Plantando para Colher
A natureza não faz acepção de pessoas.
Quem plantar feijão vai colher feijão. Não importa se é homem ou mulher, rico ou pobre, alto ou baixo.
Não importa a sua raça ou situação sócio-econômica, quem planta feijão colhe feijão, quem planta milho colhe milho...
Perdido espero me achar, plantando frutos do bem no futuro vou colher, a minha existência é um simples exito na minha experiência, mutilando meu corpo escrevendo melhoria.
Colhendo os frutos
Das sementes plantadas
Na encarnação passada
Porque dependendo da espécie
Leva-se uma existência inteira
Ou talvez mais, para serem colhidos
Ou recolhidos depois de esparramados
no chão duro e árido, pelo vento
Quando amadurecidos com o passar dos anos
Eles se tornam adocicados
ao nosso requintado paladar
ou soam como doces palavras
aos nossos ouvidos
Ou apanhados a força
pela falta de conhecimento
e amadurecimento do nosso ser
então se tornam muitas vezes
improváveis o seu consumo
Custamos a ter maturidade espiritual
e moral
Talvez não seja desta vez
que vamos atingir esta condição
de amadurecer sem apodrecer
o que temos e o que somos de bom
Mas pra tudo tem o tempo certo
se os frutos não vingarem
não será culpa da natureza divina
poderá ser culpa da nossa natureza ansiosa em não saber esperar
o tempo certo de cada coisa
Entao não queiramos vingar ninguém
pela nossa falta de maturidad
somos ainda crianças espirituais
esperando o doce na boca
Temos muito o que plantar ainda
pelas gerações futuras
de espíritos (a)colhedores
tomando o cuidado de deixar por escrito
o tempo certo de cada espécie
e assim continuar aqui neste plano
o ciclo da vida!!!
Tudo que a gente plantar a gente vai colher
Com algumas exceções.
O milho que tu colhe na beira da estrada não foi tu quem plantou.
Pense nisso!
Você colherá tudo o que semear! Seus pensamentos são sementes, e sua colheita dependerá do que plantar.
COLHEITA
Se a minha palavra vinga na tua terra arada, nosso plantio vencerá pragas, estiagens, vendavais...
Viva sabendo que tudo tem um preço, o plantio é livre mais a colheita é obrigatória, portanto plante boas sementes pra não se preocupar com a colheita...
Nós somos os fazendeiros da nossa prosperidade, plantando hoje o que desejamos colher amanhã. Que cada semente plantada seja abençoada com abundância e crescimento, e que a colheita seja cada vez mais rica e satisfatória. Repita Eu Sou Prosperidade.
o plantio e colheita!:
O ciclo de plantio e colheita, tão essencial à agricultura, oferece uma rica metáfora para a vida humana e as suas escolhas. Este processo natural revela princípios filosóficos profundos sobre causalidade, responsabilidade e o inevitável confronto com as consequências das nossas ações.
Quando plantamos uma semente, fazemos uma escolha deliberada, e essa escolha carrega consigo a promessa de uma consequência futura – a colheita. Neste ato, há uma clara ligação entre causa e efeito. O tipo de semente que plantamos, a qualidade do solo onde a colocamos e os cuidados que dispensamos ao longo do seu crescimento determinam o tipo de fruto que iremos colher. Este mesmo princípio aplica-se às nossas ações diárias: o que semeamos em termos de comportamentos, decisões e esforços inevitavelmente resulta em consequências que teremos que enfrentar.
Na filosofia, a ideia de causalidade é central. David Hume, por exemplo, questionou a nossa compreensão de causa e efeito, sugerindo que o vínculo entre os eventos é mais uma associação mental do que uma conexão necessária. No entanto, mesmo reconhecendo as nuances e incertezas, não podemos ignorar que nossas ações, como sementes, têm consequências que, de uma forma ou de outra, retornarão a nós.
A metáfora do plantio e colheita também toca na ética. Immanuel Kant defendeu que devemos agir de acordo com máximas que possam ser universalizadas, implicando que nossas ações têm peso moral e consequências que afetam não só a nós, mas também a sociedade. Assim, escolher plantar boas sementes – isto é, agir de forma ética e responsável – não é apenas uma questão de autopreservação, mas também de contribuição para o bem comum.
Além disso, o processo de plantio e colheita nos ensina sobre paciência e resiliência. Nem todas as sementes germinam, e muitas plantas enfrentam desafios como pragas, intempéries e outras adversidades. Esta incerteza reflete a condição humana: nem todas as nossas ações produzem os resultados esperados, e frequentemente enfrentamos obstáculos imprevistos. Contudo, a perseverança e a capacidade de aprender com os erros são essenciais. A colheita, portanto, não é apenas um resultado, mas um reflexo de um processo contínuo de aprendizagem e adaptação.
A inevitabilidade das consequências – boas ou más – reforça a importância da prudência. Aristóteles, em sua ética, enfatiza a importância da virtude como um hábito deliberado de agir corretamente. Semear com sabedoria é, portanto, um exercício de virtude. As nossas escolhas cotidianas moldam o nosso caráter e, por extensão, o nosso destino.
Em suma, o ciclo de plantio e colheita nos lembra que estamos constantemente a semear com nossas ações e decisões, e que, cedo ou tarde, colheremos os frutos dessas escolhas. Esta realidade inescapável nos chama a uma reflexão profunda sobre a responsabilidade que carregamos e a necessidade de agir com consciência e integridade. Assim, ao entender e aceitar que não podemos fugir das consequências, somos convidados a viver de forma mais consciente e ética, reconhecendo que cada ação tem o potencial de moldar o nosso futuro e o de outros ao nosso redor.
Toda maldade feito no oculto, um dia a vida se encarrega de mostrar, quem planta um dia vai colher e a colheita não é pequena mais sim uma vastidão de enfermidades.