Pobreza
Você ficou com pena de um bando de golpistas que não representam 1% do eleitorado em ficarem na chuva?
Mais de 5% da população vivem em extrema pobreza.
Não acredita?
Da uma voltinha no Rio de Janeiro, somente para abrir o apetite para a realidade.
O verdadeiro mendigo é aquele que perdeu a capacidade de amar, de sentir paz, de sentir Deus no coração. Mendicância verdadeira é a falta de autoconhecimento, é não sentir-se parte do todo, é não andar de acordo com as leis da vida, é não ter a sabedoria como companheira, é esquecer que a leveza é a sensação inadiável, é saber que nada aqui nos pertence. A verdadeira riqueza se encontra aqui dentro de nós.
Gastar milhões em festas em municípios pequenos e pobres, que sobrevivem de FPM e com tantas carências e deficiências em seus serviços essenciais públicos - é tripudiar das dores do povo e suas necessidades básicas. É descaso com a coisa pública e irresponsabilidade administrativa em seu grau mais elevado. Comemorem os loucos. Eu, não.
Em um mundo onde a riqueza é frequentemente medida por cifrões e posses materiais, esconde-se uma verdade sutil e profundamente velada. Frases ecoam, sussurrando que a pobreza não reside apenas na escassez de recursos monetários, e que a verdadeira prosperidade não se confina à opulência financeira.
O paradoxo revela-se na compreensão de que ter dinheiro, por si só, não é sinônimo de riqueza e prosperidade. Essa é uma máscara que esconde uma realidade mais ampla, uma realidade que transcende os limites do ter e possuir.
Para sentir-se verdadeiramente rico, propõe-se uma contagem singular, uma enumeração de preciosidades que o dinheiro não pode comprar. Uma riqueza que reside nas relações humanas, na saúde, nas experiências enriquecedoras e nos momentos que transcendem o efêmero.
Assim, as palavras veladas apontam para uma verdade submersa: a verdadeira riqueza está na apreciação das coisas que escapam à moeda corrente, na celebração das experiências imortais e no entendimento de que a prosperidade é um tecido intricado, no qual o dinheiro é apenas um fio entre muitos outros.
A ideia que diz que buscar segurança financeira está diretamente ligada aos baixos sentimentos como avareza e egoísmo é uma das maiores atrocidades cometidas sobre uma população pobre.
Todo reinado será pobre quando o seu povo vive na mais absoluta miséria, mas são opulentos seus governantes, magistrados e políticos. Todavia, muito rico é o reino onde seu povo é rico e seus governantes, magistrados e políticos, recebem justa remuneração pelos bons serviços que prestam ao seu reino e a seu povo.
Um cristão sem fome insaciável de ser como Cristo pode ter tudo o que tiver, mas será sempre miserável, pobre, cego e nu.
PAZ ARMADA
Eu quero a paz mas quero a paz pra todo mundo
Vivem dizendo na tv que existe paz na favela mas que balela só vejo gente morrer
Pena de morte mesmo que seja ilegal a bala da conta desse juízo final
E morte se modernizou largou a foice e agora usa o fuzil ceifando qualquer pobre que ousa dar um piu
E se eu vivo a paz alguma coisa tá errada é porque dentro da favela ainda se vive a paz armada
O acúmulo de capital estrangeiro e a entrega do país pelo estado a preço de banana são projetos em que os ricos ficarão mais ricos e os pobres mais pobres. É um pagamento destinado à campanha.
VERDADE versus REALIDADE
1. Toda Verdade é Absoluta!
1.1. A Vida (Krishna, Tao ou Cristo) é uma Verdade!
1.2. A Vida é Absoluta!
2. Toda Realidade é Relativa!
2.1. A Pobreza é uma Realidade!
2.2. A Pobreza é Relativa!
O mundo está tão abandalhado, que às vezes me sinto como um velho desalinhado no meio do salão.
Rodrigo Gael
Se todas as mulheres brasileiras, a qual são a maioria,votassem apenas em mulheres, ou pressionasse por uma pauta de pobreza menstrual, o Brasil tomaria outro rumo.
Num olhar inevitável, como a morte e sutil como um ponteiro que se move lentamente nas horas de tédio, a química inicia o seu processo. E, então, ela vem à tona: a paixão, aquela ilusão que não mente, mas queima o coração do pobre ser humano como brasa incandescente, emoção que o pobre coração não consegue explicar, apenas sentir, todavia a mente persiste em conceituar pra depois reduzir em palavras, o que não é hábil de sentir. Ó, pobre mente! Com demasiado orgulho, não consegue abdicar-se da infeliz racionalidade como os sujeitos, tão pobremente, desiludidos.
DUAS IMPORTANTÍSSIMAS COISAS A PEDIR A DEUS:
7 “Duas coisas te peço, ó Deus;
não me negues antes que eu morra:
8 mantém longe de mim a falsidade e a mentira;
não me dês nem pobreza nem riqueza;
dá‑me apenas o alimento necessário.
9 Senão, tendo demais, eu te negaria, te deixaria
e diria: ‘Quem é o Senhor?’.
Se eu ficasse pobre, poderia vir a roubar,
desonrando, assim, o nome do meu Deus.
(Provérbios 30.7-9 NVI)
Quem dá mais?
Vivemos em mundo de "faz de conta"
Onde o outro é apenas "o que posso ganhar com isso"?
Os valores reais estão à venda
Na escuridão sombria da ganância
A mesquinhez é tão grande que
Pensa-se enricar com a injustiça de outrem
Os valores reais estão vendidos
No ledo engano de uma vida passageira
Esquecem-se que são apenas peles e ossos que caminham
Esquecem-se de sua matéria primordial
Esquecem-se para que foram chamados
Os valores reais estão vendidos
No pobre mercado da matéria
Esquecem-se que podem ser mais
Esquecem-se a que foram chamados
Esquecem-se que também são alma.
A esperança do sertão
As vezes me lembro da última chuva
A maninha ainda tava na barriga da mamãe
Conseguia ver o sorriso de painho em seu rosto
Agradecíamos a Deus por cada gota de água que nos abençoava
Ainda tínhamos esperança
Gostava dessa época
Acordávamos bem antes do galo cantar
Miguel sempre resmungava das longas caminhadas até o poço
Ajudávamos papai até nossas mãos se enxerem de calos
Eu nem ligava, o importante era que nós estávamos juntos
Ainda tínhamos esperança
Depois que partimos de lá
Não se falava mais com vovô
Tentava chamá-lo, mas ele não respondia
Mamãe rezava mais uma Ave Maria, com os olhos cheios de saudade
Ainda tínhamos esperança?
Muito tempo se passou e a chuva no sertão não volta atrás
Olhando para baixo, vejo os registros das pessoas que já passaram por aqui
Olhando para frente, vejo a seca assombrar cada pedaço de vida desse nosso interior
Olhando para o lado, vejo a face de todos se apagando lentamente
Não temos mais esperança
Em um mundo em que as mudanças são constantes e ininterruptas, acreditar que o planejamento centralizado elaborado por cientistas, políticos e burocratas estatais é mais eficiente do que a ordem espontânea da cooperação humana na busca de soluções para as doenças, alterações climáticas e erradição da pobreza é tão intensamente ingênuo que até a pureza de uma criança pareceria mais sensato.