Piano
Ao som de um piano penso em você, penso no dia em que nos conhecemos até o dia que te falei sobre os meus sentimentos. Me disse que queria algo a mais, mas não isso. Não entendo, fala comigo como se gostasse mais de mim do que eu de você. Mas, se gosta de mim, porque fica falando na sala de aula que gosta de outra? Porque não me fala a verdade? Gosta de mim ou não? Eu gostaria muito de ter coragem para falar tudo isso na sua frente, cara a cara, mas não tenho coragem. Faz idéia do tanto de vezes que já tentei te esquecer? Eu sei que não, porque nem eu sei. Choro todas as noites só porque fala que gosta de outra, porque sei que não tenho muita chance de ficar com você e porque sou iludida. Você já parou para pensar no que sinto? Já parou para pensar que o que te falo é sério? Já pensou que eu poderia estar gostando de qualquer outra pessoa, mas eu gosto de você? Me diz logo se gosta ou não de mim. Não sei mais o que fazer... Eu gostaria MUITO que sim, mas se não, eu pelo menos preciso saber para seguir em frente e parar de me iludir com fantasias impossíveis.
liberdade
a cada nota desse piano eu ganho
sorriso amo paixão
e sedução
sua melodia me encanta me rouba o coração
me faz viva
calma e me da paz e tudo que quero
cada nota enche o meu coração de vida
"Vê-la tocando naquele piano me fez lembrar as sensações de você estar ali produzindo aquele som. Aquela paz que só você compreende e me ensina a entende-la. Poder sentir em pequenos milésimos aquela paixão que vem de você, me deixa muito feliz. Um som produzido pelas suas mãos que tranquilizam minha áureas durantes incontáveis dias. Imagina-la bem, acalma minha alma.
Me deixa perplexo pela maneira que você desenvolve o seu amor pela música e a transmite para quem está ao seu redor. Recebo a cada dia quando a vejo, aquela paz quando você tocou aquele piano velho."
- John.
"Simplesmente chorar ao som de um piano, contemplar os arpejos que deslizam sobre a fina cortina que tenho entre o sonho e a realidade, finalmente entender, minh'alma está pronta."
Gotas de Novembro
As flores reluzem como estrelas, e o toque de brilho soa como nota em um piano.Os passos pelas calçadas, como o bater de asas de um anjo, espalham um suave sentimento entre os que creem no que é belo.
Os carros na avenida levam e trazem lembranças, há música pela cidade! Ao Contorno das luzes que preenchem o vazio e dão mais vida a este momento.
De um lado a outro um pouco de você, e em cada canção composta pela cidade, frases que eu gostaria de lhe falar em uma manhã qualquer de novembro.
Desvendando assim através da natureza o som do vosso coração.
Um piano abandonado, viu-se inútil sem um bom pianista que pudesse tocá-lo.
A cidade inteira não se importava com seu som.
Muito menos com todos os arranjos e orquestras nos quais participou.
Sua história de nada valia, pois sua música era ultrapassada demais.
Muito triste e sem perspectivas, o piano tocava apenas em 'Dó'.
A poeira cobriu suas teclas, e suas cordas estavam desafinadas.
Havia virado uma mesa, uma tábua forrada com jornais amarelados.
Contudo, em uma manhã, um velhinho entrou na loja querendo sorrir.
Com seus passos lentos retirou seus óculos e com um lenço os limpou.
Mirou o velho piano, cheio de saudades e cercado de 'Sol'.
Abriu sua carteira, contou as notas e moedas que economizou por 'Si'.
Levou o velho piano, limpou, afinou e lustrou o marfim.
Sentou-se ao piano em frente a janela, que se iluminava à luz do jardim.
Tocou o velho e o piano, uma música-saudade que os enalteceu.
Os vizinhos que não se importavam, logo se encantavam ao som que surgia dali.
A cidade logo repensava, porque tanto tempo ouviu música ruim.
E o piano encontrou o seu tom, o velho o seu dom e se fizeram arte assim.
Piano, que me transmutas en viento,
que elevas mi alma en mi arrobamiento,
que trocas en calma todo lo violento
y lo apacible violentas tornándolo cruento.
Tocándote sé que todavía siento,
que soy sólo espíritu y pensamiento,
que vivo, que muero a todo momento,
que en mí ya no existe ningún sufrimiento.
Tu música me abre al conocimiento;
me rompes y quiebras, me vuelves fragmentos.
De tus teclas brotan mil encantamientos,
me das tu armonía y tu alumbramiento.
Tus notas provocan mi resurgimiento,
mi Pasión y Vida, mi amado Instrumento.
Quando bate a sensação “menininha tocadora de piano”, eu já lembro daquela sniper soviética (pera, deixa eu lembrar o nome dela... digitando no google). Lyudmila Pavlichenko!
Como notas executadas em um piano, as palavras podem formar uma bela música ou um mero barulho. Faça das suas palavras a melhor melodia possível.
PIANO
Na sala principal da casa da direita, jaz um piano,
Em quem ninguém toca,
Nem a displicente mariposa nele toca,
Pra não dizer que nada, absoluto, lhe toca,
Toca-lhe a flanela leve, até por seus teclados.
Do que vale um piano inerte, fechado,
Como se houvesse dentro alguém calado,
No ponto já de seguir o cortejo.
No meu quintal resistem dois ipês antigos,
Que já nasceram como gêmeos, irmãos parecidos,
Qando é noite que o vento afoito balança sua fronte,
Eu ouço, do ranger dos galhos a mais suave melodia.
Por isso não vejo a necessidade de um piano
Em minha sala, as teclas se grudariam,
Porque eu não toco,
E pra que serve um piano que não toca.
Após um bom tempo sem tocar as teclas do meu piano, para esperar o tempo passar, resolvi sentar e tocar alguma coisa. Tocando as mesmas musicas de sempre, das quais não me canso de ouvi-las, só me veio um pensamento em minha mente. Não importa quanto tempo passe, existem coisas que simplesmente, não são esquecidas.
Na verdade Mazília para ela já morreu, sem que Biela percebesse. Mazília - o seu piano, seu harmonium, as suas belezas - Era mais uma camada de terra no coração.