Pobre
meu pobre coração ainda teima em se apaixonar, ai ele sofre, chora, lamenta e fica perdido em dor.
Quando acordei, os pássaros já não cantavam mais, o sol que sempre brilhava, se perdeu na escuridão das nuvens, e ate aquela brisa que trazia teu perfume a mim sumiu.
agora carrego a dor da tristeza da amor, quem não me ama, de sofrer a dor de um mundo inteiro, por aquela que me chama de amigo.
Pobre coitado de quem achas que na vida sabe de tudo.
Pois o tudo é muito e para um mero humano é MUITO.
Cada dia é um novo aprendizado.
Em uma rua havia dois homens
Completamente opostos
Um rico e um pobre
O rico tinha tudo que queria
E o pobre Deus no coração
Qual deles era mais feliz?
Essa pergunta eu não vou responder
Pois só você pode me dizer
O cara nasceu num lugar pobre exatamente porque era pobre. Nunca escreveu um livro. Nunca trabalhou num escritório. Não constituiu família. Não teve nenhuma propriedade. Não possuiu nenhuma credencial. Foi considerado mentiroso e manipulador e, por conta disso, botaram-no pra morrer no meio de dois ladrões. Tipo um "mano do gueto" sem pudor. Morreu. Foi enterrado num túmulo emprestado por um amigo que condoeu-se de sua lastimável situação. Era um zé ninguém pra galera de sua própria etnia. Acontece que, se a gente somasse a grandeza de todos os exércitos que já venceram qualquer guerra ou todos os navios que já desbravaram os mares, ou, ainda, todos os parlamentos que já se estabeleceram, não afetariam tanto a vida de toda a humanidade quanto esse cara que, pela visão de muita gente, era a de um zé ninguém.
Penso que o Natal é mesmo inspirador. Porque faz a gente lembrar e entender que esse zé ninguém, na verdade, é alguém. Ninguém comemora o nascimento de um zé ninguém. Nem ninguém, nem o mundo. O cara não é zé ninguém. Mas é alguém, cujo sinônimo é o amor. Ele é a descrição de que na simplicidade das coisas é que se acha - e se fundamenta - o valor real de tudo. Ele é o texto pra gente ler e compreender que não se deve viver pro aplauso. Ou pra ser aceito por aparência. Tampouco se perder na vida por conta de demasiadas frívolas coisas. Se a gente compreender isso, é na estrada da vida que a gente vai ser aceito pelo que a gente realmente é. E ser aceito pelo que a gente realmente é, é viver em paz, principalmente, interiormente. Assim, a gente tá pronto pra ser feliz. E pra fazer quem tá perto da gente feliz. Isso, é viver com sentido. E é o que quero pra mim. E quero pra vocês todos, quantos leram isso. Sejam sempre quem vocês realmente são e selem a vida assim. Lembrem do grande inspirador disso tudo. E permaneçam felizes Nele. Desse jeito, vocês farão da vida de vocês, uma vida com sentido.
Incompleto
Refletindo na janela do coletivo,
meu pobre coração pulou uma batida.
De início, pensei ser sem motivo,
mas era a dor já esquecida...
O cheiro do teu perfume ainda me dói.
Ainda o sinto... mesmo sem a fama de herói.
Teu riso sorriso me levou sem rumo.
Doei-me sem ser solicitado, eu assumo...
Transformei a natureza do meu ser
de ávida e plena para incompleta.
Doei muito do meu eu a você.
Isso deixou minh'alma inquieta...
Eu deveria me tomar de volta
este pedaço que me gera revolta
Reivindicar o que já fui um dia...
Um ser pleno para a anatomia.
Acordei me sentindo pequeno.
Senti falta do que deixei no passado.
Intoxiquei com a falta de seu veneno.
Permaneci acanhado, calado... de lado.
Não tenho problemas em lidar com os ricos ou com o pobres,o problema é quando o pobre é metido a rico.
Estive sofrendo,
Doente talvez;
De saudade entristecido,
O tempo passou, mas não curou
o pobre coração partido.
O fato de ser suburbano e morar num bairro pobre, não me obriga ser um ignorante, estupido e desaculturado
Estrangeiro
Sou nada e nunca serei algo,
Este pobre eu não me convence,
O interior é o meu palco,
O exterior não me pertence.
Eu recuso-me a ser o que sou,
Eu insisto em ser o que sonho,
Este caminho para onde vou,
É o lugar no qual não me ponho.
Sou uma triste peça perdida
Neste puzzle, no qual não pertenço,
Pelo instinto, perduro a vida,
Mas acabo-a pelo que penso.
O fim duma pobre criatura,
É o pecado que me perdura,
Esta minha insignificância,
A minha falta de importância.
Vivo, vivendo dos meus sentidos,
Mesmo sem fazer sentido deles,
Eles, fazem sentido do que sentem,
Mas não sentem o que faz sentido.
Tenho sentido a luta interna,
Que vai dentro dos que são próximos,
Dizem-se fonte de luz externa,
Mas no perigo são anónimos.
Sou nada e nunca serei algo,
Este pobre eu não me convence,
Sou nada e nunca serei algo,
Mas sei que a tudo o amor vence.
Feio não é ser pobre de bens materiais, conquista vã. Feio é ser pobre de espírito, ser miserável intelectual
A gente sabe que a pessoa é pobre de espírito, quando toda riqueza que ela tem para mostrar, é só é aquilo que se pode ver.
Fernandha Franklin