Plantar
Livro
É dito popular que para nos inserir nessa vida , devemos
1- plantar uma árvore
2- constituir uma família
3- escrever um livro
O que penso:
"As arvores tem passagem como nós, as famílias se ramificam , mas os escritos ficam e se perpetuam no tempo"
"Na vida o que tu planta com certeza vai colher, não é papo furado se plantar tu vai sofrer.
Se pensa que é futuro ser um fora da lei aproveite o seu momento logo chegará sua vez.
As dificuldades se mostram como flores ao se revelarem são espinhos e trazem dores;"
Acariciar com palavras é plantar raízes
profundas na alma, assim como o contrário é
plantar uma magoa eterna, não assumida
mas existente.
A vida se faz um espelho: Se plantar dor, receberá dor, portanto Perceba do que realmente é importante para consigo mesmo;
"Não quero apenas plantar as rosas.Quero colhe-las sentir seu perfume e, verdadeiramente tirar os espinhos"
Quem me dera poder arrancar tua dor e te plantar um lindo sorriso. Quem me dera poder colher no campo tufos de paz e alegrias pra você.
As nossas atitude são como sementes. Se você tomar atitudes erradas, vai plantar sementes ruins e consequentemente colher maus frutos. Agora, se você tomar atitudes corretas estará plantando boas sementes e colhendo ótimos frutos.
Colhemos o que plantamos, e se destruímos a semente no presente iremos plantar o que, para o futuro?
PLANTANDO A ÁRVORE
"Onde haja uma árvore para plantar, planta-a tu. Onde haja um erro para emendar, emenda-o tu. Sê aquele que afasta a pedra do caminho, O ódio dos corações e as dificuldades do caminho."
(Gabriela Mistral)
As metáforas da autora são preciosas para nós, educadores. Plantar a árvore, ideia sonante da trilogia clássica, que se soma a ter um filho e a escrever um livro, tem a limpidez perifrástica do despertar de consciência. Plantar a árvore tem toda a simbologia da construção do bem, de deitar semente à terra ou de aninhar uma ideia num cérebro, oferecendo terra tépida, água fresca, sopros de candura e diálogo constante. Envolve acompanhamento da germinação, proteção contra os ventos e contra as intempéries, o aconchego da tateante criatura. Significa desvelar-se em conduzir a solidificação do tronco, para que cresça ereto e justo, rumo ao céu, mas com a flexibilidade da fábula, para que resista à tormenta vergando- se apenas o necessário para não quebrar. Significa podar as folhas que o mau tempo secou, pensar as feridas causadas pelas pedras dos meninos desavisados e travessos, espantar os passarinhos danosos, ervas parasitas e outros intrusos. E significa enfim ensinar que a sombra não lhe pertence, mas pertence aos outros, que dela podem e devem fruir, como quem recebe bênçãos. Emendar erros não é das tarefas a mais fácil. A primeira exigência é que se reconheça exatamente o que é erro. Erro e acerto não são pilares cimentados, pintados de uma só cor. Há nuances na avaliação. Por isso, há que primeiro avaliar as circunstâncias em que ocorreu o erro. Como dizia Bertold Brecht: "Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem". Em segundo lugar, há que se avaliar a intenção que produziu o erro. Um menino que praticou uma ofensa involuntária, movido pelo mais nobre desejo de ajudar, não pode ser condenado sem que se conheça o que passava pelo seu pensamento e pelo seu coração. E afastar pedras do caminho não quer dizer poupar de todas as dificuldades, mas poupar das dificuldades desnecessárias, que não acrescentam à pessoa qualquer soma pedagógica. Afastar pedras do caminho também não significa eliminar dificuldades, mas tomá-las menos desproporcionais à força, ao tamanho e ao preparo da pessoa que estamos ensinando. Talvez, mesmo depois de afastada a pedra, o aluno precise saltar uma outra, ou bater nela com a marreta até que se esboroe e ceda passagem. Talvez o aluno precise retroceder, esperar que chova e que o terreno ceda, que a pedra se acomode no fundo do lodo e assim seja possível seguir avante, apenas usando a pedra como tapete. Neste dia 15 de outubro, a verve de Gabriela Mistral nos clama a afastar o ódio dos corações e as dificuldades do caminho. Ela sabia, ao compor o poema, como é difícil - e ao mesmo tempo belo! - educar. Fê-lo por toda a vida, inclusive entre nós, brasileiros, quando viveu em Petrópolis, na serra fluminense, atuando como cônsul do Chile. A educadora Gabriela Mistral conhecia todos os desafios. Por isso mesmo sua mensagem não é banal. Ao contrário, é profunda em sua simplicidade. Assim gostaríamos de cumprimentar os educadores paulistas, na data de hoje. Com simplicidade. E com muita ternura. Parabéns!
Na vida tudo funciona de uma forma lógica:
Primeiro temos que preparar a terra para plantar, e isso exige dedicação, suor e muita luta.. depois plantamos as sementes que escolhemos, ai então, devemos regar as sementes, podar, proteger, para que nada de fora destrua o que estamos fazendo, e então começamos a ver as primeiras flores, os galhos de nossos sonhos crescendo. só então depois de muito tempo lutando, sofrendo, suando, trabalhando, se esforçando, chorando, mas ainda assim lutando, começamos a ver os frutos nascendo, esse fruto é o mais lindo de todos, por mais simples que seja, é o resultado de muita luta e suor, lágrimas podem correr, mas elas serão de orgulho, suor pode ocorrer, mas será de emoção, e é nessa hora que você vê que todo o tempo difícil valeu a Pena.
