Poeira
ECOANDO ENTRE OS ESCOMBROS
Entre poeira e fragmentos
No meio da lamuria e desventura,
De lamentos e conflitos
Tento em vão ouvir meus gritos
Nos destroços do amor loucura.
No celeiro do meu pensamento
Pairam amor, sonho e ilusão,
Paira minha dor e meu lamento
Neste secular advento
Injuria, mágoa, em meu coração.
Na poeira, nas cinzas, nos
Escombros de um amor traído,
Grita um silencio arredio
Entre tremores e calafrio
Ecoa um grito desvalido.
Do fundo do cativeiro
No êxtase da emoção,
Meu silencio se faz ouvir
Na utopia do meu sentir
Grita calado meu coração.
O amor, a metamorfose
Desincasulou para o infinito,
O amor que morto estava
Renasceu da cinza, do nada
Se tornando o amor mais bonito.
Minhas palavras aos teus ouvidos são como poeira ao vento , em algum momento se vão tão levemente que o efeito quase não se sente .
Hoje Fiz Uma Limpeza Em Meu Coração Para Você, Retirei Toda a Poeira do Tempo Parado Que Nele Se Encontrava.
Quero guardar este amor num lugar onde poeira alguma possa riscá-lo.
Foi tão intenso e lindo!
Assim, como ver o pôr do sol a cada cair da tarde; como sentir a brisa morna de uma primavera.
Quero poder guardar este amor dentro de uma pérola e jogá-lo no mar, para que o tempo não o perca. Porque não posso dividi-lo com você. Não posso.
Eu vou guardar este amor e transformá-lo em canção para que ele embale os corações solitários.
Hoje eu queria ser apenas a poeira que está embaixo do seu calçado mesmo assim estaria feliz pois estaria perto de você.
Momento de fazer a limpa em 2011 e não deixar nenhuma poeira do que não mereça ser levado para 2012.
Há uma poeira no horizonte, eu não posso ver.
Enfrentamos esse tempo de violência e dor.
E não existe uma forma fácil de lidar com isso.
Me pergunto se posso seguir em frente.
Não sei o que te faz pensar que está tudo bem e que estou em paz com o mundo.
Acho que leva se muito tempo para descobrir o caminho que se deve seguir.
E o sentido da vida está muito mais próximos do que se imagina.
Eu sinto muito. É de verdade, já deu pra mim.
Não posso voltar ser quem eu era.
Casa velha;
Cheira poeira, mofo.
As árvores te dão as sombras;
As sombras te descansa no calor.
O sol ilumina sua imagem.
Casa velha tu és!
Nas noites és sombria;
Ninguém se aproxima;
O medo domina.
Casa velha;
Quem te quer, quem te deixou?
Continua no mesmo lugar;
Casa velha;
Que te renovas?
Paredes rachadas,
Telhado quebrado;
Quarto escuro;
Sala sem luz...
Mas ainda seduz.
Houve alguém,
A quem te planejou,
Nunca esquece...
Teu coração padece.
Mas ainda há forças,
Continua em pé.
Sobrevive o frio do inverno sozinha,
Mas casa velha...
Não de seu tempo...
Mas, de um passado.
Seus olhos molhados.
Sabe...
Há alguém do outro lado...
Que ainda te quer.
Passaram-se os dias...
A luz retornou.
A alegria bate a porta...
A porta se cai,
És tu que anseia,
Que adentre alguém...
E viva contente...
Em seu interior.
Paulo Sérgio Krajewski.
31 de Março de 1998.
Nossas almas são pedaços de lágrimas e restinho de amores...tudo misturado na poeira das estrelas e cercado pelas canções dos anjos!
Enfim, meu querido ex-eterno-melhor-amigo,
Levante e sacuda a poeira sempre de tudo que lhe faz mal, como eu faço e fiz com a nossa amizade que se perdeu no tempo.
Levanta a cabeça,
Sacode a poeira e tentar mudar.
Não fique parado,
Comece a andar,
Corra, o tempo esta acabando,
Busque, se ja está,
Continue buscando.
A mudança vem do céu mas dele não cai,
Não espere pois só água vai cair,
Faça a sua parte primeiro, para depois pedir.
Tente !! Não diga que não consegue antes de tentar,
Pois o sucesso começa, apartir do começo,
E ta na hora de começar.
E o sucesso vem depois do trabalho,
Muito trabalhar.
O trabalho agora não re-começar,
E sim reiniciar, formatar...
Mudar habitos e gestos errados,
Com 17 anos posso estar fazendo mais do que VOCÊ,
Já demorou para mudarmos,
Anda !!
O que ainda faz ai parado ???
Levanta, sacode a poeira , e dê a volta por cima !
Ninguém é tão pequeno que não possa levantar e ninguém é tão grande que não possa cair !
solidão
O vento brando
poeira sutil
poesias decrescem numa vida senil
a solidão que permeia os cômodos
tomam de lágrimas minhas melhores lembranças
o tempo de outrora, melancolia iminente
a voracidade dos impulsos, vastidão inexistente
um homem solteiro
antes de tudo sozinho.
Homens e seus ideais, vão e vêm como o vento ajunta e espalha a poeira; sucumbem em suas vãs filosofias por ignorarem o ideal do amor.
Eu Sertão
Meu corpo ferido
cicatrizado pela
remoção da poeira.
Verão pela estrada
a pele queimada de
carvão.
Seco.
Galhos em árvore.
Cem goles de cem gafanhotos.
Poeira cercando o passo e o assento.
Pedregulhos de cobre, prata, ouro e sol.
Batido chão, castigo e pausas longas. Silêncio pisado.
Desde quando era começo e ainda atrás.
Cem mãos, barro e alma.
Para trás de um sereno breve sem saudade.
Ao cair no chão, experimentei o gosto sem graça da poeira
Ao cair no chão, puder ver quem me estendia à mão
Ao cair no chão, fiz feridas em meus joelhos e conheci a ingratidão,
Porém agradeço a cada pessoa que ao me derrubar
Me fez descobrir o quanto sou forte, que me recomponho com facilidade.
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