Poeira
SINGELA TRAVESSIA
Poeira, lama e muitos risos é o sinônimo de um desejo onde o real é o que se imagina, e o que se ouve, e tudo agora é apenas a certeza de uma briga incessante entre o “eu “ que vivo, e o “eu” que imagino tem vivido, pois o tempo não para, não muda, mais difere do tempo passado, do futuro, porque o que realmente importa é o meu presente, e e graças a isso meu mundo é cheio de lugares , de formas, de realidades totalmente únicas de um sentido não só sentimental, mais próprio, de um comum imaginário áqueles que sabem viver, aqueles que sabem aproveitar a vida, mesmo quando nada parece valer, até porque se sabe que tudo é, reinventando, por isso reinvente os bons momentos da juventude agora na velhice, reinventando os fatos , mudando as falas e os personagens, faça da vida uma fábrica e dos amigos matérias –primas, use e abuse da imaginação.
E neste momento diria: “poxa eu sou mesmo um bruxo, um anjo ou mesmo uma mente sábia, sem branca e negra magia, mais com a certeza de que sou um ingênuo sonhador, um infantil que precisa da ajuda da mamãe até para assuar o nariz, nariz que domino somente em faz- de- contas.
E tudo me vem quando, olho para traz, mergulho na mais profunda lagoa cujas águas correm em minhas magras veias, é que percebo que a vida, corre com pressa, que a vida passa rápido, igual nuvens de verão, mais que tem tempo suficiente para ser vivida da melhor forma, por isso: VIVA e quando lhe der vontade de recordar, faça como eu, olhe para traz veja a poeira das estradas, pois elas sabem muito de você, e mate a cede com a lama em que um dia foi para você a mais pura água, perceba que as coisa mais simples, os mais pequenos detalhes, pois são eles e elas que fazem toda a diferencia, e unem teus mundos, por isso aproveite-os, e faça das lembranças uma passagem secreta, que hora e outra você terá que atravessar, e em um piscar de olhos verá toda tua história ali, na estrada da vida pois tua mente é o mais belo museu de artes, Cuja obras e conteúdos expostos, não se pode comparar a nenhum outro. pois assim como os peixes nadam em um novo rio que passa. As lembranças podem sim ser vividas em cada dia que se vai. por isso reVIVA.
Enfim, meu querido ex-eterno-melhor-amigo,
Levante e sacuda a poeira sempre de tudo que lhe faz mal, como eu faço e fiz com a nossa amizade que se perdeu no tempo.
Levanta a cabeça,
Sacode a poeira e tentar mudar.
Não fique parado,
Comece a andar,
Corra, o tempo esta acabando,
Busque, se ja está,
Continue buscando.
A mudança vem do céu mas dele não cai,
Não espere pois só água vai cair,
Faça a sua parte primeiro, para depois pedir.
Tente !! Não diga que não consegue antes de tentar,
Pois o sucesso começa, apartir do começo,
E ta na hora de começar.
E o sucesso vem depois do trabalho,
Muito trabalhar.
O trabalho agora não re-começar,
E sim reiniciar, formatar...
Mudar habitos e gestos errados,
Com 17 anos posso estar fazendo mais do que VOCÊ,
Já demorou para mudarmos,
Anda !!
O que ainda faz ai parado ???
Levanta, sacode a poeira , e dê a volta por cima !
Ninguém é tão pequeno que não possa levantar e ninguém é tão grande que não possa cair !
Eu Sertão
Meu corpo ferido
cicatrizado pela
remoção da poeira.
Verão pela estrada
a pele queimada de
carvão.
Seco.
Galhos em árvore.
Cem goles de cem gafanhotos.
Poeira cercando o passo e o assento.
Pedregulhos de cobre, prata, ouro e sol.
Batido chão, castigo e pausas longas. Silêncio pisado.
Desde quando era começo e ainda atrás.
Cem mãos, barro e alma.
Para trás de um sereno breve sem saudade.
Casa velha;
Cheira poeira, mofo.
As árvores te dão as sombras;
As sombras te descansa no calor.
O sol ilumina sua imagem.
Casa velha tu és!
Nas noites és sombria;
Ninguém se aproxima;
O medo domina.
Casa velha;
Quem te quer, quem te deixou?
Continua no mesmo lugar;
Casa velha;
Que te renovas?
Paredes rachadas,
Telhado quebrado;
Quarto escuro;
Sala sem luz...
Mas ainda seduz.
Houve alguém,
A quem te planejou,
Nunca esquece...
Teu coração padece.
Mas ainda há forças,
Continua em pé.
Sobrevive o frio do inverno sozinha,
Mas casa velha...
Não de seu tempo...
Mas, de um passado.
Seus olhos molhados.
Sabe...
Há alguém do outro lado...
Que ainda te quer.
Passaram-se os dias...
A luz retornou.
A alegria bate a porta...
A porta se cai,
És tu que anseia,
Que adentre alguém...
E viva contente...
Em seu interior.
Paulo Sérgio Krajewski.
31 de Março de 1998.
Nossas almas são pedaços de lágrimas e restinho de amores...tudo misturado na poeira das estrelas e cercado pelas canções dos anjos!
Tá na hora de: reorganizar pessoas, tirar a poeira do coração, jogar fora as más lembranças, se perdoar e esquecer, criar um sonho, aceitar novas alegrias, tá na hora de acreditar em coisas diferentes. Mas antes, vou agradecer.
Procuro o bistrot, mas nem ele é bar e nem é cuiabano, e depois a poeira do Egito me agride, exigindo que eu aperte muito os olhos para bem olhar. Cairo exibe suas formas sem graça, austeras, feias, a cidade plena de fantasmagorias que as luzes nas cumeeiras dos prédios sem vida não conseguem dissimular. O mar de novo me espera, nessa enorme noite das horas sem canto, das horas sem dobras, das horas em aro, no mediterrêneo de todos os pesadelos, de todos os pecados e de todos os sonhos, meu barco bem que é azul e branco da cor dese meu céu." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
Seus olhos estão ardendo, ner? E não é fumaça, poeira nem problema de vista. É choro preso, ner? Eu sei!
ECOANDO ENTRE OS ESCOMBROS
Entre poeira e fragmentos
No meio da lamuria e desventura,
De lamentos e conflitos
Tento em vão ouvir meus gritos
Nos destroços do amor loucura.
No celeiro do meu pensamento
Pairam amor, sonho e ilusão,
Paira minha dor e meu lamento
Neste secular advento
Injuria, mágoa, em meu coração.
Na poeira, nas cinzas, nos
Escombros de um amor traído,
Grita um silencio arredio
Entre tremores e calafrio
Ecoa um grito desvalido.
Do fundo do cativeiro
No êxtase da emoção,
Meu silencio se faz ouvir
Na utopia do meu sentir
Grita calado meu coração.
O amor, a metamorfose
Desincasulou para o infinito,
O amor que morto estava
Renasceu da cinza, do nada
Se tornando o amor mais bonito.
Oque somos nós, além de nada mais que poeira em um universo tão vasto, mas mesmo assim nós achamos tão superiores a tudo,que para aos nossos olhos é considerado inferior, mesmo sendo nada mais que seres insignificantes e ignorantes a cerca da razão do diferente e do desconhecido.
Somos apenas loucos na espera de Loucura, somos apenas poeira das estrelas, uma pequena parte desse universo,somos apenas átomos que vivem de átomos um efeito colateral entre os astros.
Saiba que de tempos em tempos é bom faxinar, varrer a poeira para fora, desocupar os espaços, mandar embora o que não faz mais sentido, é preciso esvaziar. Abrir mão dos objetos, das situações, das sensações que não agregam. É preciso desobstruir os ambientes. É preciso deixar passar pela peneira. É sempre necessário filtrar. Saber o que não serve, saiu de moda, o que quebrou, o que não deve remendar. Ter noção do que um dia quis, mas não vale tempo e esforço para buscar. Nem dá para deixar o peso do ontem ou do outro fazer o lar pesar. Sua mente é sua morada. Ela precisa estar leve e limpa, porque casa limpa é muito melhor de habitar. E saber viver é não ter medo de desapegar.
Levanta sacode a poeira e dar a volta por cima,pois Deus te trouxe aqui para aprender, amar,servir e viver com alegria.
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