Plantando para Colher
Tudo que a gente plantar a gente vai colher
Com algumas exceções.
O milho que tu colhe na beira da estrada não foi tu quem plantou.
Pense nisso!
Você colherá tudo o que semear! Seus pensamentos são sementes, e sua colheita dependerá do que plantar.
COLHEITA
Se a minha palavra vinga na tua terra arada, nosso plantio vencerá pragas, estiagens, vendavais...
Viva sabendo que tudo tem um preço, o plantio é livre mais a colheita é obrigatória, portanto plante boas sementes pra não se preocupar com a colheita...
o plantio e colheita!:
O ciclo de plantio e colheita, tão essencial à agricultura, oferece uma rica metáfora para a vida humana e as suas escolhas. Este processo natural revela princípios filosóficos profundos sobre causalidade, responsabilidade e o inevitável confronto com as consequências das nossas ações.
Quando plantamos uma semente, fazemos uma escolha deliberada, e essa escolha carrega consigo a promessa de uma consequência futura – a colheita. Neste ato, há uma clara ligação entre causa e efeito. O tipo de semente que plantamos, a qualidade do solo onde a colocamos e os cuidados que dispensamos ao longo do seu crescimento determinam o tipo de fruto que iremos colher. Este mesmo princípio aplica-se às nossas ações diárias: o que semeamos em termos de comportamentos, decisões e esforços inevitavelmente resulta em consequências que teremos que enfrentar.
Na filosofia, a ideia de causalidade é central. David Hume, por exemplo, questionou a nossa compreensão de causa e efeito, sugerindo que o vínculo entre os eventos é mais uma associação mental do que uma conexão necessária. No entanto, mesmo reconhecendo as nuances e incertezas, não podemos ignorar que nossas ações, como sementes, têm consequências que, de uma forma ou de outra, retornarão a nós.
A metáfora do plantio e colheita também toca na ética. Immanuel Kant defendeu que devemos agir de acordo com máximas que possam ser universalizadas, implicando que nossas ações têm peso moral e consequências que afetam não só a nós, mas também a sociedade. Assim, escolher plantar boas sementes – isto é, agir de forma ética e responsável – não é apenas uma questão de autopreservação, mas também de contribuição para o bem comum.
Além disso, o processo de plantio e colheita nos ensina sobre paciência e resiliência. Nem todas as sementes germinam, e muitas plantas enfrentam desafios como pragas, intempéries e outras adversidades. Esta incerteza reflete a condição humana: nem todas as nossas ações produzem os resultados esperados, e frequentemente enfrentamos obstáculos imprevistos. Contudo, a perseverança e a capacidade de aprender com os erros são essenciais. A colheita, portanto, não é apenas um resultado, mas um reflexo de um processo contínuo de aprendizagem e adaptação.
A inevitabilidade das consequências – boas ou más – reforça a importância da prudência. Aristóteles, em sua ética, enfatiza a importância da virtude como um hábito deliberado de agir corretamente. Semear com sabedoria é, portanto, um exercício de virtude. As nossas escolhas cotidianas moldam o nosso caráter e, por extensão, o nosso destino.
Em suma, o ciclo de plantio e colheita nos lembra que estamos constantemente a semear com nossas ações e decisões, e que, cedo ou tarde, colheremos os frutos dessas escolhas. Esta realidade inescapável nos chama a uma reflexão profunda sobre a responsabilidade que carregamos e a necessidade de agir com consciência e integridade. Assim, ao entender e aceitar que não podemos fugir das consequências, somos convidados a viver de forma mais consciente e ética, reconhecendo que cada ação tem o potencial de moldar o nosso futuro e o de outros ao nosso redor.
Toda maldade feito no oculto, um dia a vida se encarrega de mostrar, quem planta um dia vai colher e a colheita não é pequena mais sim uma vastidão de enfermidades.
Plantemos o bem, para amanhã, mais logo, podermos colher os bons frutos. Que está e estará sempre presente no amor que vêem de Deus!
Vivemos entre o tudo e o nada, o cheio e o vazio, o bem e o mau, plantação e colheita, paz e guerra, amor e ódio, direita e esquerda, esperança e desilusão, caridade e mesquinhez, perdulário e avarento, justiça e iniquidade, fé e descrença, parcialidade e isenção, humildade e altivez, encantamento e desengano, vida e morte, céu e a terra e dentre tantas outras coisas.... entre o futuro e o passado somos o presente, logo, anime-se pois além de eterno, é no centro de tudo que te colocou Deus para que experimente os resultados de suas escolhas em benefício de teu desenvolvimento.
Cuidado com o que semeias !
Tem um ditado bem conhecido que diz:
“Colhemos o que plantamos”. Isso pode ser entendido tanto para o bem, quanto para o mal, mas geralmente ele aparece como um aviso, como quem diz:
“Cuidado com o que está fazendo hoje, que amanhã os frutos não serão bons”.
E o próprio Jesus já dizia com autoridade que espantava:
“toda árvore boa dá bons frutos, mas a árvore má dá frutos ruins. Uma árvore boa não pode dar frutos ruins, nem uma árvore má dar bons frutos”.
Nesse sentido, diria que o ditado está bem próximo dessa verdade bíblica.
by edite lima / jovens de maria