Poema 18 anos
"Aos quatorze anos eu coloquei um chapéu de flores na cabeça e nunca mais tirei!
Lembro até hoje: era branco com rosinhas cor de rosa. Fiquei muito feliz quando o comprei, me senti o máximo porque aquele chapéu estava super na moda na minha cidade, rs
O tempo levou o chapéu físico embora mas ele prossegue na minha cabeça, enfeitando meus dias de branco e rosa e muita felicidade!
O que os outros pensam? Ah, não sei, isso é problema e direito deles, de pensar o que quiserem. Respeito. Mas meu chapéu da alegria não tiro da cabeça de jeito nenhum.
A vida é minha, a vida é bela e eu a saúdo com o meu melhor sorriso todos os dias.
Por isso prossigo com quatorze anos. E você?"
Você que batalha há 5, 10, 15, 20 anos ou mais pelo que acredita.
O seu "da noite para o dia"
vai chegar.
Apenas continue enquanto fizer sentido e você acreditar.
HÁ DOIS MIL ANOS ATRÁS
Poeta Brithowisckys
Há dois mil anos atrás
Nas portas de Jerusalém
Uma multidão aclamava
O Rei nascido em Belém
Que trouxe uma nova Mensagem
Pro povo sedento e faminto
Mas Ele foi rejeitado
Julgado e condenado.
Estr. : ô ô ô ô
Há dois mil anos atrás
Nas ruas de Jerusalém
Uma multidão condenava
O Rei nascido em Belém
Ninguém aceitou sua mensagem
De paz para um mundo sem luz
Pregaram o Rei do universo
Nos braços de uma Cruz
Há dois mil anos atrás
Num morro em Jerusalém
Uma multidão assistia
A agonia do Rei de Belém
A Terra cobriu-se de trevas
O sol se negou a brilhar
Um gritou ecoou no universo
CONSUMADO TUDO ESTÁ!
Há dois mil anos atrás
Bem perto de Jerusalém
Puseram num túmulo sem vida
O corpo do Rei de Belém
A morte não pode vencer
O Rei que foi morto na cruz
Pois Ele ressuscitou:
Ele é Deus, Seu nome é Jesus
Há dois mil anos atras
Bem perto de Jerusalém
O Filho de Deus conquistava
O nosso lar no Além
Subiu às alturas dos céus,
E em breve há de voltar
Prepare o seu coração
Pois Cristo vem nos buscar!
O Eco da vida adulta
Em um mar de incertezas me encontro perdido,
Turbilhões de emoções me levam sem rumo definido.
Aos 25 anos, olho para trás com pesar e comovido,
Minha infância, misto de alegrias e momentos sofridos.
Não sei se estou onde desejava estar,
Onde achava que minha vida iria desaguar.
Ser criança era tão simples, tão fácil de encarar,
Hoje a vida adulta me faz duvidar e questionar.
Ansiedade, cobranças sociais a me sufocar,
Trabalho em excesso, contas para pagar.
Meu coração exausto por amores a naufragar,
Cobranças da família a me pressionar.
Vícios que me consomem, me fazem desviar do caminho,
Queria apenas viver em paz, sem tanto espinho.
Não ser uma bomba-relógio prestes a explodir sozinho,
Mas encontrar a calma em meio a tanto desalinho.
Vivemos ou apenas sobrevivemos neste mundo hostil?
Questionamentos que ecoam na mente febril.
Altos e baixos são parte do ciclo sutil,
E está tudo bem não ter todas as respostas num perfil.
A vida adulta traz consigo um fardo pesado a carregar,
Responsabilidades, pressões que nos fazem duvidar.
Mas em meio ao caos, é preciso respirar fundo e encarar,
Buscando viver verdadeiramente e não apenas sobreviver no mar.
Gota de lágrima
Nos olhamos verdadeiramente e eu vi aquela gota de lágrima caindo lentamente do teu olho esquerdo,
Depois de anos eu ainda guardo nas minhas memorias essa gota de lágrima.
Neste viver pra morrer, a coisa que te desejo, é que O que em Ti BEM vejo; jamais venha a perecer!
Parabéns e FELIZ Aniversário, meu FILHINHO, muito AMADO!...
Agora, aprecia este soneto, que com muito gosto, te dedico:
DEZOITO ANOS…
Que bom, é festejar neste viver;
Por ser da morte, a vida celebrar;
Mais um ano roubado a mau morrer;
Que está sempre a espreitar, pra nos matar.
Mas os dezoito aninhos festejar;
Tem gosto, com sabor a liberdade;
Por ser à maioridade passar;
É passar, que ficará na saudade.
Por isso, goza muito meu FILHINHO;
Pois com tal, muito gosto me irás dar;
E oxalá, dos CEM, venhas a passar!...
É meu desejo, Ó meu Pequeninho;
Na data deste LINDO FESTEJAR:
Que é o: dezoito aninhos; contar!
"Alguns anos se passaram...
E hoje, no dia do meu casamento, soube que chorou pelo que perdeu.
Mas saiba, todos os dias tenho chorado.
Inclusive hoje por baixo desse véu."
Ama-te
Amar-te é tão bom que eu vou sempre querer
Amar-te é tão perfeito que não sinto medo,
Se for pra te amar...
Viverei por mil anos, nosso amor é o tempo que o relógio esqueceu.
Por te amar é que eu vivo acordo e não tenho medo.
Serei por ti amado e te amarei, sem ter presa.
Sei que o nosso amor nunca vai acabar
Sempre existiremos, na eternidade do tempo.
E se preciso for, no espaço amaremos..
Amar-te é tão bom que eu vou sempre querer.
Amar-te é o que eu vivo sem de viver...
Por te amar é o que eu vivo acordo, e não tenho medo.
Serei por ti amado e te amarei sem medo
Sei que o no amor nunca vai acabar sempre existiremos na eternidade do tempo.
E se preciso for, no espaço amaremos.
Amar-te é tão bom que eu vou sempre querer, te amar.
TEMPO
Chegará um momento, que eu não terei mais todo o tempo do mundo. O tempo não será mais meu aliado e eu sofrerei as reações e consequências por ter vivido uma vida plena e absoluta.
Então, meu tempo é hoje...
Daqui pra frente à roda da vida, começa a gira ao contrário. Não posso deter o processo de envelhecimento, meu corpo não terá mais a mesma beleza dos meus 20 e poucos anos, meus cabelos ganharão fios brancos e eu não terei mais a mesma agilidade.
Meus passos se tornarão mais lentos e eu uma pessoa mais frágil, mas se a minha memória permitir, terei todos os momentos bons da minha vida para povoar os momentos de quietude. E assim meus dias passarão, até que chegue o momento em que eu serei apenas uma saudade e tempos depois apenas uma lembrança para aqueles que um dia me amaram.
Pergunte-se na frente do espelho:
1ª - Onde eu quero está daqui a determinados anos?
2ª - (a mais difícil): O que você tem feito hoje pra isso acontecer?
MEUS IMATUROS ANOS
Os meus imaturos anos dia deste
Acarquilhou no tempo, foi embora
Deixando a saudade, vil senhora
Cá no peito, no horizonte celeste
Diversa, macróbia, que cá mora
Alquebrada, da vida quer teste
Se o já é valedouiro a toda hora
Da sabedoria se diz inconteste
E da idade, a acama, cafajeste
Todo que ora não fui sou agora
Troça e ri tal qual a uma peste
E nos desvarios me levo afora
Sem que o sonho me moleste
Pois, a alma é nova, sem outrora...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Chega um ponto
Que a vida se conta
Por quantas vezes você
Caiu e se reergueu
Não mais pelos anos que se passaram
GUARANÉSIA E SEUS 117 ANOS
Chegou mais um aniversário de Guaranésia,
Nossa cidade querida.
Ontem e hoje foi atrevida,
Tem história de vida bem vivida.
Grandes nomes ao mundo, lançou,
Nas letras, nas artes, até bola no gol.
A cidade emancipou,
Hoje muita gente se destaca, como antes se destacou.
Forte na atividade industrial,
Está alavancando o seu lado comercial.
Por certo tempo esquecido,
Hoje está mais aquecido.
Nosso centro comercial era apagado,
Hoje está mais povoado.
Empreendedores de visão,
Estão investindo de montão.
Hoje podemos falar,
Perdendo a razão de reclamar.
O comércio tem um recado para dar,
Agora em nossa cidade tem o que se deseja comprar,
Lojas modernas já estão instaladas,
Padrão moderno e modeladas.
Entusiasmadas e preparadas,
Tem o casual, o moderno, também as marcas afamadas.
Há algum tempo temos o bairro afamado,
Rua do comercio, um local refinado.
Ficou conhecido e isolado,
Deixando o centro um pouco desolado.
Uma nova visão se manifesta.
Da cidade que gosta de festa.
A cidade cresceu e o comerciante entendeu,
Em novos bairros e no centro o comércio se estendeu.
Caro amigo me ajude a contar,
Quantas lojas novas podemos encontrar.
Há um novo momento comercial,
O comercio está ativo e não mais inercial.
Há algum tempo a cidade vem crescendo,
Novos projetos os investidores estão trazendo.
Conceitos velhos foram revistos,
Conceitos novos são os requisitos.
Parabéns Guaranésia pelos seus 117 anos de história,
O desenvolvimento e o progresso têm hora,
Não deixe para depois. Nosso futuro dependerá,
De tudo que fizermos agora.
Parabéns!!!
Élcio José Martins
51 anos
Hoje com meus 51anos, sinto-me muito melhor e me permito fazer coisas que com os meus vinte e poucos anos, não faria.
Sinto-me livre de algumas armaduras que a vida acaba nos colocando e a gente vai aceitando sem fazer questionamentos.
Sou livre para ir e vir, livre de regras e tábuas.
Sou mulher, luto todos os dias para realizar meus sonhos e conquistar meu espaço.
Tenho orgulho das minhas conquistas e acima de tudo, tenho orgulho da pessoa que sou!
Sou mãe, sou pai, sou filha, sou irmã e sou amiga, mas também sou uma pessoa que sente alegria, angústia, tristeza e dor, mas nem por isso, deixo de transmitir por meus caminhos muito afeto, carinho e amor.
Quem sou eu?
Sou alguém que um dia na vida, seu caminho cruzou...
Sobre meu aniversário:
Os anos passam mas certas coisas ficam.
A vida corre num pulsar insano e também lindo.
Tantos sonhos, tantos planos, tantos pedidos.
Não vemos a hora de ter 18, a maioridade, que risco!
Então essa idade chega, e também as preocupações, as responsabilidades, as ocupações, a busca de habilidades, o trabalho, a faculdade... Meu Deus, que fase!
Devia ter aproveitado mais a minha infância, mas é tarde!
Tarde para voltar atrás, mas a tempo de aprender com as massas:
Como super-heróis os anos voam, mas sem capa, estes “sem graças”;
Mais cedo ou mais tarde temos que tomar uma decisão, sem delongas, sem farsas.
Ou pegamos o controle do jogo e tentamos ganhar, ou entregamos logo nossas cartas.
Cá estou eu, entendendo agora estas máximas
No voo 2.7 destes anos “sem graças”.
Mas uma coisa é certa, Deus nunca me abandonou;
Mesmo na correria, e até quando não merecia, ele sempre me abençoou.
Ode aos 50 anos
Que se vá a juventude
Idade não é velhice
No mais, tudo é tolice
É questão de atitude
Não há querer que mude
A sabedoria do tempo
Para freiar esse advento
Morrer jovem ninguém quer
Aproveite a vida que vier
Viva feliz em cada momento
Em dois tempos vem a vida
Antes e depois dos cinquenta
Só enfrenta quem aguenta
Tome toda e qualquer medida
Para evitar a despedida
Entre no segundo tempo
Com precaução e talento
Pra seguir com tudo em pé
Aproveite a vida que vier
Viva feliz em cada momento
Tem certos momentos que nem o tempo apaga.
E a gente lembra, e já não dói tanto, mas dá saudade.
Uma saudade que por vez, faz os olhos chorarem alguns segundos por lembranças daqueles dias felizes que vivi.
E então volta e meia deixo escapar um sorriso, mesmo quando a memória insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás.
- Velho?
- Quem disse!
- Problemas?
- Infelizmente tenho!
- Conselhos?
- Ah, este tenho aos montes. Sou vivido, sou muito amado, e por ser velho como dizem, sou feliz!