Pobreza

Cerca de 1516 frases e pensamentos: Pobreza

Platéia distraida
"Enquanto os ricos lêem e escrevem livros,
Os pobres vivem alienados;
Enquanto os ricos estudam e estudam, os pobres vivem alienados;
Enquanto os ricos fazem novelas, filmes, documentarios, os pobres vivem alienados;
Enquanto os ricos alcançam fama e mais dinheiro, os pobres vivem alienados...
Assim como na "política do pão e circo", hoje os pobres tem sua distração "a televisão", falta só o pão na mesa"

Inserida por MarcyZanini

Me afastastes de tudo e agora deixas que me afunde na lama.

Inserida por sergiocorreia

Sempre fui pobre, nasci alheio minha vontade, em uma classe social vituperada.

Inserida por OficialECF

AZAR


Ainda que ter saúde me conforte,
Pouca coisa eu teria como azar.
Não me seria azar estar com a morte,
Pois muita dor poderia amenizar...

Mas muito considero como sorte,
Como ter boa educação, um lar,
Estrutura, dignidade e suporte...
Qualquer muro onde eu possa escalar.

Pois se fala em lutar pela vida,
Mas isso é a mentira mais vil:
Com que arma o pobre enfrenta a lida?

Esta pátria não é assim tão gentil
Para quem já tem a luta perdida:
Azar é nascer pobre - e no Brasil!

Inserida por VeronicaMiyake

Pobre não se preocupa em bater panela,
se preocupa em encher as poucas que têm...

Inserida por JorgePlaCid

A nossa miséria

Se soubermos como é grande o amor de Jesus por nós, nunca teremos medo de ir a Ele em toda a nossa pobreza, toda a nossa fraqueza, toda a nossa indigência espiritual e fragilidade. De fato, quando compreendermos o verdadeiro sentido de seu amor por nós, haveremos de preferir vir a Ele pobres e necessitados. Nunca nos envergonharemos de nossa miséria. A miséria é para nós vantagem quando de nada precisamos a não ser de misericórdia.




Na liberdade da solidão, Thomas Merton (Editora Vozes), 7ª Ed. 2001, pág. 31

Inserida por pensandogrande

Casamento Real é o dos meus pais, que estão juntos a 29 anos na alegria e na tristeza, na saúde e a na doença, na pobreza e na pobreza.

Inserida por MilenaLeao

⁠Maldita a sociedade que tolhe o direito das pessoas de viverem em seu meio com dignidade, e ainda as escravizam, mantendo-as reféns de supostas caridades e em constante humilhação na mendicância de seus direitos básicos.

Inserida por carlos_alberto_hang

⁠Dificilmente encontraremos em Salvador um condomínio sem uma favela ao redor.

Será que todos que moram nessas comunidades são vagabundos e preguiçosos?

Será que todos estão pousando de coitadinhos e de vítimas?

Basta olhar o processo histórico brasileiro para compreender que não se trata disso, mas sim da forma extremamente perversa que nossa elite há tempos vem funcionalizando o atraso no Brasil e lucrando com isso.

Inserida por I004145959

Tanta gente morrendo e sofrendo, melhor eu fingir que estou bem para não parecer estar reclamando de prato cheio.

Inserida por Pedro_Santos_2004

⁠Discutir sobre o sistema é discutir sobre pessoas,se você não muda as pessoas, independente do sistema nada mudará.

Inserida por HallysonMiranda

⁠VIDA OSSO

Inflação tá muito alta,
indo pro fundo do poço.
Se o pobre tá no açougue,
leva carne de pescoço.
Hoje só come no rango
a carcaça de um frango...
pense numa vida osso!

Inserida por RomuloBourbon

Muitas pessoas vão morar nas ruas porque perderam o emprego e não tem como pagar o aluguel. Como irão procurar emprego e irem ao médico nos primeiros dias se não tem endereço?⁠

Inserida por Saulodias

Isso, em... Beirando abismos.

E eu que sou feito de misérias, vago...Andarilho, corpo fora do tempo e espaço. Passo, transito à margem do juízo, por dentro do caos e edifícios, fuço lixo, lambo o chão em que piso. Foi no reflexo do vidro que soube, sou reles, sujo! Subproduto do azar de ter nascido isso... O pino bate, apita o medo, corre pelo olho toma o corpo, cresce em mim o louco, me ganha o bicho, sou eu que desvivo... Enquanto não morro.

Inserida por jo_nogueira

A riqueza vem do caráter, gente que se mede pelo que tem, já é pobre por medir-se,

Inserida por dalainilton

OS DENTES DE JOÃOZINHO

Joãozinho apareceu no primeiro dia de trabalho com um par de sapatos maior que o seu pé. As roupas, bem largas, dançavam em seu corpo delgado. Ainda não havia recebido o uniforme azul para a labuta, e por isso precisou improvisar. Todo mundo reparou o seu jeito meio desconjuntado, mas ninguém comentou patavina.

No outro dia, já de uniforme e sapatos luzentes do seu tamanho, veio de cabelos bem penteados e unhas cortadas. Apresentava-se sempre sorridente e cortês, assim como havia aprendido em seu treinamento para ser um jovem aprendiz, e assim também como, decerto, ditava a sua própria natureza.

Os dias foram passando e todo mundo se afeiçoou ao Joãozinho. Um garoto de costumes simples e jeito humilde, mostrava-se sempre prestativo, educado, gentil e bem humorado.

Pele negra, estatura pequena, bastante magro, cabeça ovalada enfeitada de madeixas negras encaracoladas, mãos, pés e orelhas desproporcionais, Joãozinho no auge de sua adolescência, tinha os dentes grandes e brancos sempre ostentados em um sorriso.

– Joãozinho, você cuida muito bem desses seus dentes, hein? – Disse como forma de encômio, no intervalo do café.

– Sim, senhora, cuido sim. Na verdade a mamãe faz uma fileira conosco todas as manhãs e no fim do dia. Ela mesma escova nossos dentes.

Sem entender muito bem aquela resposta, continuei meus questionamentos:

– Como assim João? Você já tem 15 anos de idade, já sabe escovar seus dentes sozinho. Sua mãe não precisa mais te ajudar.

– Sabe, dona, lá em casa a água é difícil. E não temos escova de dente. Mamãe pegou alguns sabugos de milho, cortou assim ó (mostrou com as mãos vários longos cortes na vertical) e cada um de nós tem uma “lasca”. Somos doze, né…

Eu continuei ouvindo estarrecida, não imaginava que era aquela a realidade de Joãozinho.

– Dos doze, dona, dez já tem dentes, dois são muito bebês ainda. Daí mamãe guarda nossas “escovas” bem organizadas na beira da prateleira e cobre com um paninho bem limpo. De manhã e à noitinha ela nos coloca enfileirados por ordem de tamanho, e começa o trabalho do menor para o maior. Os pequenos, que não tem dentes, ela limpa direitinho a boca e as gengivas com um rasgo de fralda umedecida na água. Na sequência, ela vai pegando as nossas “escovas”, passando um pouco de sabão de coco na ponta e esperamos todos de boca bem aberta. Mamãe é muito inteligente, dona, ela nunca confunde nossas “escovas” para não correr o risco de pegarmos bactérias da boca um do outro.

Joãozinho descrevia aquele rito com uma absurda riqueza de detalhes, e com os olhos tremeluzindo de orgulho da sua tutora esmerada. E ainda teve mais:

– Ela escova nossos dentes, dona, pois pela manhã, por exemplo, só temos um balde grande de água para tudo. E mamãe, para não desperdiçar, faz o trabalho ela mesma, evitando que entornemos ou que um de nós use mais água que o outro. Ela pega o copo de ferver a água do café, enche, e faz com que aquela porção dê conta de todos os nossos dentes. Sabe, dona, sabão de coco não é muito gostoso não, mas olha o resultado (e arreganhou os dentões todo soberbo). Como sou o maior e mais velho, sempre fico por último, e às vezes saio de casa com gosto de sabão na boca, pois o que sobra de água para mim para retirá-lo às vezes é bem pouquinho.

Joãozinho relatou sua higiene bucal e a de seus irmãos com muito empolgamento e a mesma alegria estampada na cara, do começo ao fim. Pelo que se podia perceber, era um momento ímpar de união familiar e partilha, promovido pela mãe daquela trupe.

Após o seu relato, engasgada, não consegui falar muita coisa. Terminei o meu café, já frio, agradeci pela história em murmurejo e saí dali de volta para o meu gabinete de trabalho. Mas não consegui ficar sentada por muito tempo. Peguei a minha bolsa e avisei a minha secretaria que iria rapidamente a um supermercado nas redondezas.

No final do expediente, como era de costume, Joãozinho foi até a minha sala perguntar se existia mais alguma demanda para aquele dia, e, em caso de minha negativa, sempre se despedia com o mesmo mantra “deus te abençoe, te dê tudo em dobro e a faça sonhar com anjinhos, dona”.

Estendi a mão com uma sacola plástica com as compras recém-adquiridas e entreguei ao Joãozinho. Lá dentro quinze escovas de dente de tamanhos e cores variados, alguns pacotes de algodão, dois pacotes grandes de lenços umedecidos, cinco tubos de pasta de dente com sabores diversos, um vidro grande de enxaguante bucal e duas embalagens de fita dental.

– Toma João, coloca na prateleira da sua mãe.

João recebeu a sacola com uma interrogação na fronte. Abriu e espiou, matreiro. João não sabia o que fazer de tanta satisfação. Abriu, vislumbrou e fechou aquela sacola plástica um milhão de vezes, como se ali escondesse uma grande e reluzente barra de ouro. Ele não acreditava no que via. Não sabia se agradecia, se me abraçava ou se saía correndo dali para encontrar logo a mãe.

– Dona, isso é pra nós mesmo? É sério? – Perguntou, com os olhos marejados.

– Corre, João, sua mãe precisa se organizar para o ritual da tarde. – Respondi.

Joãozinho, se não bastasse, deixou a sacola sobre a mesa, e subitamente, ajoelhou aos meus pés principiando um Pai Nosso bem alto, com as mãos para cima. Tentei retirá-lo dali puxando-o pelo braço, constrangida, mas foi em vão levantá-lo. Deixei-o terminar a sua oração. Era o seu jeito de agradecer por aquele gesto tão ínfimo da minha parte.

– Deus te abençoe, te dê tudo em dobro e a faça sonhar com anjinhos, dona.

E aconteceu. Naquela mesma noite eu sonhei que estava no Céu. Doze anjos negros e lindos, cabelos pretos encaracolados, vestidos de branco, asas enormes, suspensos do chão, cantando divinamente em uníssono, alinhados, mostrando os seus sorrisos com dentes tão brilhantes que ofuscavam o meu olhar…

Inserida por nivea_almeida

Existem pessoas tão pobres, mas tão pobres, que você fica em dúvida se é o espírito ou o bolso que é mais vazio, bem como conheço pessoas tão ricas que você não sabe se é a conta ou o coração que é mais nobre!
Caráter não é definido por status, impreterivelmente!

Inserida por Priscilapimentel

Nunca tantas pessoas falaram tanto e no entanto em seu entorno todos mudos olhando o visor do celular.

Inserida por Gilrefatti


"...É mais do que isso. A classe média brasileira exige ficar isolada no seu padrão de consumo. Não basta ter, é preciso que os outros não tenham.
Não é só que eles querem ir pra Disney, é que eles não querem encontrar você por lá."

Inserida por antonio_marcos_16

É preciso CARPE DIEMar. Então, carpediememos!
E foi assim! Duas horas 🕑 perdidas! Perdeu, perdeu! Não dá para recuperar o tempo perdido.
Fiquei muito chateada 😠 porque me levantei tarde da cama 🛌 apesar de ter acordado muito cedo 🕠
A nossa cachorrinha 🐕 é o nosso despertador diário ⏰ Enquanto a gente não acorda, ela fica chorando. Mas eu escolhi permanecer deitada com preguiça de me levantar apesar da consciência sobre a necessidade de estar de pé bem cedo para cumprir minha missão e demais atividades, pois o tempo urge e é curto.
Se na hora que eu acordei eu tivesse me levantado para cumprir as minhas tarefas, eu teria ganhado pelo menos duas horas de produção.
Então, perto da nossa cachorrinha, orei ao Senhor pedindo perdão pelo desleixo com meus compromissos diante dele e do meu trabalho pessoal.
Fui tomar o meu café da manhã ☕️ e depois abri a caixa de entrada do celular para ver os e-mails e me deparei com a seguinte mensagem de Let God Be True (Provérbios Diários) baseada em Provérbios 6:11 — “Assim virá a tua pobreza como quem viaja, e a tua necessidade como um homem armado” —, falando sobre a preguiça, sobre acordar tarde e os males provenientes dessas ações.
Com isso, entendi que Deus ouviu a minha oração e que me perdoou, mas eu tomei diante de Deus a decisão de nunca mais me deixar levar pela preguiça porque eu não quero nenhuma pobreza espiritual tampouco material, mas quero ser rica diante de Deus, ter os meus tesouros garantidos por ele tanto os ministeriais quanto os pessoais, lembrando que a seara é grande e são poucos os ceifeiros para fazer a obra de Deus de levar a sua palavra a todos que ele quer salvar.
Caso queira conhecer o teor da mensagem que recebi, leia a seguir. O texto é grande, mas vale a pena a leitura.
🥸
“A sua pobreza é o seu futuro certo - se você encara os seus deveres com muita preguiça! A pobreza é uma força irresistível - se você gosta de dormir! Acorde! Levante! Comece a trabalhar! Agora! Mantenha a pobreza longe dos seus deveres de hoje (e possivelmente alguns do dia de amanhã), agora!

O Pregador ensinou ao seu filho a importância da diligência (Pv 6:6-11). Em primeiro lugar ele disse para considerar a formiga, que trabalha vigorosamente todo o verão para armazenar comida para o outono que se aproxima (Pv 6:6-8). Veja os comentários de Provérbios 6:6 e 6:7. E a formiga trabalha sem um professor ou dirigente, pois as formigas têm arranques automáticos! Eles não precisam ser arrancados da cama e mandados para o trabalho!
Em seguida ele zomba do sono para envergonhar o seu filho que dorme demais (Pv 6:9-11). Ele perguntou, "Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado?" Ame este pai perfeito enquanto ele zomba da abordagem da vida que é popular no dia de hoje! "Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso." Ame esse sábio sarcasmo! Você vai descobrir o que ele pensa a respeito dos botões de soneca dos nossos despertadores!
Um viajante sempre chega ao seu destino. Mesmo que a viagem dure algum tempo, ele eventualmente chega ao seu destino escolhido. Isso acontece por etapas, mas logo você está lá. Assim é também com a pobreza. Pode levar algum tempo para chegar e puxar o homem para baixo, mas certamente chegará! E ela, certamente, o puxará!
Um homem armado não teme resistir, pois ele está armado. Ele vai onde bem entende, e entrará em qualquer prédio que queira. Você não vai impedi-lo, pois ele está armado. Assim é com a pobreza. Você não pode impedir a sua chegada. Suas defesas desmoronarão diante de sua irresistível aproximação. Seus esforços para evitá-la, serão vãos. Você vai descer!
Seu preguiçoso vadio! Seu dorminhoco efeminado! Odeie a cama! Considere-a um mal necessário. Salomão afirmou, "Não ames o sono, para que não empobreças; abre os olhos e te fartarás do teu próprio pão" (Pv 20:13). Chegue cedo ao trabalho! Trabalhe depois do horário - da manhã! Quase tudo que você faz depois da hora normal de trabalho, pode ser realizado antes do início do trabalho no dia seguinte!
Você acha que você está bem? A pobreza está se aproximando a cada dia. Você vai tomar emprestado para financiar as suas necessidades? O crédito desaparece com o avanço da pobreza. Você vai pedir um aumento? Não vai conseguir tendo em vista a sua reputação. Você vai mendigar? Homens de bem vão deixar o preguiçoso morrer de fome (Pv 20:4)! Ela está chegando. Vai trabalhar!
A pobreza espiritual também é real, mas muito mais custosa do que a pobreza financeira. Se você é complacente e preguiçoso a respeito dos seus deveres espirituais, a sua pobreza para com Deus e a sabedoria será logo revelada. A hipocrisia de sua riqueza fingida desaparecerá diante das duras provações de Deus. Vá trabalhar!”
Nota explicativa sobre a expressão CARPE DIEM:
"Carpe diem" é uma expressão latina que significa colhe o dia, aproveita o momento. Foi usado pelo poeta latino Horácio (65 a. C.-8 a. C.), que na linha do epicurismo, exorta a sua amiga Leuconoe a aproveitar o presente, antes que este seja passado, pois a vida é breve, a beleza perecível e a morte uma certeza.
O poeta Horácio, no Livro I de Odes, escreve: "Dum loquimur, fugerit inuida / aetas: carpe diem, quam minimum credula postero." (De inveja o tempo voa enquanto nós falamos: / trata pois de colher o dia, o dia de hoje, / que nunca o de amanhã merece confiança." – trad. David Mourão-Ferreira). (Infopédia)
Está escrito:
“Não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã cuidará das suas próprias preocupações. Para cada dia bastam os seus próprios problemas” (Mt 6:34).
Ou seja, viva o dia de hoje, aproveite o dia de hoje, pois o futuro só Deus sabe. Aproveite o presente, o dia de hoje é o presente, e é o presente que Deus lhe dá 💝🎁 Aproveite-o sim, com sabedoria; aproveite-o bem, como convém.⁠

Inserida por MonicaCampelloAutora