Pobre
Pobre sr. Coração morreu a pouco, mas ninguém sabe ao certo quando. Aos poucos começam chegar os conhecidos e dizer pobre sr. Coração era tão boa pessoa, sera que morreu de que? -De esclerose multipla dos sentimentos, sussurra alguém. Nossa! Isso deve doer mesmo! -Oh e como! O pobre coitado estava sobrecarregado de guardar feridas abertas, de esconder magoas, ressentimentos e de amar e não ser amado. Por fora parecia belo e forte, mas por dentro estava definhando aos poucos. Disseram que ele foi se esquecendo dos sentimentos bons, que alimentam a vida, que a muito tempo já não sorria para alguém, e se apegou a dinheiro. Deixou de ver as coisas boas da vida e foi se transformando em uma pessoa amarga e solitária, e o resultado foi batata! Não aguentou tanta dor e se desacelerou, desacelerou...até que o sr. Coração parou. Pobre sr. Coração! Quem dera soubesse desvendar as belezas da vida!
Fazendo valer aquela máxima: tem gente que é tão pobre, que só tem dinheiro", dinheiro não te da educação, não te ensina respeitar o próximo e acima de tudo não compra o amor, dinheiro é bom, é ótimo facilita as coisas, mas é melhor ainda quando acompanhado de humanidade! Gente estúpida, gente hipócrita!!!!!
E quantas não foram as vezes que a emoção te arrancou um sim, enquanto a pobre da razão gritava ao seu coração que NÃO.
Democracia
A política não desmente os fatos
Democracia: O Burocrata e corrupto
Enganar o pobre, ao partilhar o mesmo prato
As vezes o único som audível é o das batidas do meu coração, meu pobre, desorientado e enganado coração. Que não escuta nada da minha razão, e sente as coisas por iniciativa própria, sem nem mesmo eu ter dado permissão. Age por si mesmo quando tudo o que não deveria fazer era sentir, sofrer e se destruir aos poucos.
Quanto mais valor "emocional" agregamos ao valor "real" do dinheiro, mais pobre fica o nosso espírito, e mais comprometidos ficam os nossos valores.
''O leitor inativo é pobre de conhecimento, o leitor ativo é rico em conhecimento e é um dos responsáveis por trazer um pouco de beleza e encantamento para este mundo tão rude.''
Garoto pobre da zona sul,
de roupa e alma rasgada
tecia seu verso, incerto
em seu velho caderno azul.
O telhado tinha uma goteira,
o madeirite tinha uma fresta,
Pela fresta assistia o universo,
A lua, as estrelas, que linda festa.
O dinheiro que o pai trazia,
dava pro pão, mas faltava pra vida.
A mãe dizia menino larga esse caderno
que isso não dá futuro, só ferida.
O garoto da favela nunca esqueceu a viela,
o povo, a dor, a sirene e o caderno.
Foi pro mundo muito cedo,
comprou um livro, vestiu um terno.
Nunca contestou as palavras
afiadas de sua querida mãe.
Desobedeceu ela até o fim da vida.
Em seu jazigo um poema:
Morreu o poeta da viela,
Venha estrela e venha lua,
espiar por entre a fresta.
Venham cear nessa rua,
Chorar a morte, fazer uma festa.
Cantar seus versos, contar seu amor
Fazer com que saibam que poetas
também nascem do calor da favela.
Roney Rodrigues em "Poeta da Viela"
Qualquer descrição seria pobre para tentar transmitir tamanha paz, lugares ainda vivos de sementes ora novas que exibem a sua maturidade em grandes envergaduras esverdeadas e braços fortes vividos algemados por folhas carregadas de luz...
Impossível interrogar a natureza... E se o fizermos não teríamos uma resposta, apenas olhe e viva o momento...
Indignamos- nos recentemente com uma jornalista húngara que chutou um pobre refugiado, e aplaudimos de pé aqueles que ainda sob sorrisos, nos chutam o traseiro todos os dias".