Poema 18 anos
Quinta-feira,10 de setembro de 2015
POÉTICO
Primeiro pensei em fazer um poema,
ou uma poesia,
quem sabe.
Mas logo em seguida,
pensei apenas em um soneto.
No caminho me confundi,
com a estrutura de cada um.
Estou totalmente preso a formulas,
Conceitos
e estruturas pré estabelecidas.
Depois dessa confusão toda,
Agora não consigo criar
nem mais estrofes,
que dirá poemas.
Cheguei a conclusão que:
por hoje chega, há momentos,que é necessário calar-se.
(Poema do Livro Digital Alinha-te)
(Um poema em cada árvore)
Estou aqui
Olhando fixamente para ti
Num impeto de te abraçar
Como mera formalidade de espécies
O meu verde punjante
Seu sangue pulsante
Entre nós, não há barreiras para o abraço
E espero imóvel, mas viva
Apenas com o balanço do vento a dizer que sim
Para poder sentir
Teu calor em mim
Poema da preguiça!
No poema da preguiça,
A mesa é minha cama postiça,
O braço meu travesseiro,
E o quarto, sem exagero,
É qualquer lugar que acalente...
O meu desespero.
A luz pode estar acesa,
Mas para a minha surpresa,
Meu olho se torna pequeno.
É o sono chegando sorrateiro,
Seguindo o seu roteiro,
E tranquilo,
Acabo tirando um cochilo,
Fazendo jus à preguiça,
Os meus olhos ficaram fechados,
Como a tal Deusa..., dos olhos vendados.
http://www.facebook.com/rascunhosescondidos
Um por dia
Vou escrever um poema por dia,
Por em palavras meu dia-a-dia,
E quando minhas mãos não aguentarem mais escrever,
Começarei do zero todas elas á ler.
Mão será pelo fato do impedimento,
Que estacionarei no frio e relento,
Aquecerei minhalma com a leitura,
Dos poemas que fiz porventura,
Tentando explicar a toda criatura,
Que o que mais temos é calor humano.
PEQUENO POEMA FALASTRÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Se a palavra singela é tão bonita,
por que tanto aparato e tanta tinta;
porque trinta palavras que só dizem
o que uma nos basta pra dizer?
Quando a boca sussurra expõe a entranha;
quando grita só mostra o meu pulmão;
o teor do sermão vem quase sempre
numa frase; nas pausas; no silêncio...
Como vou externar este poema
viciado em falar o que não diz,
que me falo que fiz mas veio pronto?
A palavra qualquer que não expus
entre as tantas que aqui se digladiam,
é a cruz de punir o meu excesso...
PEQUENO POEMA COM DOIS SENTIDOS
Eu não te quero mais
E sinto ser uma grande mentira quando digo:
Você é a pessoa mais importante do mundo
Desenhei você no meu coração
Moldei você em minha alma
Foi tudo em vão
Nunca mais direi pra mim que
Eu te amo, te quero muito
Isto tudo já chega, me basta
Desisto desta idéia absurda
Não adianta ficar afirmando isso
Só me resta ser muito sincero
Éra o que tinha pra dizer neste instante
Eu não te quero mais
(agora leia de baixo para cima)
By Paulo Del Ribeiro
O poema que lia…
Transformou
sonhos em seu corpo.
Que ela nem sentia,
que estava entre
gravetos secos,
de um chão
carente de amor!
"Esperar -te ei" Poema de amor.
A carta que te escrevo e a relei as noites, sempre, antes de deitar...
Abro a janela olho para o azul do infinito céu...
Ausento-me de tudo…
É me pego a sonhar.
Esperar-te ei até quando, não sei...
Um dia, quem sabe talvez eu acorde deste sonho do qual não quero acordar.
Espera-te ei pelas manhãs vazias...
Nas tardes longas e nas noites frias...
Outra vez, quando o calor voltar talvez eu deixe de te amar.
Mas nunca deixareis de te esperar.
Esperar-te ei ainda que não voltes mais...
Mesmo que minha carta já não receba mais.
Ainda que o Ontem seja esquecido e o amanhã já não tiver sentido.
Eu possa guarda lãs no diário de uma paixão.
Espera-te ei depois que minhas lagrimas secarem...
Meu sorriso desfalecer.
Espera-te ei até quando, não sei.
Um dia, voltarás, pois digo que o amor não poderá morrer.
Simplesmente voltara reviver...
Ainda não é chegado o tempo de esquecer.
Espera-te ei até quando, não sei...
Um dia, voltaras.
Esperando eu estarei...
Mais forte enfrento até a morte..
Para pode te encontrar.
Sei que talvez nem se lembre de mim...
Se não esperou por mim é por que nunca me amou.
suspirando, talvez se recorde de mim.
“Pobre soldado! Foi melhor assim!”
Mas se, saber esperar pode imaginar a dor que existe em mim.
Que das chamas do amor eterno me salvaste.
Simplesmente porque me esperaste!
Só nós dois sabemos o sentido do amor.
Foi porque tu, puríssima criança...
Tu me esperaste além da esperança...
Para aquilo que eu fui e ainda sou...
Como nunca, ninguém, jamais te amou.
Como amo você.
“Sonho de amor” “Poema”
Se o amor que sinto por você for um sonho...
Quero dormir eternamente.
Por sua causa tenho lindos sonhos para sonhar...
Minha vida é cheia de amor para te dar.
Não importa se esteja perto ou distante...
O importante é você existir para que eu possa sentir seu olhar desejando me amar.
Quando o conheci houve um lugar um tempo um sentimento...
O tempo ficou marcado...
O lugar sempre lembrado.
O amor jamais será terminado.
Nada é mais gosto do que ter o amor da pessoa amada.
Nada é mais lindo que seu olhar...
Nada é mais encantador do que ver seu sorriso depois de um doce beijo de amor.
Todo sonho de amor tem o perfume da flor...
Nos dias de primavera.
Hoje estou ainda mais sonhadora pensando em tudo o que representa para mim...
O colorido desse sonho fica ainda mais bonito e brilha com um cristal através dos meus sonhos.
Parece-me real.
Minha vida é feita de sonhos, e num destes sonhos encontrei você para amar.
Você é meu grande amor...
Meu amor de primavera, minha estação preferida.
Uma lagrima não contida uma simples frases invertida.
Preciso alimentar minha alma...
Transformar meus sonhos em realidade...
Na verdade vou continuar a sonhar
“Carta de amor de amor eterno ” Poema
O que seria da minha vida...
Sem o seu amor...
Sem o seu carinho eu não sei viver..
Vivo por amar você.
Tão feliz que sou seu lado...
Se tudo o que eu desejo...
Eu encontro em ti...
Amor da minha vida...
Razão do meu viver...
Luz da minha alma, meu amanhecer...
Eu não vivo sem você...
Meu grande amor...
Eu sei que a felicidade existe...
E ela sempre esteve aqui no meu coração...
O meu coração vai bater forte...
Enquanto ouvir o bater do seu coração...
Não se assuste se um dia você não ouvir...
As batidas do meu coração...
Se você não o ouvir responder...
É porque com tanta alegria...
Ele não resistiu, e deixou de viver.
Saiba que fui muito feliz...
Enquanto amei você.
O amor verdadeiro e puro, forte...
É uma rocha resistente.
Nada o separa...
A não ser a morte.
É esse sentimento que sinto por você...
Meu grande amor...
Razão da minha existência...
Meu bem querer.
“Sorrir com a lua” Poema
Desejo de tudo um pouco...
Um pouco...
Sensibilidade para não ficar indiferente diante das belezas...
Da vida.
Coragem para colocar a timidez de lado e poder realizar o que tenho vontade.
Solidariedade para não ficar neutra diante do sofrimento da humanidade.
Bondade...
Para não desviar os olhos de quem me pede ajuda.
Tranquilidade para quando chegar ao fim do dia poder deitar e dormir o sono dos anjos.
Alegria...
Para distribuí-la.
Colocando um sorriso no rosto de todos que fazem parte da minha história.
Humildade para reconhecer aquilo que não é. Sinceridade...
Para que eu veja o que ah de ser verdadeiro em mim.
Gostar de mim mesma e viver melhor.
Felicidade, para descobrir dentro de mim...
E doá-la a quem precisar.
Amizade para que eu saiba que, quem tem amigos...
Tem muitos tesouros.
Esperança para fazer que todos acreditem na vida...
E sentir ser uma eterna criança.
Sabedoria para entender que só o bem existe...
O resto é ilusão.
Tentando
Me mandaram escrever um poema,
mas não tenho criatividade
você pode está lendo esse meu lema,
tudo parece amplo, mas é uma simples atividade,
eu poderia está fazendo uma canção
mas prefiro ficar aqui fazendo algo para você ler
fiquei com medo do meu coração,
ele gritou bem alto quando viu você,
consegui te dizer algo, e você leu até o final,
burrice seria se você não lesse, isso seria normal.
Auto-poema-resposta
Já perdi a conta de quantas vezes passeei os olhos pelas tuas palavras, violentei, violei e ainda mais, forjei tais vocábulos de despeito. Não compreendo como tuas pequenas mãos embalam tantos esbravejantes decretos de saliência, essa revolta ímpar, essa crua permissividade que não esmorece mesmo diante da minha persuasiva desistência!
Assim como esse teu curvilíneo corpo esguio que me deplora tantas proibições, mas que conheço tão displicente, tão involuntariamente despudorado...Que mente-me tua pouca habilidade, tua irrefletida sedução sublimada no orgulho que te estampa, arredia, quando te ponho inofensiva.
Queria te ofertar bem mais do que tais dimensões paralelas de sub-vivência, queria poder consentir tua destreza nessa conquista que me ilumina sob belas palavras, ainda que não consiga permiti-las em meu sentimento... Poder enxergar essa alegoria na qual nos transforma, com a devida imparcialidade crítica com que me roga, sem afetações de meu ego... Ser-te luz bem mais do que inspiração, te fornecer meu olhar sob tais versos e causar-te a fosforescência com a qual me convidam ao infinito.
Como resisto ao teu aprazível jogo de causa e efeito? Como posso negar-te o direito de perturbar-me, de deixar-me insone relembrando tuas vestimentas de pecado, a tua boca colorida de um tanto de ardor e audácia?! Como podes acusar-me de evadir-me de nossas instâncias, se as carrego com a mesma urgência de cada pulsar irrefletido?
Injustas palavras, Menina. Injustas.
Poema do que não posso poetizar
Ó, mas que belas tardes resplandecem no Rio de Janeiro!
E as cortinas de fumaça que embaçam a vista da Cidade Maravilhosa?!
Os edifícios tão premeditados, tão exatos, a extorquir melancolias... Melodramáticas, fugidias, o Banzo...
Mas há o que se destituir de vida tão praieira! Teus coqueiros, teus fúlgidos palmares e palmeiras, hei de rezar uma noite inteira por teus oceanos!
Tuas vistas, teus espetáculos desordeiros! Teus acessos ribeiros, maremotos e frios serenos! Eras tu, ó Rio de Janeiro!
Teus ensaios de despedida a arrefecer tuas avenidas, tuas recaídas, tuas desunidas brechas a velar o sono de uma vida!
Quero mais veias aguerridas!
Quero mais de ti, atrevida metrópole, a quem de mim duvida, a quem hei de reivindicar tuas luas ferinas, feridas!
Laudas da paz que desemboca em teus verdes vestígios de primitivas matas, evasivas!
Permissivas pautas a desmerecer tuas bravas eras de bravata, abrasivas!
Meses e mais vezes, estupefata, a encarar tua negativa... E tão idílica ilha...
Tão bela... Paradisíaca, de olhares faceiros, ó meu, só meu, tão meu Rio de Janeiro,
Porque fostes me lançar teu olhar maré – cheio,
Ó breve
E não menos célebre,
Ó Rio de Janeiro?
Poema de Ninguém
Vivo um caso crônico de desuso cardíaco... E dos graves. Antes não fossem tão agudas as palpitações eminentes de pseudo-enfarte! Sinto-me um mártir qualquer que enfim descartou a catarse de prover a dor de si nos outros. Sinto-me um sopro, tanto mais e vento ainda... Sinto-me infinda, etérea, mas absurdamente alheia à massa poética que me permeia... À estratosfera de minhas veias cor de branco...
Me deu branco! No papel só um poema sem dono, o primeiro e único santo, imaculado na concepção de vocábulos tão hiatos, tão estranhos!
A quem doar, a quem doer a sangria de um poema enfermo tamanho pulso fraco, condenado ao lábaro de meu próprio esquecimento?
Aquém... Amém! Além do mais já amei demais Ninguém faz tempo.
Hoje eu queria. Ah, como eu gostaria!
De escrever um poema
Que entrasse na ordem do dia
Palavras que a ninguém ofendesse
mas que porém, confundisse
e quando finalmente você visse
Achasse que é poesia
um poema que vencesse
concurso de fotografia
poema que te pedisse
pra aparecer qualquer dia
Que agradasse a Ana Júlia
A Patrícia e a tia Luzia
Que fosse tão interessante
a ponto de ficar exposto
na sala, na sua estante
botasse um sorriso em seu rosto
se a letra fosse miúda
você fosse procurar a lupa
e te fizesse ficar muda
ao perceber o meu pedido de desculpas
uma mensagem subliminar
neste poema tão vulgar
mas eu já sei que não vai ler
então eu vou ficar assim distante
sem um poema em sua estante
e um cantinho em seu coração.
POEMA SEM COMANDO
Tem um barulho doido dentro do meu ouvido. Dissonante.
Ressoando toda uma confusão de cartas outrora já marcadas.
Não sei se é o ampl de guitarra ou as minhas cordas vocais, adulteradas.
Não sei.
Aliás, saber é algo que deveria passar pelos ouvidos. Olvido. Esqueço.
Álias, lembrar é papo pra outra sessão de análise.
Estou literária
minha mente
suspensa.
tô nessa de deixar fluir no papel
abstrato
o que tratei desde a cura
há tempos
remediada.
eu medeio sem medida o tédio das distorções, em mais sílabas, acredita?
eu leio, eu laço a palavra a gerar sinônimos de desentendimento,
e você?
me entende?
sei lá
o que há
aqui
talvez o vazio
amortecido
do que já vivi
lívido
e decapitado
descrito com letras duplicas e maiúsculas.
pequena
eu.
e um mundo inteiro de esperanças
parado
no ponteiro exato
quem sabe
um dia...
amanhã?
não.
a negação presentifica o desejo de existir
paradoxal
é o nada...
nada consta
em teus olhos
só há espaços.
eis o sábio parágrafo repetido pela minha própria ignorância
em manusear a palavra com cuidado
palavra dada
gera dados
e estes,
- enfim -
demandam
fatos.
e eu
desmando
- o tal malandro -
Nem eu
nem você...
EXTRAVIO
Eu preciso de um poema
Forte
Inanimado
E absolutamente vazio.
Eu pressinto um poema
Na liturgia velada do teu jogo de sombras
Posto que sei imenso do azul.
Eu esgoto o meu desejo
E arrebento o desconforto
De ter tido saudade
De ter tido o tempo exato
De desmerecer o cálculo.
Eu imploro o poema digno de nada
Digerido em minha ossatura tenra
E despreparada.
Eu impugno o poema que me cospe
O sabor errático da vitória.
(Em mim, gangrena)
Eu mastigo o fracasso
Como quem disseca
A ultima doçura daquela goma
- já incolor -
A grudar intestinos.
Eu encolho o poema
E sem as rimas
Disfarço
A dimensão de meus pormenores.
Eu esqueço o poema
No bolso da calça preta
E amarrotada
Que um dia já existiu na minha lembrança.
Eu preciso o poema
Na falta
Na tua falta
Em não presença
De estar aqui.
Eu
Simplesmente
Perdi
O poema
Num achado de esperanças.
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