Poeira
"Quando a poeira abaixa, costumo mudar o meu jeito de pensar sobre tudo. Mudar é algo que preciso me acostumar, mas só quando a poeira abaixar."
O passado é como uma mão cheia de poeira, que passa pelos seus dedos, desaparecendo pouco a pouco. Eu queria, por um dia, poder voltar atrás. Em outra vida, eu faria as coisas de outra forma.
Hoje é para levantar, não levantar a poeira como nossos enredos de axé nos dizem. Não, Não é para levantar aqueles que um dia cairam, é para levantar aqueles que um dia sabia que nós podemos levantar bandeiras, podemos levantar muitos , podemos ao mesmo tempo derrubar muitos. É chegado a hora , de falar para aqueles , aqueles sim que um dia jamais aceitaram sua vitoria , é chegado a hora de levantar todos aqueles que não podem mais levantar...é chegado a hora de derrubar aqueles , que acham que podem mudar ..
"O segredo é não deixar que a poeira do tempo enfeie o seu mundo
É fazer uma 'faxina' diária no seu coração e na sua mente
É sorrir, tão somente pelo fato de estar vivo...".
Vida Alheia
Todo mundo tem sua vida
...Na poeira, na neblina
Sobre a mesa ou debaixo do tapete.
Abrimos as janelas;
Fechamos as cortinas...
destrinchamos nossas relíquias,
Nossas fraquesas.
Seu rumo... Minha tragetória...
Na sua, na dele, na minha.
Todo mundo tem sua vida.
Cultive seu jardim;
Cuida lá da sua vida...
Eu aqui cuido da minha!
Quando chove e a chuva transforma em lama a poeira das ruas, o cheiro da terra molhada me traz a impressão de que estou revisitando lugares onde já estive em outros tempos e em outras ocasiões. A chuva que borrifa o chão e que tem o poder de revelar as lembranças de ontem me provoca uma sensação real de que eu já vivi dias melhores.
E por assim amar tanto a chuva que, quando chega, chega como um presente, nestes dias de sequidão e fumaça me recinto do som da garoa batendo no telhado e embaçando a vidraça da janela por onde eu vejo e espero esse tempo seco passar. Quando chover de novo eu quero estar desvestido a caráter e me envolver neste espetáculo como um personagem atuante da cena e não como mero espectador.
É tempo de estiagem no cerrado. É tempo de fogo, frio e calor ao mesmo tempo no planalto central. É tempo de nariz sangrando, de ar rarefeito, de casa empoeirada, de tosse, pigarro e de garganta seca ao Deus dará. É tempo de fuligens de queimada flutuando na brisa fraca como se fossem bruxinhas negras a pousar quase que propositalmente nas poucas superfícies brancas que ainda temos para olhar.
Chove chuva! Chove sem parar. Chove e lava a minha alma repleta de tanta vontade de ver este céu desabando. Caia como gotas prata e faça brilhar a pouca folhagem que ainda vigora. Chove, porque de tanta secura o cerrado padece e por sua falta chora.
Sendo assim, só me resta esperar que em breve o céu se feche, escureça e a chuva se derrame em minhas mãos como uma bênção. Quero provar o sabor das nuvens novamente. Desde agora já estou pronto para ser engolido por qualquer temporal que venha sem aviso. Se a vida é como uma chuva que cai intensamente e logo passa, viver é quando a gente se lança no meio da tempestade e se deixa molhar sem medo.
Sempre depois de um tempestade, à a calmaria, é depois que a poeira baixa, que vimos oque a tempestade nos causou, para que a gente possa erguer a cabeça, e seguir em frente...
Ei menina, já tá na hora de retirar a poeira daquele sonho que você guardou na estante . . . O dia tá sorrindo pra você!!
C O R A G E M!!!!
Amanhã é dia de sacudir a poeira e seguir em frente, mas por hoje, me reservei o direito de estar triste.
Ela gosta de ver os raios de sol iluminando a poeira, o pássaro preto morto na rua.... Portas coloridas e janelas sem fim.... Gosta de sentir as cores, cheirar a música, gritar bem alto para chamar a lua........Ela gosta do toque nas estrelas e das criaturinhas voando em direção à luz.... As idéias invadem sua mente como um furacão sem começo nem fim, misturando, distorcendo e despedaçando cada pensamento
Hoje acordei tirando as teias que estavam me encavernando.
Senti vontade de sacudir a poeira e tirar os sonhos do papel.
Desejei ouvir Sandra de Sááá, e dançar, dançar...
Perturbação mental: Fica a solidão, o vazio, a nostalgia e a obsessão. Marcas de poeira sobre a escrivaninha e sobre a máquina de escrever velha, que agora só me trás palavras vazias. Ficamos eu e você, aqui e aí. Uma pensando na outra, perdendo a vontade de dormir e pensando nos doces momentos que poderíamos ter passado juntas. Um vazio momentâneo, uma saudade permanente, uma dor que fica comigo e volta para ti em uma fração de segundos assustadora. Uma doença invade meu corpo, alternada com paixão e obcecada pela psicose, que nós duas sentimos. Ao redor vejo as pessoas comentando e rindo. Mas o que eu sinto por ela é como uma doença é como um transtorno, ela causa em mim uma perturbação mental.
Não se assuste se um dia acordar e não sentir mais nd, não chore se um dia seu romance virar poeira, não se apegue a palavras, acredite apenas em atos, não ligue quando não ouvires o que queres te preocupe se o que ocorre não coecide com a realidade, não crie expectativas para não teres disilusões, não se entregue de bandeija a seu companheiro, faça suspense, conquiste, não use algemas use e ause da liberdade, aproveite cada segundo, viva o hoje e o amanhã? ainda não chegou... perdoe intensamente mais não seje boba, Aja não tenha tanto medo, perdemos muitas coisas por deveras vezes que nos amedrontamos, Viaje, Aproveite, saia do país ou até mesmo da cidade, dancee como se vc fosse o centro... ame vc poís não poderá se amar ao próximo sem antes possuir amor próprio!
Delírios de pesadelo
Calor e flor de madeira
Pedra, sonho e poeira
A sete palmos do chão
Sem pedras na mão
Em paz, sem canseira
Eu Sertão
Meu corpo ferido
cicatrizado pela
remoção da poeira.
Verão pela estrada
a pele queimada de
carvão.
Seco.
Galhos em árvore.
Cem goles de cem gafanhotos.
Poeira cercando o passo e o assento.
Pedregulhos de cobre, prata, ouro e sol.
Batido chão, castigo e pausas longas. Silêncio pisado.
Desde quando era começo e ainda atrás.
Cem mãos, barro e alma.
Para trás de um sereno breve sem saudade.
Homens e seus ideais, vão e vêm como o vento ajunta e espalha a poeira; sucumbem em suas vãs filosofias por ignorarem o ideal do amor.
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