Planeta
MISSÃO DE DEUS
Sobrevoei todo o planeta à procura de uma tal felicidade que ouvia falar dos poetas, mas o que vi de lá de cima foram centenas de almas vazias, desprezíveis, assassinas, egoístas, solitárias e infiéis.
Perguntei-me por que havia tanta tristeza naquele lugar.
Assustei-me ao me ver lá embaixo
Sob escombros de ganancia e violência.
Conclui o quão difícil é a missão de Deus.
“Considero o Reiki a maior esperança, atualmente conhecida, para equilibrar nosso planeta e a humanidade.”
Um universo em mim
Dentro de mim existe um universo
E a minha alma é um planeta sem cor,
Lançado no subverso
Por se afastar do sol amor.
O satélite da minha alma é o coração
Com seu interior vazio.
Lá é tão normal a solidão,
Orbitando meu espaço tão sombrio.
E quando aproxima da alma, o coração
Ocorre uma enchente de sentimentos,
Paixões, fantasias, medo, desilusão
Bem-estar e também sofrimentos.
Meus sonhos são estrelas cadentes
Que por descuido foram embora,
Mas uma ou outra aparece tão de repente
Que lembra as felicidades de outrora.
Meu corpo é uma galáxia empoeirada
Abondonada pelos astros, vazia...
Não há contentamento, não há nada
Apenas o desejo de encontrá-los um dia.
E quando tudo parecia estar perdido
Surgi neste vacuo uma clareira,
Era o amor que havia persistido
Em afastar de mim toda barreira.
As sombras ficaram para trás
Meu mundo tornou-se outra vez iluminado,
Deixando meu espaço mais vivaz
Por causa do amor ensolarado.
E agora posso enfim perceber
Que esta luz me aquece e me acalma,
Pois é maravilhoso poder sentir e ver
O sol nascer no horizonte da minha alma.
Um alimento embrulhado em um envoltório sintético. Esse era, mais tarde eu percebi, um planeta de coisas embrulhadas dentro de coisas. Comida dentro de embalagens. Corpos dentro de roupas. Indiferença por trás de sorriso. Tudo era escondido.
Amo-te como um planeta em rotação difusa
E quero parar como o servo colado ao chão.
Frágil cerâmica de poros soprados no teu hálito
Vasilha que ergues em tua mão de oleiro
Cálice que não pudeste afastar de ti.
O que será do planeta terra daqui a mil anos, restará ao homem a sua total entrega a bestialidade. O retardamento intelectual do homem tem aumentado ao longo dos últimos anos. Como sendo uma das principais armas do máximo cultural. E com isso vemos a descida do homem para o nível mais primitivo ou animalesco. A onde o único papel da sua cruel e mísera existência se resumi a: nascer, comer, crescer, acasalar ou meter, envelhecer e por fim morrer.
O homem esqueceu ou foi afastado da sua divindade interior, esqueceu da sua origem divina. Niet afirma que o homem era uma corda entre o animal e o super-homem, mas hoje o homem passou a ser a corda entre a mosca e a besta.
A mosca a criatura que se alimentar de dejeto, escarros, pus, produto de origem animal ou vegetal em decomposição. Ou seja, ao homem a ser a mosca a se alimentar de tudo aquilo que é de péssima qualidade, desprovido de algum valor intelectual, artístico ou poético.
Ou então o outro extremo, o da besta, o homem na sua total entrega a bestialidade, a total animalidade do homem. Ou seja, o homem já bestializado, não mais um ser provido de sentimentos humanos e inquebráveis. Mas um ser a enxergar o seu semelhante como um mero pedaço de carne, incerto de sentimentos. Cujo o único papel da sua existência do outro é para sua mera satisfação sexual animal.
Então pode ser que no futuro restarás um brilho de centelha divina a despertar na consciência da humanidade. E o homem então encontrará novamente a sua origem divina e espiritual. E isso trará paz, equilíbrio e respeito entre as polaridades yin yang, e o amor florescera por toda terra.
“Em todos esses anos neste planeta vital, esta é a primeira vez em que o monoideísmo consegue dominar uma massa transcendental. A internet que deveria ser usada para expandir o conhecimento, virou ferramenta de condensação de ideia e de pensamento. Copia, cola e replica, e assim a burrice se multiplica.”
Somos todos de um só Planeta, de uma só Galáxia, de um só Universo, de um só Deus. Logo, toda divisão é uma grande tolice.
A deusa surgiu há algum tempo.
Uma deusa que possui talvez, o maior número de adeptos do planeta.
Essa deusa faz com que seus asseclas tornem-se
submissos, alienados e pratiquem a auto-degradação,
tornem-se escravos conscientes
e percam os valores mais importantes designados ao ser humano,
perdem a essência.
O nome da deusa é TENDÊNCIA.
O ser humano aceita com naturalidade falar, ouvir e mandar imagens de um lugar para outro do planeta pelo simples toque num celular, mas duvida do poder da própria mente humana que foi a criadora desta tecnologia?
Planeta terra
Tens uma duplicidade no tamanho
És tão grande e ao mesmo tempo tão pequena
Se movendo em meio aos mistérios do criador
Segue seu fluxo
Em meio à razão de tudo e nada
Em meio à solidão
Em meio à luz e a escuridão
Segue seu fluxo
Enxertada de diamantes
Tens um brilho contagiante
Refletindo a quem orbita
Segue ela, tão afinco
Habitando em sua grandiosidade
Em busca de uma única verdade
Eis o homem, alienado
Buscando a razão em ilusão
Em meio à destruição, tão parasitas
Se intitulam como sãos
Nela existe um canto
Lá é um encanto
Me distancio dos normais
É para lá que vou
“Assim como o planeta terra necessita de seus elementos, fogo, terra, água e ar. Eu, verdadeiramente necessito de seu amor, e todas suas divergências.”
Quantitativamente somos pequenos demais, uma pessoa entre 7 bilhões de pessoas que habitam 1 planeta dentre outros 8, que orbitam uma única estrela, entre bilhões de estrelas, que pertence a uma das bilhões de galáxias do vasto multiverso.
Mas se somos do tamanho dos nossos sonhos como Fernando Pessoa diz, podemos dizer que somos grandes?
O que justifica não cabemos em nós mesmos, e nos estendemos nas palavras, no peito do outro, mesmo que não ocupemos o mesmo espaço?
Como somos capazes de tocar e desencadear energia através da música, das pinturas, fotografias, desenhos e poesias, mesmo sem fisicamente encostar em nada?
De certo modo conseguimos ir além da mera repulsão elétrica? O amor, o choro, os versos…
Porque, é complexo demais ser ao mesmo tempo poeira e um universo tão vasto e singular.
Quando o ar lançado ao planeta para que toda vida inspirasse e espirasse já não é tão puro,o que esperar do futuro planetário ?
Brasileiro é o único povo do planeta que comemora sem motivo sem nenhuma vitória. Um numero assustador de pessoas totalmente desprovidas de algum tipo de intelecto. É algo realmente preocupante.