Pingos de Chuva
Com o barulho do ventilador, o brindar de copos, o sorriso de outras existências. O silêncio da compreensão.
“Pingo de chuva”
Vejo em mim sentimentos confusos, verdades relativas e desejos passageiros, olhando bem em mim sinto que algo mudou, vejo diferenças em pequenas coisas e em grandes coisas vejo pequenas diferenças, sinto, faço, vejo e ouço coisas que vem de dentro de mim uma mudança interna que reflete nas externa, ou melhor dizendo, em um todo, sinto uma saudade estranha e confusa,sinto uma paixão estranha e relativa, me vejo como um pingo de uma chuva que cai rapidamente do céu em direção a Terra, sinto-me muito pequeno, mas vou cortando o vento como uma velocidade incrível, assim vejo minhas alegrias, meus sofrimentos, meus triunfos minhas decepções, mas logo caio ao chão a dor parece insuportável, sigo pelo chão, como se estivesse em uma jornada sem volta, mas logo evaporo e volto ao meu estado normal, UM PINGO DE CHUVA e volto a fazer tudo outra vez.
Pingos harmônicos
Chove chuva,
Chove alegria,
Chove amor,
Chove calmaria.
Algazarra dos pássaros,
Risos das árvores,
Ar aos peixeis,
Café ardente.
E entre os edredons,
A pausa dos problemas,
Centrando
Aos barulhos que correm.
CHUVA
Enquanto chove
Fumo meu cigarro
Encostada na janela em
meu apartamento
Vendo pingos de chuva
Escutando a chuva
Uma calmaria enquanto
chove
Com meu cigarro na mão
Penso o quão bom é
morar só
Sabe aquela paz que tanto
desejei
Agora eu tenho
E essa chuva
E esses sons da chuva caindo
no chão
Uma brisa maravilhosa
pra curtir a paz
Com uma música que me faz
relaxar
Curta a brisa da chuva
Ai chuva,
como é bom te observar
caindo.
IZA LIMA.
Pisando na chuva
Andando
entre pingos
e repingos...
Chovendo
por dentro
no vento...
Pensando
se paro
ou se varo...
Molhando
traquina
na esquina...
Amando
o solo
no colo...
Sentindo
na alma
a calma...
mel
E chove novamente no meu pedaço de chão...
Ouço a chuva novamente
com seus pingos fortes
cada vez mais sequentes
feito contrações de parturiente.
Tem o som de saudade recente
fios prateados caindo no chão
gotas d"água molhando a gente
vem e volta ao seu bem querer
trazendo alegria levando o sofrer...
mel - ((*_*))
CHOVE N'ALMA (soneto)
Ouço chuva na minha alma, lá dentro
pingando na solidão pingos de nostalgia
é chuva de tempestade turbulenta e fria
inundando o coração com triste tormento
Tento na saudade ter qualquer analogia
nas quimeras, então, busco aquecimento
nas estórias de venturas, sem sofrimento
pra ter momento de estiagem e melhoria
A chuva, ainda cai num compasso lento
avolumando dor e sentimento na alegria
em rajadas de voluptuoso e firme vento
Em vão, a razão quer sair da melancolia
debruça na janela da alma, em lamento
vê que é pranto, está chuva de carestia
Luciano Spagnol
Novembro, 2016
Cerrado goiano
Chove lá fora
Aqui dentro também
Pingos que caem no meu parabrisa
E aqui dentro, chuva de sentimentos
Assim como trabalham os limpadores
Trabalham os meus pensamentos
Em sincronismo, tentando limpar os lados de fora e de dentro
Essa chuva torrencial
Difícil vencer nesse momento
Vou estacionar, o carro no acostamento
E você aqui dentro
Pois nem os limpadores,
Nem tão pouco os sentimentos
Ambos não conseguiram dar conta desses acontecimentos
AMOR
Tento te esquecer
Mas
A
Cada
Pingo
Da chuva
Fria
Que
Cai
Não me
Deixa esquecer
O
Quanto
Eu
Amo
Você.
Essa chuva...
Oh! Chuva...
Não para de cair.
Cai de noite
Cai de dia
Pingos sem melodia.
A chuva cai quando faz sol
A chuva cai até na chuva
É sempre desse jeito.
Cai... Oh! Chuva triste...
Chuva de mágoas no meu peito.
E A CADA PINGO DE CHUVA , OU RAIAR DO SOL ESTAREI EM BAIXO JUNTO A TI PARA CONQUISTAR NOSSOS OBJETIVOS .
Tem
chuva
caindo
lá fora...
Pingos
dourados
reflexos
de luzes
misturados...
Caindo
feito
estrelinhas
todas
juntas
bem
juntinhas...
GOTA D'ÁGUA NA ROSA
Chuva rara, clara
na rosa pingo d'Água
lava a mágoa...
- É só uma bágua
ou frágua do cerrado?
É delírio na sequidão
que pingam
nas pétalas soam
nos ouvidos cantam...
E o chão molhado
Chove no cerrado ressecado
céu carregado... Chove!
No sertão em prosa
gota d'Água na rosa.
Luciano Spagnol
Dezembro, 2016
Cerrado goiano
Poeta simplista do cerrado
Noite fria chuva fina, os pingos demoram a escorrer pelas telhas. E inverno, os dias tem sido tingidos de cinza, a noite a alma vaga no vazio, sussurros trazidos pelo vento,eu com o coração tomado em agonias na esperança que surja um doutor que traga a cura da melancolia. a lua cheia a se esvair em luar me diz que um dia a cortina da vida irá se fechar, e nesse dia poderá ser tarde demais para dizer o que não foi dito, ou fazer o que não foi feito Se for o custo da sua felicidade, despreze a vaidade e deixe o orgulho partir. Chove la fora e aqui dentro do meu peito também.viver é um delírio gostoso
morrer é uma obrigação.
Boa noite.
Palavras caem na minha mente e uma tempestade traz,
Cada pingo de chuva explosão faz,
Na terra que é minha mente e o céu que é minha consciência,
E cada vez inunda a minha essência.
Cada pingo de chuva no chão é uma nova emoção
Muitas vezes emoções de tristeza e solidão
Pra cada trovão
Existe uma pontada no coração
E observando cada vez mais as estrelas no espaço
Vejo que no meu coração existe um vago espaço
E em cada nuvem que aparece e some no céu
Eu vejo aquilo q era mas já não é mais meu
Algo que assim como eu
Se perdeu