Poeira
SUPERNOVA
A estrela já morreu
Supernova, explosão
Raro ver na Via Láctea
Poeira fecha a visão
Fácil ver noutra galáxia
Universo em expansão
“A poeira testifica a vontade do chão de ganhar os céus.
A flor se realiza em seu pólen pegando carona nas abelhas
para que seu fruto não nasça sem antes ter a sensação dos ares.
Tudo que existe anseia as alturas.
Assim, o pensamento em mim.
Meu pensamento criou asas,
fez minha alma voar.
Minhas palavras, essas sim, caminham.
Por isso no poema quando você é o tema
Nunca sei se vou ou se voo. “
Perturbação mental: Fica a solidão, o vazio, a nostalgia e a obsessão. Marcas de poeira sobre a escrivaninha e sobre a máquina de escrever velha, que agora só me trás palavras vazias. Ficamos eu e você, aqui e aí. Uma pensando na outra, perdendo a vontade de dormir e pensando nos doces momentos que poderíamos ter passado juntas. Um vazio momentâneo, uma saudade permanente, uma dor que fica comigo e volta para ti em uma fração de segundos assustadora. Uma doença invade meu corpo, alternada com paixão e obcecada pela psicose, que nós duas sentimos. Ao redor vejo as pessoas comentando e rindo. Mas o que eu sinto por ela é como uma doença é como um transtorno, ela causa em mim uma perturbação mental.
Não se assuste se um dia acordar e não sentir mais nd, não chore se um dia seu romance virar poeira, não se apegue a palavras, acredite apenas em atos, não ligue quando não ouvires o que queres te preocupe se o que ocorre não coecide com a realidade, não crie expectativas para não teres disilusões, não se entregue de bandeija a seu companheiro, faça suspense, conquiste, não use algemas use e ause da liberdade, aproveite cada segundo, viva o hoje e o amanhã? ainda não chegou... perdoe intensamente mais não seje boba, Aja não tenha tanto medo, perdemos muitas coisas por deveras vezes que nos amedrontamos, Viaje, Aproveite, saia do país ou até mesmo da cidade, dancee como se vc fosse o centro... ame vc poís não poderá se amar ao próximo sem antes possuir amor próprio!
Delírios de pesadelo
Calor e flor de madeira
Pedra, sonho e poeira
A sete palmos do chão
Sem pedras na mão
Em paz, sem canseira
Vida Alheia
Todo mundo tem sua vida
...Na poeira, na neblina
Sobre a mesa ou debaixo do tapete.
Abrimos as janelas;
Fechamos as cortinas...
destrinchamos nossas relíquias,
Nossas fraquesas.
Seu rumo... Minha tragetória...
Na sua, na dele, na minha.
Todo mundo tem sua vida.
Cultive seu jardim;
Cuida lá da sua vida...
Eu aqui cuido da minha!
Quando chove e a chuva transforma em lama a poeira das ruas, o cheiro da terra molhada me traz a impressão de que estou revisitando lugares onde já estive em outros tempos e em outras ocasiões. A chuva que borrifa o chão e que tem o poder de revelar as lembranças de ontem me provoca uma sensação real de que eu já vivi dias melhores.
E por assim amar tanto a chuva que, quando chega, chega como um presente, nestes dias de sequidão e fumaça me recinto do som da garoa batendo no telhado e embaçando a vidraça da janela por onde eu vejo e espero esse tempo seco passar. Quando chover de novo eu quero estar desvestido a caráter e me envolver neste espetáculo como um personagem atuante da cena e não como mero espectador.
É tempo de estiagem no cerrado. É tempo de fogo, frio e calor ao mesmo tempo no planalto central. É tempo de nariz sangrando, de ar rarefeito, de casa empoeirada, de tosse, pigarro e de garganta seca ao Deus dará. É tempo de fuligens de queimada flutuando na brisa fraca como se fossem bruxinhas negras a pousar quase que propositalmente nas poucas superfícies brancas que ainda temos para olhar.
Chove chuva! Chove sem parar. Chove e lava a minha alma repleta de tanta vontade de ver este céu desabando. Caia como gotas prata e faça brilhar a pouca folhagem que ainda vigora. Chove, porque de tanta secura o cerrado padece e por sua falta chora.
Sendo assim, só me resta esperar que em breve o céu se feche, escureça e a chuva se derrame em minhas mãos como uma bênção. Quero provar o sabor das nuvens novamente. Desde agora já estou pronto para ser engolido por qualquer temporal que venha sem aviso. Se a vida é como uma chuva que cai intensamente e logo passa, viver é quando a gente se lança no meio da tempestade e se deixa molhar sem medo.
Tire a poeira da vida morna dos olhos e experimente deixar o vento lubrificar suas lentes...
E quando estiver a caminhar por alguns desses atalhos que o tempo e o destino se encarregam de marcar...
Não se esqueça, se der de cara com aquela alma florida que te deixa em êxtase...
Que te toca a alma como uma linda melodia tocada por um violão...
Que te toca a mente como uma linda paisagem da qual você sempre quis estar...
Que te toca o coração como num filme de romance, daqueles que te arrepiam e te fazem faltar o ar...
Se entregue, pois essa pessoa é a essência que faltava para seu jardim ser completo.
A verdade é como poeira que fica circulando pelo ar. Às vezes só se enxerga quando há uma fresta de luz entrando pela janela.
O dia em que os esdrúxulos olharam para o nada, e do nada colhiam poeira, que com a brisa carregava as cinzas do senso da sabedoria.
CARÊNCIAS
Caminho, neste instante,
no deserto das palavras
carregando a poeira dos poemas
e o vento da falta de sentimentos.
O céu está cheio de estrelas,
mas nenhuma a mim pertence
Nem a lua, nesta noite,
pode ser minha confidente.
Estou abandonada na estrada,
sem caminhos, sem moradas
para desespero de minha alma
que não consegue ficar silente.
E neste marasmo imponente
pareço uma bêbada sem rumo
contorcendo o corpo de ressaca.
Careço, neste momento, do alento dos movimentos
das doces e leves loucuras dos dias efervescentes
e até uma estrela cadente,me é suficiente
para preencher a minha madrugada vazia.
No fundo, CAREÇO DE POESIA.
SINGELA TRAVESSIA
Poeira, lama e muitos risos é o sinônimo de um desejo onde o real é o que se imagina, e o que se ouve, e tudo agora é apenas a certeza de uma briga incessante entre o “eu “ que vivo, e o “eu” que imagino tem vivido, pois o tempo não para, não muda, mais difere do tempo passado, do futuro, porque o que realmente importa é o meu presente, e e graças a isso meu mundo é cheio de lugares , de formas, de realidades totalmente únicas de um sentido não só sentimental, mais próprio, de um comum imaginário áqueles que sabem viver, aqueles que sabem aproveitar a vida, mesmo quando nada parece valer, até porque se sabe que tudo é, reinventando, por isso reinvente os bons momentos da juventude agora na velhice, reinventando os fatos , mudando as falas e os personagens, faça da vida uma fábrica e dos amigos matérias –primas, use e abuse da imaginação.
E neste momento diria: “poxa eu sou mesmo um bruxo, um anjo ou mesmo uma mente sábia, sem branca e negra magia, mais com a certeza de que sou um ingênuo sonhador, um infantil que precisa da ajuda da mamãe até para assuar o nariz, nariz que domino somente em faz- de- contas.
E tudo me vem quando, olho para traz, mergulho na mais profunda lagoa cujas águas correm em minhas magras veias, é que percebo que a vida, corre com pressa, que a vida passa rápido, igual nuvens de verão, mais que tem tempo suficiente para ser vivida da melhor forma, por isso: VIVA e quando lhe der vontade de recordar, faça como eu, olhe para traz veja a poeira das estradas, pois elas sabem muito de você, e mate a cede com a lama em que um dia foi para você a mais pura água, perceba que as coisa mais simples, os mais pequenos detalhes, pois são eles e elas que fazem toda a diferencia, e unem teus mundos, por isso aproveite-os, e faça das lembranças uma passagem secreta, que hora e outra você terá que atravessar, e em um piscar de olhos verá toda tua história ali, na estrada da vida pois tua mente é o mais belo museu de artes, Cuja obras e conteúdos expostos, não se pode comparar a nenhum outro. pois assim como os peixes nadam em um novo rio que passa. As lembranças podem sim ser vividas em cada dia que se vai. por isso reVIVA.
Desfez-se o nó que nos atava, sentou-se a poeira da estrada. E o enredo que cantou a nossa vida conturbada, virou bossa nova inacabada. Cada um seguiu então a sua canção;desafinada, desatinada, ou não. E com ou sem ritmo, cada qual com seus arranjos e inspirações, continuamos no palco até o fim do show.
Em nossa vida há muitas coisas que vem e vão como a poeira espelhada pelo vendo. Amizades, amores, ilusões, paixões... e trazem tanto a paz e o conforto pra alma, como também decepções, frustações, sensações terriveis que parecem que irão nos sucumbir. Mas, é no meio dessas turbulentas mudanças que precisamos passar e superar durante a tragetória de nossas vidas, que testificamos quem são as verdadeiras amizades e os verdadeiros amores e só assim após essa dolorosa provação que passamos é avaliamos o que realmente vale a pena e que podemos colher os bons frutos das sementes que foram lançadas no meio do caminho de nossas vidas e que vinheram a permanecer e trouxeram bons frutos!
Tá na hora de: reorganizar pessoas, tirar a poeira do coração, jogar fora as más lembranças, se perdoar e esquecer, criar um sonho, aceitar novas alegrias, tá na hora de acreditar em coisas diferentes. Mas antes, vou agradecer.
Procuro o bistrot, mas nem ele é bar e nem é cuiabano, e depois a poeira do Egito me agride, exigindo que eu aperte muito os olhos para bem olhar. Cairo exibe suas formas sem graça, austeras, feias, a cidade plena de fantasmagorias que as luzes nas cumeeiras dos prédios sem vida não conseguem dissimular. O mar de novo me espera, nessa enorme noite das horas sem canto, das horas sem dobras, das horas em aro, no mediterrêneo de todos os pesadelos, de todos os pecados e de todos os sonhos, meu barco bem que é azul e branco da cor dese meu céu." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
Seus olhos estão ardendo, ner? E não é fumaça, poeira nem problema de vista. É choro preso, ner? Eu sei!
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