Pobreza
Tracemos um paralelo entre o desenvolvimento do avião e o desenvolvimento sócio-econômico das nações.
No início da aviação, as pessoas discutiam se o melhor modelo eram asas móveis ou eram asas fixas.
Depois de seguidos fracassos as asas móveis foram abandonadas e nem se falam mais nelas.
Parece incrível que no século 21 ainda estejamos discutindo sobre socialismo versus capitalismo, mesmo que o bater de asas dos países socialistas em diversas ocasiões tenha se esborrachado no chão.
É uma perda de tempo gigantesca continuar debatendo sobre ideias que comprovadamente não funcionam, enquanto as asas e turbinas do capitalismo se mostram tão superiores.
Temos pessoas a comerem do lixo porqueos marimbondos criaram luxo como nosso erário em grande fluxo.
[miséria diz]
Aflora, dignidade,
pois quanta maldade eu vejo aflorar
a noite afora
no frio, no vácuo
morre na ponte
cai do telhado
queimado, sem teto
Aflora, dignidade,
pois toda a miséria é indigna
em casa, a forra
no seco, coberto
digno de gestos
cai da boca migalhas,
todo o pão
A Condição Numero 1 Para a Prosperidade,Estabelecida Por Deus Se Chama Trabalho,Deus Jamais Daria Prosperidade a Quem Não Adquirir Ao Longo De Sua Vida,Conhecimento e Sabedoria Para Lidar Com a Prosperidade Sem Se Tornar Um Idólatra,Seria Como Tirar o Pobre Da Pobreza,Mas Não Tirar a Pobreza Do Pobre.
Que lado é esse que nunca é falado e vive calado, sem voz e sem vez.
Que pessoas são essas que ficam escondidas e que são iludidas, vivendo de um talvez.
Talvez melhore, talvez eu tenha, talvez eu durma, talvez eu coma, talvez eu ria, ou talvez eu chore, ou talvez piore e talvez eu morra.
Que muro é esse que ninguém enxerga, mas que só segrega quem é tão igual.
Que muro é esse que ninguém reclama e ninguém derruba, pois acha normal.
Que lado é esse que você nasceu e que você cresceu e que aceitou.
Não percebeu tanta diferença, tanta desigualdade e se acomodou.
Que pessoas são essas que ninguém divulga e que o mundo empurra para uma parte esquecida.
Mas por trás do muro existem histórias de derrota e vitória de uma realidade sofrida.
Mas quem sabe um dia, talvez por milagre, o muro desabe e encontremos uma saída.
E todos entendam e tenham a certeza que viver de talvez é uma vida sem vida.
Num olhar inevitável, como a morte e sutil como um ponteiro que se move lentamente nas horas de tédio, a química inicia o seu processo. E, então, ela vem à tona: a paixão, aquela ilusão que não mente, mas queima o coração do pobre ser humano como brasa incandescente, emoção que o pobre coração não consegue explicar, apenas sentir, todavia a mente persiste em conceituar pra depois reduzir em palavras, o que não é hábil de sentir. Ó, pobre mente! Com demasiado orgulho, não consegue abdicar-se da infeliz racionalidade como os sujeitos, tão pobremente, desiludidos.
O mais estranho é perceber que o ser humano não gosta da ideia de uma sociedade justa, sem desigualdades, fome e pobreza. Isso é resultado direto de relações cada vez mais desumanas e do egoísmo.
A esperança do sertão
As vezes me lembro da última chuva
A maninha ainda tava na barriga da mamãe
Conseguia ver o sorriso de painho em seu rosto
Agradecíamos a Deus por cada gota de água que nos abençoava
Ainda tínhamos esperança
Gostava dessa época
Acordávamos bem antes do galo cantar
Miguel sempre resmungava das longas caminhadas até o poço
Ajudávamos papai até nossas mãos se enxerem de calos
Eu nem ligava, o importante era que nós estávamos juntos
Ainda tínhamos esperança
Depois que partimos de lá
Não se falava mais com vovô
Tentava chamá-lo, mas ele não respondia
Mamãe rezava mais uma Ave Maria, com os olhos cheios de saudade
Ainda tínhamos esperança?
Muito tempo se passou e a chuva no sertão não volta atrás
Olhando para baixo, vejo os registros das pessoas que já passaram por aqui
Olhando para frente, vejo a seca assombrar cada pedaço de vida desse nosso interior
Olhando para o lado, vejo a face de todos se apagando lentamente
Não temos mais esperança
Em um mundo em que as mudanças são constantes e ininterruptas, acreditar que o planejamento centralizado elaborado por cientistas, políticos e burocratas estatais é mais eficiente do que a ordem espontânea da cooperação humana na busca de soluções para as doenças, alterações climáticas e erradição da pobreza é tão intensamente ingênuo que até a pureza de uma criança pareceria mais sensato.
Gastar milhões em festas em municípios pequenos e pobres, que sobrevivem de FPM e com tantas carências e deficiências em seus serviços essenciais públicos - é tripudiar das dores do povo e suas necessidades básicas. É descaso com a coisa pública e irresponsabilidade administrativa em seu grau mais elevado. Comemorem os loucos. Eu, não.
Não dá pra andar de carro
com o preço do combustível.
Pobre tem que andar a pé
nesse país tão sofrível.
Com o povo a padecer,
riem os donos do poder,
andando de conversível.
O homem moderno crê experimentalmente ora neste, ora naquele valor, para depois abandoná-lo; o círculo de valores superados e abandonados está sempre se ampliando; cada vez mais é possível perceber o vazio e a pobreza de valores; o movimento é irrefreável. (...) A história que estou relatando é a dos dois próximos séculos.
Numa época em que vivemos uma rotina frenética e repleta de distração, onde comumente pensamos não ter tempo para nada, é bom repensarmos a nossa relação com este bem chamado TEMPO. Costumo dizer, em algumas das minhas palestras, que a pobreza é a soma de horas mal utilizadas.
Ficar parado no mesmo lugar e querer prosperar é como não subir o degrau e querer chegar na parte de cima da escada
Você ficou com pena de um bando de golpistas que não representam 1% do eleitorado em ficarem na chuva?
Mais de 5% da população vivem em extrema pobreza.
Não acredita?
Da uma voltinha no Rio de Janeiro, somente para abrir o apetite para a realidade.
O verdadeiro mendigo é aquele que perdeu a capacidade de amar, de sentir paz, de sentir Deus no coração. Mendicância verdadeira é a falta de autoconhecimento, é não sentir-se parte do todo, é não andar de acordo com as leis da vida, é não ter a sabedoria como companheira, é esquecer que a leveza é a sensação inadiável, é saber que nada aqui nos pertence. A verdadeira riqueza se encontra aqui dentro de nós.
Crise é a adorável palavra ou ópio dos concentradores de renda para enganar e dopar a população a não se revoltar e continuarem calados no desemprego em massa.