Pingos de Chuva
Já é noite. Sinto leves pingos de chuva tocando meu corpo. Olho pro nada e perco-me em minha própria mente. Desapareço. Me desligo do que é real e passo a viver num filme de lembranças que habitam em mim. Sonho mesmo estando acordada. Ouço nossos risos em perfeita harmonia, como se etivessem numa música. Sinto nossas mãos tocando uma a outra, como se fizessem parte de um único corpo, numa demonstração de perfeito carinho. Sinto o calor de seu corpo no meu num abraço apertado e desesperado. Sinto tua respiração no meu rosto e os teus lábios aproximando-se dos meus, até que ouço uma voz gritando meu nome. Acordo ofegante. Percebo que a chuva aumentou e que estou ensopada. Meu rosto fica corado demonstrando minha vergonha. Com olhos adiante e um riso interno volto para casa e para minha realidade. Com os pés no chão digo a mim mesma: foi apenas um sonho!
Amores verão!Verão a chuva cair em pingos grossos. Chuva rápida que lava alma,refresca mas não nutre a terra que se abastece de si própria.
Chove lá fora.
Chove lá fora agora
E os pingos da chuva,
Deslizando sem rumo pela vidraça,
Formam belas figuras, imagens singelas
Trazendo eternas lembranças de ti.
Chove lá fora agora,
E os pingos da chuva tal lágrimas frias
Escorrem em meu rosto,
Com o sabor do desgosto
De saber que dia, sem querer te perdi.
E como te encontrar agora não sei.
Percorri mil caminhos, não te encontrei.
E os caminhos tortuosos por onde passei
Nem se quer me levaram a lugar algum
Mas ainda assim chove La fora.
Renato
09/12/2015
CHOVE LÁ FORA...e aqui dentro também
Acordar pela manhã
ouvir os pingos da chuva
em ritmo cadenciado
salpicando a calçada
Retinindo no telhado
Chuva que quebra o silêncio
De forma majestosa e bela
Causando quietude na mente
De pensamentos reticentes
Chuva que molha o chão
Gotas que sugerem vida
Chuva que banha a semente
Trazendo vida em explosão
Hoje choveu
Os pingos da chuva
No telhado lembraram-me
O quão gostoso
Era ti ter do meu lado
Pra aquecer o meu ser
Que pedia a tua presença
Eu entendia
O valor da sua companhia
Meu amado
Por que se foi
Eu te queria pra sempre
E você mim trocou
Enfim vou aprender
A mim amar em primeiro lugar
E não mais lembrar de você
E mim permitir ser desejada e amada
Por outro que aparecer no meu caminho
Por que a vida é pra frente que se caminha
Aqui estou eu. Deitado, ouvindo os pingos de chuva caindo sobre o telhado e pensando em você. Não sei o porquê, mas cada um deles me trás um motivo pra te querer... Me trás uma lembrança boa de você. Tento pensar em outra coisa, mas o frio que sinto me lembra o calor do seu corpo, meu cobertor lembra o quanto sua pele é macia... Talvez eu não esteja normal, nem sei se um dia fui assim... A única coisa que sei é que te quero muito, e lutarei até o fim
E assim a noite se vai... Feroz como o vento... E eu me vou... Sublime como os leves pingos da chuva...
Ao deslizar do alto, os pingos da chuva vão formando fios d'água que caem na terra.
Depois, surgirão no solo, lindos bordados férteis, que já nos enchem de esperança, antes mesmo da semeadura...
Bom dia meus queridos amigos!
Que tenhamos fecundas colheitas!!!
mel - (*_*))
"Nem os pingos de chuva caem duas vezes no mesmo lugar , então porque ficarmos errando nos mesmos lugares que já sabemos que não vai dar certo? "
Pingos de Chuva
Caem,
gordas, sonoras,
monótonas pingas de chuva,
- espaçadas -
e indolentes
vão marcando uma toada:
ping pang – ping pang,
as pingas
chuva de Outono pardo.
Espapaçada
a terra mole absorve
as vagas de chuva densa
que lenta
vai caindo,
em pingas grossas,
sonoras.
E ao cair,
a chuva bate o compasso
com o som dum contrabasso…
ping…
pang…
ping…
pang…
VARANDO A MADRUGADA
Ouço os pingos da chuva batendo na minha vidraça
depois estalam no chão
como porções de bolacha.
Mas é um som insinuante
que aos poucos forma uma melodia
Viram gotas d'água dançante
boêmias da noite pro dia...
mel - ((*_*))
Raridade
No silêncio da noite, apenas os pingos da chuva caia, fortemente, acalentando meu coração.
Ao observar o horizonte, com uma imensa vontade de correr pela imensidão do infinito, como se tivesse asas e assim, em um breve momento, poder sentir o som da liberdade e navegar pelo brilho de meu olhar apaixonado pela natureza divina.
Foi no primeiro olhar, que ao observar, um jarro de flores, humilde, silencioso, cheio de barro e de vida, que apenas sugava os pingos da chuva de forma tão especial, como se fosse uma esponja absorvente de energia.
Estava tão impressionado, com tamanha bravura na proteção de um minúsculo botão de flor, que germinava em meio a toda turbulência do momento, que apenas admirava tamanho gesto de amor.
Nesse momento, tive a graça formidável de observar, a importância de um simples jarro de planta, que tem a admirável missão de proteger, dar espaço a uma singela flor.
E como expressa a canção, da Flor que nasceu Maria, nem Margarida nasceu. Brotava, em meio ao silêncio, uma jóia rara, única, simples, formidável e amável, que nunca tinha visto igual.
Gotas de orvalho
Pingos de chuva molham meu corpo
Como lagrimas de uma suave manha
Orvalho sereno a beijar as folhas
Primavera boreal, o desabrochar de flores
Transparente e cristalino como o suavizar dos teus beijos
A sensibilidade ao tocar tua alma
Doces cristais da natureza viva.
Lagrimas ao cair dos teus olhos
Onde me vejo mergulhar
No mais profundo dos oceanos
Teu Olhar.
Se eu pudesse dar um som à saudade, eu daria a ela; o som dos pingos de chuva ao caírem sobre a terra.
Desejo que meu corpo se desfaça a cada toque dos pingos de chuva, assim eu me tornaria água, seria rio, seria mar, seria um infinito oceano, diferentemente do nada onde me encontro.
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