Poeira
Levanta, bata a poeira... Aprenda a rugir e mostre suas garras, pois o que não te destrói te fortalece!
Com todas as minhas virtudes, meus dilemas e sonhos, nada mais sou do que um fragmento de poeira em universo maior do que a minha compreensão, apenas um sopro insignificante face a um grandioso ciclone cósmico. Mas essa grandiosidade toda não me anula, nem tampouco me amedronta. Ela me enche de mistério e dá à minha mente a liberdade de procurar explicações que possam sanar minha sede por respostas face a esse universo esplendoroso.
seus segredos são apenas a poeira sobre teus olhos,
tantas certezas são apenas uma faixa de um disco,
olhe nas profundeza terá todas as faces da morte,
sentirá o desejos mais profanos.
E, apesar das rasteiras da vida, ela sempre se levanta, sacode a poeira, põe um sorriso no rosto e segue sua caminhada, porque ela acredita que no fim do caminho pode estar a sua felicidade.
´´ As estradas da vida nem sempre são planas e lisas tem subidas e decidas, retas e curvas, poeira e tempestade. Encare tudo com muita fé e lembre-se sempre o senhor Jesus esta ao seu lado``.
Ela foi embora deixando tudo cheio de poeira...
Deixando meu coração todo sujo, sem condições de amar novamente...
Mas como tudo que é tirado de nossos braços volta algo melhor...
Um novo amor apareceu, sem eu ter que procurar...
Esse amor não encontrei em nenhuma festa, em nenhuma balada...
Encontrei lá no fundo dos meus pensamentos...
Foi Deus que sentiu que meu coração estava apertado sem amor todo cheio de poeira...
PRECIPÍCIO
(Eduardo Pinter)
Estou a beira do universo aspirando a poeira do sentimento
Extremo cuidado no penhasco do suspiro que ainda cativo
Minha visão não alcança a ponta da lança que há horas joguei
Talvez seja tão profundo quanto onde paira meus pensamentos
E me cega ao encanto do cinza que deságua envolto desta dor
09 abril 2013
Eduardo Pìnter
Na verdade, o que importa mora dentro de mim, longe do binóculo alheio. O resto é cena, ego, poeira.
Esses laços que me prendem a você , o jeito e sacudir a poeira , lavar a alma e fazer dos laços um enfeite...Que você coloca na parede e apenas olha e olha e não entende porque você o ainda deixa ali se correto é você jogar fora...
Mergulha em si, limpa as lágrimas que voltaram impedindo a visão interior, limpa a poeira da tristeza, a sujeira de todo o lixo exterior, cria um arranjo lindo de flores e transborda-se do lado de dentro, dando uma festa ao seu próprio coração!
Afinal, quem te ama mesmo sempre será à pessoa mais esperada da festa...
Você!
As dores chegam inadvertidamente como uma paixão surpresa que logo se esvai na poeira do ostracismo ou, em outros casos, surgem sólidas como a dor de amar sem ser correspondido que se prolonga um pouco mais, porém se esgota como o vento frio que incomodou e passou.
Ás vezes, o que me consola, é saber que sou uma poeira no universo (e que não sei o que é o universo). Que desconheço os mistérios do espaço e do tempo. Que mal sei onde estou, quanto mais em que velocidade anda a luz. Que não faço idéia se estamos ou não sozinhos nisso tudo, e nem ao menos imagino o que seja isso tudo... E aí começo a me desconsiderar. E desconsiderar meus problemas de mortal. E olhar com desconfiança essa jabuticabeira no meu quintal, considerando que ela estava aqui antes de eu nascer e que vai continuar quando eu me for. A esta altura, eu percebo que queria dizer apenas que diante de tudo, (perceba que quando digo tudo, quero dizer TUDO) , não temos nada a fazer além de agradecer a Deus por viver, mesmo sem nada saber, e aprender a perceber que mesmo onde muitos consideram “o nada”, algo maravilhoso sempre, sempre está acontecendo. E de todas as coisas que acontecem, nenhuma é assim, tão significante. Nem tão banal.
A poesia sem doutor. A poesia sem pudor. A poesia achada na rua. A poesia forjada na poeira. A poesia de porta de igreja. A Poesia de criança abandonada. A poesia da sopa daquela madrugada. A Poesia não elitizada. A poesia gerada por um pobre sem título, mas que conserva sua postura e, não puxa o saco de ninguém. A poesia sem livro. A poesia não convidada. A poesia deixada para morrer em doses homeopáticas.
Prefiro carregar o peso da poeira na cara, a roupa suja e molhada, a mochila pesada nas costas, a saudade de quem já se foi, desafiar o frio, a escuridão, a chuva na estrada do que carregar a consciência de ter o mundo inteiro pra conhecer e não ter feito nada!!!
Caminhar significa tropeçar, cair... escolher entre brigar contra a poeira do chão ou digeri-la sabiamente, refletindo sobre cada passo dado.
Hoje abri meus olhos na certeza de que tudo vai ser diferente. Sacudi a poeira, balancei minhas estruturas, me revesti de esperança e me coloquei de pé... A hora é agora, vou recomeçar sem medos, sem olhar pra trás, virei a página e comecei um novo capitulo, cujo o narrador é Deus e ninguém pode me parar! Bom Dia... Priscilla Rodighiero