Poema 18 anos
Montes Claros
Ela queria ir embora só para deixar uma carta. Escreveria em forma de poema, metrificada em cada lágrima despedida.
Seus olhos escreveriam a saudade já posta nas árvores, verdes e com cheiro de canela. Ela, embora tenha ido e chegado, reflete dores carameladas de perseguições. Nenhum sonho fica fora durante as viagens internas.
O mundo explodiu e ela dispara. Medos e assombros circulam espaço por espaço. Há dias em que viver é morrer perto da lareira.
Ela queria ir embora mas o amor é forte, resistente e inquebrável. A carta até poderia dizer: vem comigo, também?
Você é meu poema, minha canção.
Meu amanhã .
Minha festa,
Você é o que resta
Você é o que ainda existe, insiste,
no coração...
É o sorriso que abranda a alma,
Acalma,
Acaricia.
É o pedaço que me completa
É a verdade que insisto em buscar
Você é muito mais que um sonho,
É uma realidade que não posso negar,
Você é simplesmente...
Poema: Força
Esse tempo que espero...Espero por muito tempo.
Ando querendo que o tempo não seja por muito tempo.
O tempo que me envolve... É o tempo que me consome.
O mesmo que me enlaça... Embaraça-me... Transforma-me.
O tempo tem muito tempo...
Ando sem paciência.O tempo não tem o peso.
O tempo tem a força estridente.Ele me leva em redemoinho.
Em redemoinho cadente.O tempo é um monstro reluzente.
Que entra pelo meu corpo.Desliza por minha pele...
Deixando rastro nos dentes.Esse tempo que espero...
Espero por muito tempo.E quando ele aborda meu ente.
Escondo atrás da lente.Meus olhos o vê veemente.
O tempo é persistente...Enlouquece-me... Impressiona-me...
Aperta-me... Reprime-me... Aborrece-me.
O tempo faz de mim o regresso.E me apertando eu sinto...
O seu caminhar é lento.Passeia aqui por dentro sem querer menosprezar.
Aos meus órgãos quer mostrar seu acalento em tempo.O tempo é sagaz...
Malicioso... Impertinente.
O tempo quer descobrir-me...
O beijo que lhe darei apagará sua mente.
E já era... o tempo presente...
Começa um novo tempo.
Pós?
A água não molha mais, partícularmente.
E fogo? Não queima mais, atomicamente.
Poema não toca mais, maquinicamente.
Coração não ama mais, cardiacamente.
Corágua e Foema, com mais N híbridos entes,
Defloram e refloram a fauna demente
- flora a gente.
Música não tá pra afeto, surfisticamente.
Deus não tá pra universo, holisticamente.
Deusica na santa linguagem
Levou de bagagem o sentido da gente.
Nanoparticularmente, nada mais faz o que deveria fazer
Ou pelo menos o que fazia antes.
Piada não é mais pra rir, talvez pra esconder a dureza da gente.
Chorar não é mais porque dói, e a dor até é um sistema decente.
Pirar é um ente supremo, com sorte e com treino ainda vamos chegar.
Não fomos modernos, verdadeira-mente.
Nem tecnológicos, poeticamente.
Monológicos Tão só, teisticamente.
Poema inacabado
Nunca conseguirei
fazer desses poemas
que se dedicam a uma irmã.
Toda vez que começo, na minha mente
é brincadeira de lutinha
ou a briga é de empurrão.
Pois que algo se sustenta
no espaço-tempo
entre o beijo e o safanão?
(Se não este, o amor,
que há entre os irmãos)
"Silêncio"
Não falo mais te ti.
Faço desde meu último poema,
dedicado a você.
Talvez até pare de escrever...
Contra mim luto,
se invades meus pensamentos.
Teu nome proibido.
Nem em sonhos,
te permito entrar.
Guardo-te agora em silêncio,
para nem mesmo,
eu ouvir.
Shalimar
Carta a Morena...
Ah morena morena...
Você me pede um poema...
Eu lhe peço um sorriso...
Você me pede um beijo...
Eu lhe peço um sonho...
Você me pede para escrever para a Lua...
Eu lhe peço paciência...
ESTRELA SOLITÁRIA
Olá estrela, que poema foi-te feito
Que em algum momento te fez infeliz?
Que palavra torta tão hostil do verso
Trouxe a ti a culpa, uma cicatriz?
Não chores se o poeta foi-se
Se em nenhum momento ele vai voltar
Não tendes marcas dos desvelos teus
Que tu déste àquela à quem quis este amar?
Ah estrela reluzente, quem me dera fosse
Um dos astros livres pra voar juntinho e
Te dar calor, te-la em meus braços
E no meu abraço ter o seu amor.
Só assim estrela, só assim verias o valor que tens
És tão promissora, fonte inspiradora
Que nos faz voar, brilha intensamente
Quando ver da gente, nosso versejar
Viva estrela, viva ainda que as pessoas não
Entenda deste brilho sua intenção
Deixe que a aurora acorde e nos separe
E amanhã trarei a ti minha canção.
Também fiz uns versos para minha amada
E ao seu contexto ela desprezou
Não estás sozinha, oh estrela minha
Dá-me companhia,
te dou a valia deste meu amor.
Poema para João
sonhando pelas águas .......
o João vai estar em casa
o João vai beijar as nossa faces
e vai trazer um presente
de Deus......A PAZ.....
e não ira mais para longe
pois o amor
que sentimos
nos une para sempre.......
o João ensinou
que devemos perdoar o passado.......
Experiência e competência só rimam com quarenta! Vote 40!
(poema de Luiz Borges)
Custei a decidir meu voto, então parei e pensei:
Votar em quem?... Em quem tem experiência e competência!
Aí eu decidi, quer saber, eu vou é de quarenta!
Quarenta é experiência, quarenta é competência!
Vote você também! Vote no quarenta! 40!40!40!
Abraços fraternos.
Poema do Voto Nulo
Voto nulo é um protesto calado
e não ofende ninguém,
Se você está do meu lado
VOTE NULO TAMBÉM!!!
Verão
Aqui
Existe
Lembranças
De
Um
Poema
Estéril
Que
Insiste
Em
Ser
Concreto
Quando
Ainda
Um
Deserto
Por
Inteiro
Habita
Em
Mim.
Além
Não arquiteto caminhos
e arranha-céus
Minha engenharia é restringida:
edifico um poema
com muito esforço.
Em tempos de alegria escassa
suspiro versos.
Provoco a consternação
calmamente,
minha liberdade se ampara na música
Sofro demais quando estou longe de mim.
Ogiva Branca
Quando um poema
feito um míssil
para explodir nos corações
dos homens...
...um poema pela paz
universal
que tenha a força de uma ogiva
desfazendo-se em versos
sobre o obelisco de Washington,
sobre as praças de moscou...
buscarei os espíritos
gravídos de poesias:
Garcia Lorca! Cecília! Bandeira!
Pudesse em meu poema
colocar a embriaguez do verde,
o ritmo de todas as canções,
a luz da estrela da manhã...
quero um poema tão forte
como se a pomba de Picasso
desarmasse a bomba!
A paz! A paz!
Uma ogiva branca
derrubando os muros de Berlim,
levantando Beirute das ruínas,
desamarrando os corações do Oriente,
diluindo sob o mesmo céu azul
nas coreas do ódio
na Africa do Sul!
A paz chegando numa canção
que adormeça os corações das mães
enlouquecidas de saudade,
que transforme em sonhos coloridos
as memórias de terror
dos torturados...
...e chegue docemente ao coração
da humanidade,
como se John Lennon cantasse ainda
e Gandhi nos mandasse a sua voz
dos confins da eternidade!
Continuarei buscando este poema
e haverá de brotar poesia
como relva nova
acendendo esperança
em milhares de canções...
... e assim cantarão meus filhos
e os filhos dos filhos
dos meus filhos
e até onde a semente dos meus versos
atingir as gerações!
Origem do Poema
Quero escrever um poema,
Mas não sei o que escrever!
Ideias tenho que ter!
O poema não vem assim...
De uma hora
Para outra...
E acaba sem um fim,
O poema brota de uma inspiração,
Que nasce como uma canção.
O poema não escolhe cor, lado,
Ou pessoas apaixonadas!
Ele acaba chegando,
Como a chuva
Sem podermos prever.
E ele nunca acaba com o nosso prazer.
Poema trazem alegrias,
E pessoas mais felizes
Ficam ao ler um poema,
Que nunca tinham conhecido.
Mas sempre tem a chance de começar de novo.
Mudar o caminho,
E seguir seu destino.
Sempre singela e linda
Anjo que é a vida deste poema
Encanta sutilmente minha vida
Torna-se um harmonioso tema
Faz-me jogar ao mundo palavras belas
De esperança paz e simpatia
Anjo que desceste das estrelas
Para ser inspiração de alegria
Um sorriso seu
O mundo se encanta
Retira um sorriso meu
E a tristeza se espanta
A sua existência
Reforça-me a crença que Deus de nós, não desistiu
Mandou para nós, você com sua alegria
E ti, nossa esperança reconstituiu...
Um poema para você eu tinha que escrever,
Não sei como te dizer isso,
Mais estou a gostar de você.
Conheci-te há pouco tempo
E carinho já tenho por você,
Quero você seja meu amigo.
Tive uma ótima impressão sua,
Quero te conhecer melhor
Saber suas dores e suas loucuras.
Você topa virar meu mais novo amigo?
Sabe te acho muito bonitinho,
Carinhoso, muito amoroso,
INTELIGENTE.
E QUERIA DIZER TE AMO!
Posso ter me cansado
de poema para ti recitar,
mas não vou me cansar
de uma coisa sempre falar
que você para sempre
EU irei AMAR.
Pra ti escrevi um poema
Queria que fosse daqueles escrito com uma pena
Mas só tenho caneta e lápis de cor
Então pra ti escrevi um poema de amor
Não sou Maluca!
Escrever um poema para te, há! como poderia? Para isso teria que me afogar em um Aurélio, e selecionar das mais ricas palavras em significados, nada muito comum, pois assim me sentiria lhe menosprezando em sentimentos, então pode esquecer, não me arriscaria colocar tal amizade em jogo, ao escrever um poema em versos sem rima.
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