Pingos de Chuva
Desejo que meu corpo se desfaça a cada toque dos pingos de chuva, assim eu me tornaria água, seria rio, seria mar, seria um infinito oceano, diferentemente do nada onde me encontro.
Os pingos da chuva são músicas
A terra seca festeja
Fica alegre, esbanjando beleza
Dando frutos de presente
Obrigada natureza.
Os pingos da chuva em meu rosto doem como agulhadas contra o meu rosto, porém não doem mais do que as agulhadas que a vida dá em meu coração.
O brotar de uma flor
Sem sono, silenciava a noite ao chegar da madrugada, os pingos da chuva caia como uma suave e linda canção, olhava para o lado me perdendo em minha própria mente. Ao entrar no mais profundo do meu coração, meus pensamentos se perdiam na imensidão do infinito, como se tivesse criado asas e assim, por um breve segundo, aquele barulho de chuva me fazia sentir a liberdade que era nítida no brilho de meu olhar.
Foi no primeiro olhar, que ao observar, um jarro de flores, humilde, silencioso, cheio de barro e de vida, que apenas sugava os pingos da chuva de forma tão especial, como se fosse uma esponja absorvente de energia.
Estava tão impressionado, com tamanha bravura na proteção de um minúsculo botão de flor, que germinava em meio a toda turbulência do momento, que apenas admirava tamanho gesto de amor.
Nesse momento, tive a graça formidável de observar, a importância de um simples jarro de planta, que tem a admirável missão de proteger, dar espaço a uma singela flor.
Brotava, em meio ao silêncio, uma joia rara, única, simples, formidável e amável, que nunca tinha visto igual.
A luz trêmula da vela
Reflete nos tímidos pingos
De chuva na janela...
O vento corta a noite fria
E o "diz que diz que"das folhas
No nosso antigo jardim
É como uma canção de saudade de ti... Um doce lamento,
Que ecoa no meu peito...
E é minha única companhia
No que restou do nosso leito...
INTROSPECÇÃO
(Meu mundo por fora e por dentro)
Márcio Souza. 29.05.18
Vejo os pingos da chuva lá fora,
Sinto a brisa suave do vento,
Formando imagens em minha memória,
Num crítico olhar difuso e pra dentro.
É uma bela e perfeita comunhão,
Entre o céu , a vida e a natureza,
Do amor de Deus e a sua criação,
De um mundo perfeito de amor e belezas.
Vejo a verde relva no chão a crescer,
A me envolver o gostoso aroma da terra,
Sinto o sorriso a vida alegre florescer,
Como se fosse um mundo de paz e sem guerra.
Volto o olhar crítico para dentro de mim,
E percebo todo esse meu ledo engano,
Pois a maioria das coisas, às vezes ruins,
É produto do próprio egoísmo humano.
O que me anima e ainda consola,
Trago no âmago do peito o meu sentimento,
Quero sentir e viver todo esse mundo lá fora,
Sem ter que voltar só meu olhar para dentro.
Volto o olhar crítico para dentro de mim,
Ainda vejo sombras dos tempos de outrora,
Mas o velho tempo me ensinou e aprendi,
A enxergar as belezas do mundo aqui fora.
Apesar dos pesares e dessa introspecção,
Eu deixo de lado todos pessimismos meus,
Pois entre o meu ponto de vida e a própria razão,
Esse Mundo é um presente, é uma dádiva de Deus.
( Direitos autorais reservados pelo autor )
Céu nublado,
Os primeiros pingos de chuva
Já começam a cair,
O vento vem,
Atinge o meu rosto, e volta
Ele afronta,
Querendo mostrar que está ali,
Mas não adianta fingir
Sei que és mesmo um menino,
E não sabe amar,
Por isso, toca-me,
Toca-me levemente,
E volta.
Enquanto os pingos de chuva caem sobre ele, a cena congela como se o beijo da morte fosse tão gélido que congelou o tempo.
PINGOS DE CHUVA
❤╰⊱♥⊱╮❤
Procura-me na pacatez do pensamento
Procura-me no silêncio do parque
Procura-me na poesia mais simples
Procura-me quando mais te convir
Procura-me no aroma das flores
Procura-me no canto das baleias
Procura-me na liberdade dos golfinhos
Procura-me na chuva de verão
Procura-me nos pingos que molham a terra
Procura-me na verdura do jardim
Procura-me no olfato que piso
Procura-me nas árvores entre as folhas
Procura-me no fundo do pomar
Procura-me no deserto da minha alma
Procura-me na noturna sombra de mim
Procura-me na noite entre as estrelas
Procura-me nas ondas do meu amado mar
Procura-me na nudez da minha alma
Procura-me na pedra do sono
Procura-me no canto da cotovia
Procura-me nas margens do rio Sabor
Procura-me no rosário de um belo cristal
❤╰⊱♥⊱╮❤
"Nem os pingos de chuva caem duas vezes no mesmo lugar , então porque ficarmos errando nos mesmos lugares que já sabemos que não vai dar certo? "
Mas não é que alguém ouviu o que eu disse?
Como que por encanto, estou ouvindo
Os pingos de chuva caindo.
Como se pouco antes eu mentisse!
Vou falar baixinho, senão ela vai embora
E volta o silêncio de outrora...
(Mel 02/02/2911)
Bom Dia
De cristal feita
Pingos de chuva sobre os teus cabelos
caem, e por eles descem ,indo ao chão
parar.
Cada gota que em ti bate, mais clara fica,
e em um cristal transforma-se .
Quando da chuva os pingos recebes, quieta
permaneces.
Eles por teu corpo descaindo, um molde teu
formam.
Quando a chuva cessa, e tudo seca, aos teu pés
tens,na forma do teu corpo,uma boneca, de cristal
feita.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Com pingos de chuva e harpas de anjos que vão embalar meu sono...
Bom amanhecer meus amigos queridos!!!
Hoje à noite eu estou sem você
Os pingos da chuva estão caindo
Com as velas queimando
Por você, eu estarei esperando
Aqui
Pedido
Apanha-me
Segura-me firme
Que eu caio de amor
Esta noite
Os pingos desta chuva
Não me livram do quanto ardo por dentro
E se queimo assim
É que preciso de ti
Enlaçando-me em teus braços
Por muito amor
E não mais dormir.
Pigmentos
Pingos de chuva
Pincelando em gotas
Escorrendo sobre a terra
o choro do céu
Pigmentos de (alegrias)
Outrora (tristezas)
Pintando o (tudo)
Com a cor do (nada)
Vindas e idas
Numa velha estrada
Aqui da varanda
vendo cairem
os pingos da chuva
tal como pingentes
prateados deslizando
se estatelando no chão...
Uma brisa fria
se aproxima
e faz meu corpo sentir
um excitante tremor...
O outono tem este
fascinante poder...
mel - ((*_*))
CHUVA DE OUTONO
A bater na minha janela
Gosto de sentir os pingos da chuva
Ao olhar para a rua eu vi-me
Naquelas folhas secas....
Sem vida, que são varridas pelo chão.....
No silêncio, eu não ouço os meus gritos.....
A solidão, é como a chuva que admiramos
De vez em quando há necessidade de chorar......
E quando a lua, as estrelas e o sol brilham..
São a luz que sentimos, na alma e no coração......
O importante é não olhar para as estrelas como cruzes....
É sentir a cruz que carregamos....
Como os pingos da chuva da nossa própria solidão.