiz e sempre adorei
foi que amei, amei, amei!
MARIA, O DOM DO AMOR
(Poema musicado em homenagem a tia Geraldina Maria, mulher admirada e amada por todos)
Nesse sorriso feliz, contém o dom do amor, toda vida sempre quis viver pra ser do Redentor, Se és Maria em cada oração, se és Maria, Sagrado Coração. Uma dádiva de Deus, repleta de chagas de amor, uma vida toda dedicada as obras do Criador. Se és Maria em cada oração. Se és Maria, bendita entre as Marias. Maria, oh! virgem Maria, bendita sois entre as Marias. Se a cruz arrastada, pesa mais que a carregada, não temas jamais, Maria. Esse poço de bondade, tão frágil e tão forte, dos amigos de toda cidade, és sublime e enorme. Maria, oh! virgem Maria, bendita sois entre as Marias. Maria oh! virgem da paz, o teu sorriso não morrerá jamais
PROJETOS DE VIDA (POEMA)
(MEUS VOOS)
Meus voos
não são rasteiros...
são voos altos
que ultrapassam
os limites do espaço
são voos incessantes
destemidos, livres
obstinados, pensantes
são voos de céus
de mares, oceanos
reais, corporais, penetrantes
meus voos
possuem as mais belas asas
são profundos, abissais
voos arriscados
planejados, moldados
na inquietude do ímpeto
dos projetos de vida
por outra morte sentida
pela vontade inconteste de voar!
POEMA PARA ALGUÉM QUE TAMBEM SOU EU.
(Cris Martins)
E neste corpo de desistência, de dor e de carência,
Alguém te matou!.
Mata uma, e põe outra no lugar,
Mata a outra e põe outra no lugar.
A mulheres todas não são senão as mesmas!
..
..E então se cria outro corpo - o do desejo,
Ele cria este mundo enganchado, suspenso e preso.
Os homens todos não são senão os mesmos!
..
E nesta roda interminável, impossível e insustentável,
Mundos que surgem se vão,
Pessoas que partem nunca chegarão!
...
(Surgiu o poema num momento de comer uvas sem sementes e no espaço livre da mente).
Terra da garoa
Neste poema que escrevi
Das coisas que vivi
Das coisas que senti
As tortas palavras
Nas linhas retas
Pautadas na minha consciência
É me redimir
Um erro que cometi
Minha timidez me impede de te levar uma flor
Minha sensatez me faz poeta
Para me esconder nestas palavras
Sei o que sei
Sei o que não sei
Sei o que sou
Sei o que fiz
Só sei
Nas últimas horas
Em você pensei
Desculpas
Arthur Silva
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