Podemos
“Podemos suportar com longanimidade um mar de dores, quando temos em nosso coração o oceano da paz de Cristo”
Ney Paula B.
O que é SERENIDADE ?
Conhecendo a vida de Jesus Cristo e suas experiência de vida, podemos compreender: o que é ser uma “pessoa serena”.
Essa virtude essencial ao nosso espírito depende do perfeito entendimento do que precisamos para a possuir:
Primeiro, é necessário tomar a decisão de ser uma boa pessoa. O fundamental para isso é manter viva essa “resolução” lutando com todas as nossas forças para que nada a enfraqueça.
Segundo, saber Interpretar os fatos, situações que nos acontecem, de modo a não deixá-los roubar nosso equilíbrio. Não são eles os fatos que roubam nossa essência mas a forma inadequada como enxergamos esses acontecimentos.
A decisão de manter ou não meu autocontrole é sempre minha.
Terceiro, conclusivo, é que é preciso lutar para que nosso espírito reúna as seguintes virtudes: coragem, senso de justiça, autocontrole e sabedoria.
-Coragem para não fugir aos desafios;
-Senso de justiça para não ser parcial com os erros;
-Autocontrole para saber nossos limites.
-Sabedoria para poder distinguir o que é fundamental dentre as coisas que são importantes.
Por todas essas considerações, é que assim
entendo o que é SERENIDADE!
Ney Paula B.
"A imensidão do universo nos desafia, mas é através dessa percepção que podemos descobrir a beleza infinita da nossa existência. Cada descoberta é um passo em direção a uma compreensão maior do poder do criador." Dan Mena
O momento certo
Não adianta querer o que ainda não podemos ter, pois o momento certo se encarrega de encaminhar o que deve vir.
Às vezes, sofremos porque o desejo que uma ferida seja curada o mais rápido possível, atropela a vontade do momento certo e assim, a dor se torna maior.
Saber aguarda o momento certo é a mais sábia atitude de quem espera por algo que aconteça, pois ele acontece somente
quando é para acontecer.
O lugar perfeito não é onde podemos chegar, mas onde podemos enxergar, pois ele está em nossa cabeça.
O que é ser livre em um mundo coberto pelo medo?
Que liberdade podemos desfrutar se não sabemos até aonde podemos ir, pois o livre arbítrio do ir e vir, não nos pertence, pelo menos para a classe desafortunada de seguranças privados, de condomínios fechados, de carros blindados, de proteção por não pertencer de nenhum dos lados, e ainda por cima, temos que ver e ouvir tudo calado, pois é uma pequena garantia de não terminarmos velados.
A felicidade é algo que não podemos dizer como alcançá-la,
não podemos traçar modelos para que outros a alcance,
porque ela é relativa, pelo fato de ser pessoal, logo,
o caminho que pode me conduzir a um estar feliz,
pode não ter o mesmo destino que outros possa encontrar.
Cada momento que vivemos, por mais amargo que seja, podemos amenizá-lo, se soubermos enxergar que o mesmo não é eterno e que temos a possibilidade de mudar, justamente por ele não ser o que queremos.
O que nos transforma não é a conquista, mas o que podemos aprender durante a trajetória que percorremos para chegar até ela.
Se acreditarmos que uma montanha
pode ser composta de pequenos grãos,
podemos fazer de cada dia uma fonte de aprendizado,
onde cada conteúdo aprendido
vai compor um capital cultural
que nos tornará, em um futuro não muito distante,
em alguém que poderá compreender
que nem só de grãos se forma uma montanha.
Como podemos dizer que somos felizes?
Se a felicidade é relativa,
cuja existência
exige um viver
que não depende só de você,
mas de um conjunto de situações
que faz de você
um ser que tem prazer do viver,
pois encontra no seu dia a dia
motivos para crê,
que essa vida que você almeja
é bem diferente da que você ver.
A nossa existência significativa
está no sentido que atribuímos
aos nossos atos, pois podemos
fantasiar uma imagem nossa
para quem nos olha,
mas não conseguimos
fazer como que essa mesma imagem,
nos faça acreditar nela.
Educação não é uma estória
que podemos recontar alterando
o enrredo de forma mais agradável
que possamos ter o desfecho que desejamos.
Não importa o quão podemos ter, porque o ter não é ser e na relatividade do ser feliz podemos perguntar o que verdadeiramente importa? O pior é que só conseguimos refletir sobre isso quando estamos diante de uma dificuldade, ou da partida de um ente querido, ou quando estamos diante de uma privação. Porque ser bom, não é uma questão de apenas querer, mas de ser de verdade, de coração e isso sabemos quando reconhecemos que doar o que sobra é fácil difícil é dividir o pouco que se tem. No mundo atual, em que estamos mais preocupados em mostrar um ser que não somos, acredito que a reflexão do "o que verdadeiramente importa?" é fundamental e porque não dizer indidpensável para conseguirmos ressignificarmos as nossas ações para sermos um ser que é, e não apenas que mostra ser.
Podemos ver a vida por três formas:
A visão que os olhos nos proporciona,
a perspectivas que o coração nos faz sentir dela e as concepções que a razão nos conduz. O importante é procurarmos compreender a vida sob esses três meios, sem ignorar nenhum deles, pois, somente assim, teremos uma realidade mais acertiva dos fatos.
Como podemos dizer que somos felizes se nem a liberdade nos apropriamos de verdade, pois o ser da contemporaneidade é desprovido de um agir autêntico do seu próprio ser, porque ele está sempre influenciado por interferências que ele mesmo desconhece.
A angústia de viver sob o teto do medo produz uma realidade conflitante com o que podemos considerar importante em nossas vidas.