Poeira
Não adianta sacudir a terra dos pés e abrigar a poeira no coração, a má despedida pode viver sujando o que o perdão deixaria limpo.
Fiz uma faxina na minha mente, mas infelizmente deixei a poeira cair em meu coração!!! Não consegui limpar os cantos onde a paixão se instalou, onde ela se escondeu!
"Pela ciência somos todos feitos de poeira estelar aglomerada pela força da gravidade,em fim somos pedras.Literalmente.
Deus é a nossa referência para nos transformar em humanos"
Manter a sua Bíblia aberta se enchendo de poeira em um escrivaninha não vai lhe proteger de mal algum se você não se alimentar do pão da vida, pois a sua palavra é perene.
Sempre depois de um tempestade, à a calmaria, é depois que a poeira baixa, que vimos oque a tempestade nos causou, para que a gente possa erguer a cabeça, e seguir em frente...
SEM ILUSÕES
Sou uma miragem
Sou uma ilusão
Sou o pó da terra
Poeira desse chão
Sou um pobre verme
Que vive rastejando
Por dias melhores
Vivo clamando
Não produzo aquilo
Que é necessário
Vivo carregando a cruz
Do meu calvário
Sofro sozinho
Minhas desilusões
Mas tenho vivido
Muitas emoções
Da vida só se leva
O bem que se faz
O mal só faz mal
Só nos leva para trás
Não tenho vergonha
De confessar-me vagabundo
De passo em passo
Percorro o mundo
Mais experiente
Agora eu sou
Em busca da morte
Há muito estou
Não tenho ilusões
Quanto a felicidade
Pois na vida tudo passa
Ficando a saudade
Eu sei que não valho muito
Mas a vida vale ouro
Quando a morte me levar
Por favor nada de choro.
SINGELA TRAVESSIA
Poeira, lama e muitos risos é o sinônimo de um desejo onde o real é o que se imagina, e o que se ouve, e tudo agora é apenas a certeza de uma briga incessante entre o “eu “ que vivo, e o “eu” que imagino tem vivido, pois o tempo não para, não muda, mais difere do tempo passado, do futuro, porque o que realmente importa é o meu presente, e e graças a isso meu mundo é cheio de lugares , de formas, de realidades totalmente únicas de um sentido não só sentimental, mais próprio, de um comum imaginário áqueles que sabem viver, aqueles que sabem aproveitar a vida, mesmo quando nada parece valer, até porque se sabe que tudo é, reinventando, por isso reinvente os bons momentos da juventude agora na velhice, reinventando os fatos , mudando as falas e os personagens, faça da vida uma fábrica e dos amigos matérias –primas, use e abuse da imaginação.
E neste momento diria: “poxa eu sou mesmo um bruxo, um anjo ou mesmo uma mente sábia, sem branca e negra magia, mais com a certeza de que sou um ingênuo sonhador, um infantil que precisa da ajuda da mamãe até para assuar o nariz, nariz que domino somente em faz- de- contas.
E tudo me vem quando, olho para traz, mergulho na mais profunda lagoa cujas águas correm em minhas magras veias, é que percebo que a vida, corre com pressa, que a vida passa rápido, igual nuvens de verão, mais que tem tempo suficiente para ser vivida da melhor forma, por isso: VIVA e quando lhe der vontade de recordar, faça como eu, olhe para traz veja a poeira das estradas, pois elas sabem muito de você, e mate a cede com a lama em que um dia foi para você a mais pura água, perceba que as coisa mais simples, os mais pequenos detalhes, pois são eles e elas que fazem toda a diferencia, e unem teus mundos, por isso aproveite-os, e faça das lembranças uma passagem secreta, que hora e outra você terá que atravessar, e em um piscar de olhos verá toda tua história ali, na estrada da vida pois tua mente é o mais belo museu de artes, Cuja obras e conteúdos expostos, não se pode comparar a nenhum outro. pois assim como os peixes nadam em um novo rio que passa. As lembranças podem sim ser vividas em cada dia que se vai. por isso reVIVA.
Desfez-se o nó que nos atava, sentou-se a poeira da estrada. E o enredo que cantou a nossa vida conturbada, virou bossa nova inacabada. Cada um seguiu então a sua canção;desafinada, desatinada, ou não. E com ou sem ritmo, cada qual com seus arranjos e inspirações, continuamos no palco até o fim do show.
Eu Sertão
Meu corpo ferido
cicatrizado pela
remoção da poeira.
Verão pela estrada
a pele queimada de
carvão.
Seco.
Galhos em árvore.
Cem goles de cem gafanhotos.
Poeira cercando o passo e o assento.
Pedregulhos de cobre, prata, ouro e sol.
Batido chão, castigo e pausas longas. Silêncio pisado.
Desde quando era começo e ainda atrás.
Cem mãos, barro e alma.
Para trás de um sereno breve sem saudade.
Quero guardar este amor num lugar onde poeira alguma possa riscá-lo.
Foi tão intenso e lindo!
Assim, como ver o pôr do sol a cada cair da tarde; como sentir a brisa morna de uma primavera.
Quero poder guardar este amor dentro de uma pérola e jogá-lo no mar, para que o tempo não o perca. Porque não posso dividi-lo com você. Não posso.
Eu vou guardar este amor e transformá-lo em canção para que ele embale os corações solitários.
Hoje eu queria ser apenas a poeira que está embaixo do seu calçado mesmo assim estaria feliz pois estaria perto de você.
Momento de fazer a limpa em 2011 e não deixar nenhuma poeira do que não mereça ser levado para 2012.
Ao cair no chão, experimentei o gosto sem graça da poeira
Ao cair no chão, puder ver quem me estendia à mão
Ao cair no chão, fiz feridas em meus joelhos e conheci a ingratidão,
Porém agradeço a cada pessoa que ao me derrubar
Me fez descobrir o quanto sou forte, que me recomponho com facilidade.
Em nossa vida há muitas coisas que vem e vão como a poeira espelhada pelo vendo. Amizades, amores, ilusões, paixões... e trazem tanto a paz e o conforto pra alma, como também decepções, frustações, sensações terriveis que parecem que irão nos sucumbir. Mas, é no meio dessas turbulentas mudanças que precisamos passar e superar durante a tragetória de nossas vidas, que testificamos quem são as verdadeiras amizades e os verdadeiros amores e só assim após essa dolorosa provação que passamos é avaliamos o que realmente vale a pena e que podemos colher os bons frutos das sementes que foram lançadas no meio do caminho de nossas vidas e que vinheram a permanecer e trouxeram bons frutos!
Tá na hora de: reorganizar pessoas, tirar a poeira do coração, jogar fora as más lembranças, se perdoar e esquecer, criar um sonho, aceitar novas alegrias, tá na hora de acreditar em coisas diferentes. Mas antes, vou agradecer.
Procuro o bistrot, mas nem ele é bar e nem é cuiabano, e depois a poeira do Egito me agride, exigindo que eu aperte muito os olhos para bem olhar. Cairo exibe suas formas sem graça, austeras, feias, a cidade plena de fantasmagorias que as luzes nas cumeeiras dos prédios sem vida não conseguem dissimular. O mar de novo me espera, nessa enorme noite das horas sem canto, das horas sem dobras, das horas em aro, no mediterrêneo de todos os pesadelos, de todos os pecados e de todos os sonhos, meu barco bem que é azul e branco da cor dese meu céu." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
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