Plantas
"Algumas espécies de plantas precisam de apoio para enroscar seus ramos e ganhar as alturas.
Com as pessoas não podia ser diferente! O apoio dos amigos e familiares são estímulo para que também possamos vencer obstáculos e alcançar objetivos"
'AUSÊNCIA'
No terreiro: palmeiras sem ventos, galhos amarelos. Plantas sem
águas, folhas sem elos. Muro caído e o cachorro, fiel e amigo,
resiste na escuridão. Há um letreiro de nuvens discursando a
falta de chuvas ...
Na cozinha, há muito a cadeira está vazia, análogo, o armário
triste lamenta tuas mãos. Uma artilharia de traças ainda
corrói o velho violão solitário, acorrentado, soando inexistência, inutilidade de cheiros ...
No quarto, a cama solitária insiste no silêncio que congela. As dobradiças, as dobradiças resignadas estão emudecidas. As luzes pediram descanso, falta biografia, estão empoeiradas, sem vida, morosas no remanso, mero utensílio, pairando insuficiência, ausência ...
Nação do Olhos de Guaranás
Há muito tempo crescia.
na terra Tupi.
Plantas durmideiras condoídas.
Que as sorrateiras a chamavam.
De Terra de Macunaímas.
Porém em seus seios nasceu.
Raiz. da planta forte.
Que de semelhante , escolheu se chamar.
Nascido estava. O pé de guaraná.
Sim . A história se fazia ali.
Bem no centro daquela terra Tupi.
Também chamada planta de Vida.
Cheio de olhos, que enxergavam
todas sorte de pragas a surgir.
Não precisava para ela. Nada contar.
Porque tudo que nascia em volta.
Que fosse tirada do semelhante.
Aquela árvore mirava a olhar.
Fitando, fitando na espera.
Não adiantava o fato negar.
Com tanto olhos filmando.
Já estava fundada a nação.
Dos olhos de Guaranás.
De raiz forte. De imagens com definição.
Quanta sabedoria se fazia.
Quando o Tupi dizia.
Planta da Vida. Do semelhante.
Que via adiantado as plantas daninhas,
Naquele solo nascer.
O que é do semelhante. Não adiantava ceifar.
As sementes da planta se espalhava no ar.
E milhares de olhos, a vigiar.
E cada vez mais forte.
Ceifando as plantas de mortes.
Que só querem acumular.
A nova nação está chegando.
E todo olho virá.
A nação feita de lentes e semelhantes.
A nação dos pés de olhos de Guaranás.
marcos fereS
Agora elas são apenas duas pequeninas plantas...a carne e o espírito.
O crescimento ou não, de cada uma delas dependerá exclusivamente de tua dedicação.
De qual delas você tem cuidado mais?
Estou certa de que as duas são árvores frutíferas. Nalgum dia, portanto, serás levado a provar dos frutos daquela árvore, pela qual escolhestes zelar.
Não deveríamos, nesse sentido, redobrar o cuidado com nossas escolhas e decisões?
(Fabi Braga, 29/10/2014)
Jardins de Narcisos
Ó plantas nascidas.
Desses jardins.
Que em alta voz anunciam.
As verdades de arlequins.
Não duvidam nem um pouco.
De um coração quase oco.
Do vazio. Dessa imensidão.
Não sabem que ainda é pouco.
Depois que tantos pés quase loucos.
Um dia. Já pisaram o mesmo chão.
E na tela, a verdade dizem saber.
Não sabem. Que não sabem.
De; que:
Para cada geração o que resta.
É o que cada um. Se dispõe a aprender.
O demais. É vir o tempo a passar.
Ensinar, o que deve ensinar.
Mesmo sem certeza.
Porque assim quisera a natureza.
O tudo. Não revelar.
Quem antes garantia. Que , de tudo sabia.
Como fogo de palha sumiu.
Porque a verdade que sentia.
Era tristeza e não sabia.
E para fé transferiu.
Agora tinha esperança.
De algum dia encontrar.
Num outro lugar haveria.
A possibilidade. de Finalmente.
Sua verdade provar.
marcos fereS
Aprenda a tirar proveito das plantas da caatinga, como a maniçoba, a favela e a jurema; elas podem ajudar a conviver com a seca;
Evocação
À sombra da usina, teu jardim
Era mínimo, sem flores.
Plantas nasciam, renasciam
para não serem olhadas.
Meros projetos de existência,
desligavam-se de sol e água,
mesmo daquela secreção
que em teus olhos se represava.
Ninguém te viu quando, curvada,
removias o caracol
da via estreita das formigas,
nem sequer se ouviu teu chamado.
Pois chamaste (já era tarde)
e a voz da usina amorteceu
tua fuga para o sem-país
e o sem tempo. Mas te recordo
e te alcanço viva, menina,
a planejar tão cedo o jardim
onde estás, eu sei, clausurada,
sem que ninguém, ninguém te adivinhe.
A flor amarela...
Com o final do outono, algumas plantas também se recolhem e junto com a estação, ficam aguardando uma nova oportunidade para mostrar suas flores.
Hoje, no inicio da manhã, o sol chegou feliz iluminando tudo e aquecendo cada cantinho da casa.
Aproveitei para regar dois vasos que estavam aguardando a nova floração para o final do inverno, mas como a natureza não aceita limites, faz o que quer, acabou me surpreendendo.
Encontrei um deles, carregado de botões e uma flor amarela da cor do sol, estava a minha espera com um belo sorriso. Fiquei tão encantada que acabei falando com ela, esquecendo que ela, era uma flor.
by erotildes vittoria
Título: Deixa eu te achar
Das plantas carnívoras, quero achar a ternura,
Das cidades esquecidas, quero achar a cultura,
Dos animais dóceis, quero achar a bravura,
Das melhores artes, quero achar a rasura,
Dos produtos venenosos, quero achar a mistura,
Dos humanos sofredores, quero achar a tortura,
Das teorias freudianas, quero achar a loucura,
Mas se pudesse escolher, queria achar você que me procura.
Autor: Nélio Joaquim
É mais fácil os animais, plantas e demais seres vivos com sua pureza irem para o céu do que um ser humano com sua maldade e ganância....
Recria tua vida, sempre e sempre. Retira do teu caminho as pedras e a plantas espinhosas, transforme em doce os teus problemas e mesmo no insucesso de tuas batalhas, recomeça, na oportunidade de realizar desta vez teus sonhos com inteligência e redobrada vontade.
A Pedra evoluí da sua proximidade com as Plantas, as Plantas da sua ligação com os Animais, os Animais do seu relacionamento com os Homens, os Homens da sua envolvência com os Anjos e finalmente os Anjos da sua união com Deus.
Cercas
Cerca-me a vida com suas plantas espinhosas,
são cercas vivas, às vezes frias e desumanas,
que faz distante, o que me espia pelo ombro,
e inimigo, o falso amigo que me engana.
Essa muralha que a falsa cara me sorri,
erva daninha que se plantou pelo caminho,
talvez, de tão desligado, ou desatento,eu não vi,
porque sorria, mas não me tinha nenhum carinho.
Não houvesse cercas que escondesse o coração.
Fosse visível o sentimento e a intenção,
quem sabe então, todas pessoas que nos metem,
se delatassem por fingirem o que não sentem.
Aí então, a minha mão aberta pela janela ( aberta )
tocaria a do vizinho ( e da vizinha ), sem cerca nela.
Cultivei as minhas plantas
com carinho e com prazer
cultivei o teu amor que me faz viver.
que me estimula-me a viver
São seres inseparáveis
que alegram o meu viver
São ideais companheiros
minhas plantas e vc!
As vezes eu choro baixinho
e me pergunto por que?
sem vcs fico triste
sem as plantas e sem vc
coração está apertado!
a saudades faz doer,
não dá pra ficar distantes
das plantas e de vc.
nada mais me interessa
avida não tem por que
se me tirarem as plantas
e me tirarem vc!
Elas são seres botânicos
que alegram meu viver
Vc é um grande amor
é difícil de esquecer
Peço que não me desprezes
que não me faça sofrer
sem vc sou folha morta sem as minhas plantas e sem vc!!!
No dia que as tuas lágrimas escorrerem pelos teus olhos outra vez, lembre-se que as plantas só florescem depois que são regadas.
Tu plantas. Tu regas. Tu retiras cuidadosamente todas as ervas daninhas. Tu brilhas quando vês brotar. Tu cuidas e colocas em cada gesto teu o amor que te faz a ti. E um dia qualquer, num qualquer minuto, a tempestade vem e arrasa o teu jardim.
Não posso tirar as pedras do meu caminho
e nem das plantas os seus espinhos...
Mas, posso aprender a caminhar entre eles!
Deus criou as plantas e as flores para comunicar as mulheres umas com as outras e deu a PALAVRA aos homens para se comunicarem uns com os outros!
Vou fazer um chá com umas plantas ornamentais
Sentar na minha varanda mentalmente com os meus bonsais
Conversar com os pssarinhos
Sobre como eles voam e que horas ele vão cantar
Como construirão seus ninhos
Nada me impede de sonhar
A loucura desse mundo não é pra mim
Vou sair dessa cama
Nem vou tirar o pijama
Quebrar a rotina
Revolucionar
Mudar a minha sina
Vou me entrevistar para o jornal de Madagascar
Discutir sobre o futuro com gambás
E depois sair, passear
Eu simplesmente quero mudar
E não mais voltar
Vou me inventar
E só