Pipoca
Minha adolescência não foi assim tão sem graça... Após a missa, saía na caça, comia pipoca e dava inúmeras voltas ao redor daquela praça, no clube, dançava agarradinho e oferecia para a menina uma bela canção, sempre com um copo na mão, bebendo devagar, somente por ostentação, teríamos que ser rápidos, pois à meia noite acabava toda a emoção... Desta época eu só tenho uma decepção, não conseguir dançar os passinhos naquele enorme salão!
Quando nos pedimos
em casamento,
Nós dois pulamos
ao mesmo tempo
que nem pipoca...,
Está para nascer
a poesia capaz
de descrever
a beleza deste dia.
Pipoca explodindo
no tacho no ritmo
do nosso arraial
sendo feita com
carinho sem igual,
Daqui a pouco vai sair
pipoca doce e salgada
com pedacinhos
de queijo da roça
que você vai provar
e se empolgar
até a Lua ir dormir,
o Sol sorridente raiar
e ainda não cansar.
Um Bolo de Pipoca
com dois tipos de Chocolate
para fazer a nossa
Festa Junina ainda mais gostosa,
Você vai adorar e não vai
mais querer outra coisa na vida:
Viver de amor e muita poesia.
Os dias chuvosos são os melhores para se comer pipoca ou ler um livro daqueles de terror.
Melhor ainda se ráios e trovões confirmarem presença.
(E)FEITO PIPOCA
Como pipoca, não salto, se o óleo é frio, porque eu preciso de calor, de vapor, de muito e intenso fervor.
Quando me aquecem, feito a pipoca, eu pulo, de alegria, de entusiasmo, de amor,
e, como pipoca, estalo, faço barulho e mudo de cor.
Quando bem aquecida, eu transbordo do meu "mundo panela" e levo alegria para quem nem me conhecia, e (pre)encho sensações degustativas, olfativas, visuais e sentimentais.
Eu acelero batimentos e provoco ansiedades, de ser feliz e de saciar curiosidades.
Ao sentir um óleo quente, feito pipoca saio do meu mundo, atraio olhares, estimulo desejos, divido vontades.
O meu aroma exala de tal forma, que não há quem me sinta e quem me veja, que não veja que eu sou feita para saciedade.
É isso!
Sou assim:
Feito pipoca eu salto de mim, saio do meu espaço e me revivo, em mãos, tatos, emoções e palatos, e delicio, e distraio, e contento e satisfaço.
É tanto o bem que eu faço, que até quem não me quer bem, ao me ver, muda seu passo e compasso.
Sim!
Sou pipoca!
E, sendo pipoca, deixo que sobrem, em meu "mundo panela" ou em poucas vagas lembranças, todos os meus milhos estagnados: meus medos, minhas incertezas, minhas inseguranças e fraquezas.
No final deixo em meu "mundo panela" tudo o que faz mal para mim. Deixo todos os milhos que, fugindo de um bom óleo quente, se tornaram tanto a minha minoria, quanto a parte maior que não me compreendia.
Nara Minervino
Um pedido sonhado..
Um atendimento diferenciado.
Sentado comendo pipoca...
O telefone tocou...
Trin- ton....
Alô...!
Quem fala...?
Olá tudo bem..?
Em posso ajudar...?
Você faz poesia e canção...?
----Sim:
É possível você fazer uma que fala de mim...?
Vou te contar como sou;
Sou uma flor do campo...
Sou faceira e cheia de encantos..
Sou donzela e moro no mato...
Sou filha de fazendeiro...
Ajudo na lida de casa...
Cedinho me levanto e vou pra escola...
E a tardinha cuido do meus irmãos...
Sou boa cozinheira...
Sou corajosa...
Atrevida como Leoa na savana...
Faço tudo que você quiser...
Se fizeres da minha história..
Uma moda em forma de trova...
Ahoooo guria...
Rasguei meus ouvidos...
Te ouvi e tudo entendi...
Vou por aqui...
Com sabor do amor e canção...
Escrevo-te com morango e chantilly...
Sobre o jardim das flores...
Te dou uma rosa de jasmim...
Na taça de cristal...
Exagero e te sirvo chocolate....
No verso que prossigo....
Asso Leitão a pururuca...
Nesse banquete....
Tem maionese e suas proezas...
De sobremesa...
Torta de framboesa...
E de tira gosto...
Te dou bem temperado...
Frango a milanesa...
Atrevo-me em até te dizer...
És cabocla camponesa....
Ligastes para mim..
Fazendo um pedido..
E te atendo...
Porquê sou também atrevido...
Teu sonho...
Teve intenção com cobertura...
E na tua lua...
Te dou como companheira...
Dezenas de estrelas...
Sou poeta...
Sou faceiro...
Na jangada comigo...
Tu navegas e não afundas...
Sem muito bate papo....
Te trago pro meu estado...
Aqui...
Tudo é verde e é rasteiro...
Esse rimador...
Também é camponês...
Te gostei e por ti me apaixonei...
Deixe tuas tralhas...
E venha logo...
Se não você...
Pode perder a sua vez....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Como é bom estar com você e dividir tantas coisas maravilhosas: a pipoca, as séries, os planos mirabolantes, as risadas histéricas, o amor incondicional e a minha vida inteira. Quanto mais divido com você, mais você me preenche e me completa de todas as formas.
Eu penso que meus 41 anos de idade foram servidos para aprender (vendi pipoca no estadio, entreguei jornal, trabalhei na lavoura, fui garçom, cozinheiro, agora trabalho com o Direito, mas sonho ser agricultor) e com isso tirei as maiores lições de minha vida.
Ser humilde e admitir que a cada tanto se erra e se aprende, que todos somos iguais e todos merecemos ser respeitados, trabalhar com empatia que a cada tanto devemos nos colocar no lugar do outro para obtermos um melhor entendimento na situação vivida naquele momento, e o bom senso pois cometemos erros constantemente; e é com os erros, que os homens de bom senso aprendem a dominar a sabedoria (grau maior da qualidade humana) para a vida.
Dez graus em São Paulo, pipoca, TV, Netflix
Comédia romântica, Fini e umas caixas de Bis
Celular no modo avião
Nós dois no sofá de um lugar dividindo o edredom
E o que ilumina é a luz da minha televisão
Lambuza
Rodopia
Gira
Viajem
Alegria
Doces de amor
Sorvete
Mel
Pedaços do céu
Pipoca
Na mão
Lua e cor
Sol
Mar
Praia
Areia
Lua
Tom
Tardes
Café com leite
Poesia
Livre, leve...
Melodia
Som !
12/09/2019
Te ouvir
Toca
Mexe comigo
Bagunça Juízo
Fantasia
Lua e cor
Sorvete
Pipoca
Cerveja
Mel
Pedaços do céu
Doces de amor
Lambuza
Gira
Roda
Pirueta
Lua
Tom
Tardes
Café com leite
Poesia
Livre, leve...
Melodia
Som !
Mesmo com o calor da mudança, nem sempre alguns milhos-pipoca viram pipocas. Apenas piruá. Um dia, quem sabe?
Ciranda
No Gira...gira..gira...da vida...
Pula pipoca...
Pipoquei...
Popocar...
E vai Pipocando...
Vida que segue...
No lindo cirandar...
Friozinho amigo...
Um Quentão pra esquentar....
Vida de ciranda....
Ciranda da vida...
Vamos pro terreiro...
E Todos vamos dançar....
Poesia que impunsa...
Todo esse meu poetisar....
Carne de sol na chapa....
Barraca da comadre...
Que lindo arraiá....
Explode foguete....
Traga minha parceira...
Que com ela vou dançar....
Saudade de criança....
Tudo era.amor....
Dança portuguesa....
Um intervalo pra beijar....
A tristeza ia embora....
Cirandas com crianças....
Aliança pra bailar....
Rodopia...rodopia.....
Fazendo todos pirar....
Lembrar da infância....
Pura esperança
De um dia todos se encontrar.....
Meninada do pau de cebo....
Pra uma nota pegar....
Nem todos se atrevia...
Com medo de machucar....
Moça gira....
Gira moça....
Que a festa vai comtinuar....
Pipoca na panela...
Continuam a pular....
Brincadeira de passa mão....
Pra um beijinho ganhar....
Trança e chapéu....
Uma época pra se lembrar....
Maçã do amor....
Coisa deliciosa....
Com tanto sabor e cheirinho da flor...
Baila loira...
Baila morena....
As mulatas vem pra finalizar...
Belezas negras fazia graças....
Puro talento....
Rodopiando no tablado....
Fazia todos admirar....
Me dê os braços sinházinha....
Que pra minha casa....
Eu quero te levar...
O frio aumentou....
E é com você....
Que quero esquentar....
Autor:José Ricardo