Pobreza

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A preguiça anda tão devagar que a pobreza facilmente a alcança.

Benjamin Franklin
The Works of Benjamin Franklin

Creio que tenho prova suficiente de que falo a verdade: a pobreza.

É bem difícil descobrir o que gera a felicidade; pobreza e riqueza falharam nisso.

Agradeço ao destino por ter-me feito nascer pobre. A pobreza foi-me uma amiga benfazeja; ensinou-me o preço verdadeiro dos bens úteis à vida, que sem ela não teria conhecido. Evitando-me o peso do luxo, devotou-me à arte e à beleza.

A pobreza não é, necessariamente, vergonhosa. Há muito pobre sem vergonha.

O Brasil precisa explorar com urgência a sua riqueza - porque a pobreza não aguenta mais ser explorada.

Nada agrava mais a pobreza, que a mania de querer parecer rico.

A discórdia almoça com a abundância, janta com a pobreza, ceia com a miséria e dorme com a morte.

Há uma espécie de pobreza espiritual na riqueza que a torna semelhante à mais negra miséria.

A riqueza e a pobreza são convenções.

O avarento vive sempre na pobreza.

É difícil dizer o que traz a felicidade. A pobreza e a riqueza, por exemplo, já fracassaram.

De qualquer tipo que seja a pobreza, ela não é a causa da imoralidade, mas o efeito.

A pobreza e a preguiça andam sempre em companhia.

Prosperidade é um modo de viver e pensar, e não apenas dinheiro ou coisas. Pobreza é um modo de viver e pensar, e não somente a falta de dinheiro ou coisas.

Para quem nasceu pobre é mais fácil suportar a pobreza.

A ambição sujeita os homens a maior servilismo do que a fome e a pobreza.

A avareza começa onde termina a pobreza.

A própria pobreza torna orgulhosas as pessoas que não a merecem.

Humildade

Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.

Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.

Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.

Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.

E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.

Cora Coralina
Meu Livro de Cordel. São Paulo: Global Editora, 2012.