Pleonasmo
Ser pessimista em relação às coisas do mundo e à vida em geral é um pleonasmo, ou seja, significa antecipar o que vai acontecer.
Era para ser um pleonasmo
"A proximidade aproxima,
a distância afasta..."
Mas em alguns casos:
"A distância aproxima
enquanto a proximidade separa,
a proximidade afasta
e a distância une..."
Past
Estou morrido entregue aos erros,
igual pleonasmo...
saindo pra fora e entrando pra dentro,
fazendo regras para serem quebradas
e colecionando arrependimentos
por não ter feito errado enquanto pude
por ter sido certo demais e meio rude
inocente eu era tempos atrás,
passou... hoje em dia nunca mais!
A vida é como um pleonasmo subsequente do senso comum e dos padrões de vida: Deixamos de viver nossa vida para não mais viver
PLEONASMO DO POEMA-POESIA
O Poema é uma centelha
Concomitantemente
Conclamada e errática.
O Poema é a equação
Que habita o cérebro
Da nossa dualidade:
Pavimenta a alameda da emoção e da racionalidade.
O Poema é uma enigmática areia movediça:
Rebenta prenhe ou órfão de um intento
E trilha vias do alcácer das viroses dos abstratos, concretos tormentos
(sejam os frívolos dissabores, seja a dantesca
luminescência da bruma do quase aniquilamento),
Antes de se transmudar em monumento
Á Lógica, ao tornado dos vulcânicos sentimentos
Ou ao maremoto dos libertários devaneios.
O Poema é a aquarela
De um premeditado
Ou inesperado Estalo:
Nasce no córtex,
Navegando pelo
Oceano de teias e correntes da mente
Para, em seguida, desaguar sobre
O espaço vazio como palavra:
Quer Verso insalubre, amarelo, hospitalar, alegria flagelada;
Quer jucunda ventania, Poesia em estado de Graça!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Eu não sou oque os outros falam, pensam ou
susurram. Eu sou eu, (Pleonasmo? Não!), e eu já
não sou Eu completamente. Durante a vida as
pessoas levam partes de mim.. as vezes
pedaços irreparáveis, que fazem falta. Mas
também deixam partes delas de certa forma me
completando, construindo um novo Eu em
mim... Que já não é o mesmo Eu de quando eu
iniciava este texto, a cada segundo mudamos,
formamos novos conceitos, novas idéias,
portanto, Somos seres impossíveis de ser
definidos por um segundo para a eternidade!
No léxico das emoções, o meu amor é hipérbole, superlativo e pleonasmo. A sintaxe gramatical perfeita de um sentimento exclamativo conjugado por inúmeras interrrogações.
Pleonasmo
- Menino, entra pra dentro agora! Gritou minha mãe dona-do-lar.
Mal entro em casa e a redundância continua:
- Mozin, vô subir lá em cima, quando a janta tiver pronta, cê me chama; palavras do pai.
E nesse ciclo vicioso, só me resta parar inerte a rir meu riso.
O amor é uma antítese... um pleonasmo repetitivo... uma onomatopeia representada por batimentos acelerados... uma inversão como no roque do xadrez... uma ironia a tristeza... um clímax inexplicável misturado com um sentimento nostálgico o tempo todo... uma sinestesia a vida toda... Literalmente falando o amor é uma mistura de figuras de pensamento, de som, de construção... uma figura de linguagem sem nome, resumida em um verbo forte... Sentir ...
Ainda assim... quero demais.
Assim...
Pode ser um pleonasmo
por não o ser e ter que ser
mesmo assim...
por demais.
Presencia - se um certo pleonasmo, isso mesmo, acaba sendo uma redundância que une fatores que no final não tem seu final, da pra entender? Aquilo que gruda na gente e não sai, uma espécie de turbulência; luta se pra não sentir mas... Tentamos fazer virar frívolo, é impossível, grudamento insano de dois que torna um que depois vira um só em dois, e fica metade. Entre reles palavras, apenas digo que amor nada mais é que uma certa fase, e fases tem seu final, o tempo que dura é bom o bastante pra ficar e não mais sair. Sim, é eminente, cai sobre você, hora uma hora outra hora.