Piano
qual seria o motivo do racismo, em vista que, ate no piano, são necessárias as teclas brancas e negras para se formarem a melodia?
Meu quarto está tão escuro,
A única luz é a melodia do piano,
Melodia que me mostra imagens,
Imagens como uma gigante parede de gelo que cobre o horizonte mas que realça as estrelas coloridas,
Imagens como o frio abraçando o calor em um dia de chuva,
Imagens como um casal entre as nuvens olhando um sol próximo.
Imagens que ao se juntar com o som do piano se tornaram mágicas e fez o irreal se tornar incontestável.
O amor é como um piano. As mulheres são o teclado. Não é possível tocar uma grande sinfonia numa tecla só.
Estou toda eu uma sinfonia...Não me faltam as teclas de um piano e nem tampouco as cordas de um violão. Estou ereta, pareço uma bailarina clássica, e assim prescindo completamente do arco do violino. Dos insubstituíveis instrumentos de sopro, a única coisa a fazer lembrar deles a existência é esse tufão de vida que me faz cantar. E essa sinfonia que me retrata não é a consonância que só era produzida pelos intervalos de oitava, quinta e quarta justas. A consonância que se faz em mim é entre o ser e o estar feliz.
SELVAGEM
Mordi-me
Nas teclas do piano
Presas ofuscadas
Nas visões rebeldes
Escancarei-me
Na tua boca
Dum beijo dado
No último suspiro
Seduzi-te
Nos desejos devassos
Das palavras mudas
No meu corpo em ti
Amei-te
Numa cama qualquer
De suados lençóis
Tive-te
No mar tempestuoso
De desejos selvagens.
✿╯¸.•¨.¸.•*¨*.•*¨. ¸.•*¨* (¸.•¨*
Scusa se ti amo e se ci conosciamo
Da due mesi o poco più
Scusa se non parlo piano
Ma se non urlo muoio
Non so se sai che ti amo
Harmonioso amor!
Ontem em meu piano toquei canções
Com harmonias infindas...
As compus em noites de luar... Musicas
Cujos versos trazem luz para a minha alma!
Falando do mar... Das tempestades... Das estrelas...
E me vesti de pássaro
Qual fosse uma gaivota sobrevoando o horizonte...
Harmonioso amor...
E apaixonada por ti... Continuei tocando enfeitiçando teus dias azuis!
Na noite fascinada... Teu corpo é sinfonia quando te afago...
Amo-te imensamente... Com sublime paixão!
Quando dei por mim, meu anjo apaixonou-se por um móvel e imóvel da casa e do pensamento. O piano e a musica. Pensei, sentei e deixei ...
"Minhas mãos vão te tocar como um piano, Cada nota, cada som possível, até que tu comece a suspirar. E quando estiveres suspirando, meu bem, te farei gemer e gritar o meu nome..."
Um piano era o símbolo que levava a minha noite embalada por desamor.
Percebi que deveria ter aprendido a tocar violão, pois ela amava o som das cordas.
Mas por que não a amar a música tão somente.
Passamos noites dançando e ela não se importava com o som pesado do piano e nem se quer alegrava-se quando ouvia a leveza do violão.
Custei a acreditar que o desencanto não era pela música e nem tampouco pelos instrumentos que soavam as canções.
Custei saber que ela sentiu o abandono e a despedida do meu olhar verdadeiro.
O tom da minha vida havia partido sem deixar acordes e melodias no caminho.
Entorpecido pela angústia, orei.
Por não ter final feliz, orei.
Por minha vida ser um triz, orei.
Porém chorei, quando em uma noite deixei de orar e não pedi com clamor pra Deus mudar a canção que o meu ser amava entoar.
A ribalta da noite virou penumbra e o amor de quem cantou por anos, silêncio-se, pois agora nem sequer uma nota sou.
Silêncio sou.
O sol dormia sob as montanhas escuras do Oeste.
Enquanto eu ouvia sons de um velho piano, que entoava notas tristes e dramáticas.
Eu observava as constelações magníficas em um céu escuro e misterioso,
Fruto da arte, fonte de inspiração e ternura.
O resplendor envolvia-me, enquanto ouvia o bater do vento.
Uma brisa fria e reconfortante me levava para uma galáxia distante.
Aquela escuridão era o fundo perfeito para todos os meus planos.
Eu contava meus segredos, dividia minha vida com aquele universo
E as estrelas me faziam enxergar o lado bom de estar viva.
Eu poderia vê-las todas as noites, unir todos aqueles pontinhos
E formar minha própria constelação, admirá-las mesmo que estivessem,
Há milhares de anos luz de distância, e fossem apenas poeira estelar.
Mesmo assim, eu não me importava.
Começava a sentir as primeiras gotas de chuva.
Podia perceber o quanto imploravam para cair no chão
E poder seguir seu rumo, depois regressando para o seu lar.
Eu sentia-me ligada a tudo aquilo.
Eu sabia que era parte de algo muito maior
E estava certa, que eu fazia parte daquele universo.
A madrugada havia chegado, e o vento contorcia-se com mais força.
Ouve um momento em que uma luz maior irradiou o céu
E me cumprimentou com o mais belo sorriso.
Eu guardei aquele instante comigo;
De uma noite fria e cheia de mistérios e um céu perfeitamente estrelado.
Em toques de piano eu sinto a minha dor se esvair, sentimentos bons que nunca existiram mas espero que um dia existam, de um lado a melodia nasce do outro o sol está para nascer, e assim eu deixo a madrugada me levar, um canto, um pensamento, um raio ao alvorecer.
Passarinhos
Durante o concerto de piano ontem, dois pensamentos não me saiam da cabeça...
Que o terno do pianista estava puído e que ele precisava urgente de um corte de cabelo.
Enquanto a música envolvia o teatro meu estômago doía. Lembrei que não havia almoçado ou jantado, e temi que um ronco acabasse com o silêncio da sala.
Havia um outro pensamento insistente me azucrinando e que eu tentava a qualquer custo evitar. Mas pensamentos são como passarinhos soltos. Eles pousam e voam em singela liberdade.
Era a lembrança de um outro concerto, numa outra noite, em outra cidade e outro país, talvez, numa outra vida.
Durante o espetáculo você segurava a minha mão. A cada novo movimento sinfônico você apertava mais forte.
Ao sairmos do teatro, um grupo de músicos se apresentava na rua. Você estava lindo, num terno marinho e me tirou pra dançar. Meu vestido vermelho de saia rodada dançava ao som da mesma melodia e nos abraçava a cada rodopio.
Nos beijamos na frente dos outros casais. Estávamos felizes. Era verão, a noite ainda estava começado, éramos jovens, apaixonados e tínhamos toda a vida pela frente.
Um movimento rápido do piano me traz de volta ao teatro.
Preciso comer quando sair daqui mas não tem nada em casa.
Esse moço precisa cortar o cabelo...
E rodopiávamos livres pela noite em Paris.
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Play The Piano...
Piano, ao fundo...
Toca, lá, no fundo...
O pensar, vagabundo...
Obs.: "vagabundo", que ou quem leva vida errante, perambula, vagueia, vagabundeia...
O BAILARINO E A PIANISTA (By Jeff Cruz)
Os acordes eruditos do piano
Insistem em tocar logo cedo
É a expressão de fortes arquejos
Que me acordam num ritual fértil e dionístico
Nesse despertar prima-VIRIL
As partituras do corpo dela fazem-se de melodia nas manhãs
Cortinas ainda fechada e pálpebras
Minha bela adormecida de Tchaikovsky
Despertara sem meus beijos matinais
Nem arcanjos a te vigiar
Levanto-me com passos imprecisos de embriaguez
E sigo numa espécie de transe ate a janela,
Vejo o sol
Minha pianista tateando minhas costas
Agarra-me como se agarra uma harpa
Pronta a tocar, sirvo de instrumento.
Ela me guia e viajo num tension-release
Como ao ballet moderno de Martha Graham
Intenso é a sensação,
Penso que estou flutuando
Numa ‘volta’ seguro seu corpo e giro-a sobre mim
Contratempos, e voltamos para o berço.
Tombes e cabriolés, entrelaçamo-nos.
Seguindo mise-en-scenes calorosos
Bailamos suados em pas-de-deux
Eu e ela: O bailarino e a pianista
Ao fundo musical de Villa Lobos
Que figura bela, quase simétrica de formas geométricas.
Desenho com ela em meu colo
Eu sem collant, ela colando-se em mim.
Sapateias um fox trot, minha mênades!
Sapateias que te equilibro
Num sagrado-profano ritual dualístico da pele
Duelemos compenetradamente irracionais
E os acordes do piano não cessam
Enquanto não chegamos ao apogeu ufânico do prazer