Piano
Vida meia boca
Sigo uma vida no meio-termo
Toco piano bem meia boca
Sei tricotar mais ou menos
Escrevo de forma mediana
Nunca me arrisco a alcançar
o extremo mais alto
Seria por incapacidade ou por medo
de não ter mais o que aprender?
Somos verso e poesia
Outono e ventania
Praia e carioca
Somos pão e padaria
Piano e melodia
Filme e pipoca
De dois corações um só se fez
Um que vale mais que dois ou três
Ha-ri: Então você também toca piano?
Tae-moo: Já esqueceu disso? Eu já te disse que sou bom em tudo.
Ha-ri: E toca piano pra todas as mulheres que você conhece?
Tae-moo: Só pessoas que estão em um relacionamento têm o direito de fazer uma pergunta dessas. Se quiser ouvir a resposta, podemos começar um relacionamento.
Antes de me fazer ir,
Espere, deixe-me um pouco mais
Aqui sentado ouvindo este som de piano,
Tenho anos que não saio de quanto que fico fora daqui.
" DEYSON O ANJO "
Piano levitante,
Mas que incredulidade;
Quiçá, eu tenha perdido a sensibilidade para produzir poesia;
Uma espécie de berrante e soltadora de palavras me tornei;
Atroz, que será,
A vida ou a morte?
"Não existe mulher difícil, aquela que você acha difícil, é fácil para o outro.
Ela só não gosta de ti."
Ouvindo isto, a criatura a qual ardia em paixão e desejo; tombou do alto da manifestação dos seus queres;
Ora, disse o dramaturgo, o poeta é deveras apaixado pelos desafios da vida, porém, este, este contemplou arbitrariedade dos eventos....
Eis que, nasce aqui, uma nova criatura movida à vapor da decepção, entretanto, uma nova inspiração lhe foi ao encontro; contemplemos o verdadeiro Eu poético, a arte em si - Acrescentou o dramaturgo....
[......¿¡]
In, Susatel - Películas III
Copyrighted
Magnata tocador;
Piano;
Das mais profundas dores;
Poesia dedicada às furtunas;
Raivas frias;
Soa este beijo arrepiante como uma isca para se embriagar na paixão!
E, no final acabar feito um cão sem dono;
Sofrente pensador moderno;
Caçador de inspiração;
Inocência perdida na loucura;
Doce leito de morte;
Os menos loucos são os tementes à vida;
Violino de cuja melodia é bestial;
Um faz de conta são as vontades privadas de satisfação;
Luta de altíssimo nível, é com o que causa tédio!
Benevolência abdicada;
In, 369 - poemia de la vida
Sonhando acordado, imerso numa ocasião atípica de uma simples emoção, ouvi o som de um piano sendo tocado, emitindo uma rica
e emocionante melodia,
cada nota que era tocada
desprendia-se e tornava-se
em um lindo pássaro,
logo um bando de pássaros sobrevoava-me em sincronia.
É algo muito aprazível, a euforia alcançada
quando se deixa levarpor um som expressivode tons harmônicos,
capazes de tirar da realidade,
de deixar a alma emocionada,
desafiando a sanidade,
mas de uma maneira sensata
por trazer tanta vitalidade.
Pra mim, a música é tão poderosa
por conseguir inspirar
mesmo quandonão apresenta palavras,
um poder de se conectar
com os pensamentos e as emoções
de quem a ouve com a devida atenção, onde ela é bem recebida,
podendo adentrar a sua mente,
a sua alma e o seu coração.
A POLONESA
No limiar da minha juventude,
Inda trazendo restos da infância,
Do piano da jovem em plenitude
Escutei uma trilha d! outra instancia!
Revivido em sonâncias de virtude,
Chopin resplandecia em substância!
Então, pela primeira vez, eu pude
Aspirar da “Polonaise”, a fragrância!
Curvei o tempo e sentindo somente
A eterna inspiração daquele artista,
Quase vi sua musa polonesa!
A cena marcou tanto a minha mente,
Que até cri fosse aquela pianista,
Minha musa d! outrora, com certeza!
Desde tenra idade que o som de um piano me encanta, seduz e acalma.
Há dias, num sonho, tive a revelação de tão gozosa predileção:
- Noutra vida, eu fui um homem de forja que batia ferozmente no ferro quente com o martelo em ritmo compassado na bigorna feita instrumento, como se estivesse a matraquear com os dedos calosos e inchados no suave teclado de um piano desafinado.
O PIANO
Há um piano
Que toca para mim
Sem parar,
Todo o ano,
De noite ou de dia
Como companhia,
Lá toca o piano.
Ele sabe que escrevo
A solo,
Como um tolo
Que se desvela
E canta à capela
Sem procurar relevo.
Bendito piano,
Quando me acompanhas
Nas poesias estranhas.
Maldito piano,
Quando tão solitário tocas
No silêncio das bocas
Com sono,
E me fazes chorar
Sempre que quero poetar
Nos dias tristes de outono.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 09-11-2022)
"Escrever para mim, é como tocar piano, sem nenhuma analogia digital.
A nota certa só é alcançada depois de muito ensaio-assim escrevo poemas e aforismas, com os quais consigo deixar escapar minha verdade,
sobre o modo de como vejo mundo."
Diante do velho piano
está o cartão-postal
pintado com as cores
do coração e a mão,
foi você que enviou;
E mandei emoldurar
como prova de amor
e para a fé renovar
sempre que estiver
distante do teu olhar.
Algo que não me tem
faltado o tempo todo
é vontade de derrubar
o tabuleiro de xadrez,
e não passará tão cedo;
Não cairei num jogo
que a paz seja o preço
de adiar o caminho
que leve até o encontro
que será você mesmo.
Trago em silenciosa
devoção tudo aquilo
que sublime nos une
no alto do imaginário,
porque sei que virá
e não é premonição;
O amor, a História, a glória
e tudo o que é de paixão
o destino nos reserva,
e a Lua e estrela preserva.
Os primeiros acordes
de Ei, Linda Crimeia!
tocaram no piano
na entrada do Metrô,
Quem ao povo mentiu
sobre o cessar fogo,
Deveria se tornar crime
acreditar nele de novo.
Ucrânia, muralha do mundo,
não tenho te deixado
sequer por um segundo;
A História te pertence,
minh'alma te ama,
a coroa de louros e a glória.
É exato o ditado que fala:
"Da onde nada se espera,
nada se pode esperar...";
Com a falta de palavra
de quem vocês sabem
já era tempo de nunca
mais a gente acreditar.
Sou bandeira na mão
erguida na entrada
de Chongar contra
a tropa inimiga que
continua ilegalmente
na Crimeia a ocupar.
Ontem eu ainda quis
no cessar fogo acreditar,
Não dá para acreditar
neste infeliz que não
para de ódio destilar,
O único caminho
é o espaço aéreo fechar.
Escutando um piano
tocando no meio dos escombros,
O cão de Sumy resgatado
perdeu os seus donos,
A minha tristeza no olhar
é a mesma habitante
do olhar das mulheres ucranianas.
As músicas tártaras, krymchaks
e karaítas ainda ecoam na memória,
Não ouse se atrever a falar sem conhecer profundamente a História.
Ainda tem gente que acha bonito convidar o maldito dos malditos
para visitar a minha Nação,
por mim ele não é bem-vindo.
A Inteligência não tem confirmação,
o Presidente disse que tem
alguma informação e a Imprensa
disse que recebeu informação
de que o mercenário
Parsifal está vivo desfrutando
de Margarita e li em outros jornais
a interminável repetição,
E se é verdade ou não,
só saberemos quando chegar o final.
Roda de Chorinho
Debaixo do arco branco
de Mandevilla Sanderi
toca o Piano, o Violão de sete
cordas, o Violão tenor
e eu canto com todo o amor.
Passando o arco amarelo
de Mandevilla Sanderi
vem chegando o Bandolim,
o Cavaquinho, a Flauta e o Flautim
e a esperança de cantar e tocar algo
que faça bem para você e para mim.
Ainda debaixo dos arcos
de Mandevillas Sanderis
vermelho e cor-de-rosa trançados
vem chegando o Clarinete, o Clarone,
os Saxofones, o Trompete e o Trombone
tocando uma antiga prece amorosa.
O Bombardino, a Tuba, o Pandeiro,
o Reco-reco e a Caixeta
daqui a pouco estarão vindo
para fazer completa esta roda de Chorinho,
no final de tudo quando você se declarar
receberei você com amor e todo o carinho.
"O Piano, nele choro minhas lágrimas, rio os meus risos, apaziguo minhas tempestades, reflito minhas dúvidas, esqueço minhas frustações, acalmo meus medos, afasto minhas tristezas e transbordo minhas alegrias!"
Depois do outono em tons de piano aquilo que vivia de rosas da magia num pedaço de complô onde reinam sem amor, e, com tanta valia, sabia que um dia, mil e uns bilhões despertariam, numa extrema agonia de dormi e acordar todo dia, sem entender que além disso nada adiaria o diferente rejeito aceito que sempre irá permanecer...
Desejo, um piano enorme numa sala com garçons servindo champanhe em taças. Escrevo, dias após meu piano chega em minha mansão.