Pessoas Solitárias
O Passarinho e a Lua
Dois amantes solitários
Que em muito são contrários
Mas a pouca semelhança
Lhes soa como uma aliança.
Ora penso, como podes estar
Livre no céu a voar
Ou iluminando, um luar.
Mas aparecem sozinhos
Como podes tu passarinho,
Não ter alguém para amar?
Em tom suave ele me responde:
Ah como eu amo!
E a ti minha melodia deponde,
Canto pelo dia a minha solidão
E a noite com seu brilho ela corresponde.
Nos amamos desse jeito,
Respeitando nossas diferenças
Quem aprende a ser assim
Supera todas as desavenças
Pois quem ama de verdade
Aprende amar a liberdade.
Aqui no céu somos libertos
Dizes que no amor seremos incertos?
Mas em verdade que vos doa
Me responda caro humano,
Consegues amar alguém que voa?
Olhares
Vivendo um um canto solitários frio e de grandes imundícies vivendo em umas das piores situações ao qual o ser humano possa estar , olhares oprimidos pelo sofrimento da alma que luta todos os dias gritando em meu peito para que liberte , de tanto sofrimento. Vendo cada segundo passar como uma eternidade e sem tempo e nem hora chegar , como queria me libertar para tal luz de alegria chegar ! Sabendo que esse não era o momento oportuno para tal libertação de minha oprimida alma ao qual pela carne ,já não sente mais tal sofrimento pelo certo envelhecimento que cada dia que se passa se torna dura e sólida as expectativas eram grandes as experiências que vivia a todo momento naquele miserável cantinho velho escuro e fedido . Que já não me importava por qual clareza viste me acontecer para que ali estivesse . Pois bem aceitei toda tribulação que venha se. Passar em minha vida até mesmo ao ponto crítico onde me encontrava doente fraco e de uma imensa depressão ao qual não teria mais volta pensamentos obscuros circulava minha mente a todo momento eu lutava comigo mesmo . Pensei possa ter certa disciplina para que me sustenta de pé naquele lugar em uma vida onde ainda teria um corpo físico matéria onde me passava por muitas provas . Onde um dia elas acabou e contando essa minha experiência de vida por onde vou , certo momento me coloquei de joelhos ali mesmo pessoas passavam e não entendiam por que ali estava naquela posição pois me sentia seguro pq estava em oração em certa intimidade com Deus , que as minhas lágrimas corriam pela face feito corredeiras de um imenso Rio bravo o Deus misericordioso não mudasse minha fé pois me entreguei de coração, mente e alma me cansei pois ali já tinha cerca de três horas de adoração ao meu senhor no meu íntimo com ele e meu Deus meu pai nunca me viro as costas pois bem . Passou se exatos dez dias onde um homem em vestes brancas feito neve em um bom automóvel veio me dizendo levante senhor eu o olhei desculpa mais vivo aqui a tanto tempo não sabia que o senhor era dono do espaço . O senhor do olhos azuis loiro bonito me respondeu o meu caro amigo irmão hoje estou para libertar do sofrimento onde exatos dez dias veio orando e pedindo ao senhor nosso Deus e hoje veio me dizer esse é o homem ao ao qual deve ajudar pois ele orou a mim do seu coração ele orou a mim conforme a sua alma gritava e hoje lhes dou a vitória lembre Deus nunca dorme .
E na Selva de Pedra
Há falsos brilhantes e luz escondida.
Há muitos solitários acompanhados.
Há celebração utópica de vida em sepulcros caiados.
Há corpos de estômago farto, de alma faminta.
Há juras de amor em janelas mecânicas,
e corações torturados pelo nada.
Há medo de partir e deixar tesouros perecíveis,
Mas o medo que impede é o mesmo
Que dá coragem para silenciar em morte sonhos de luta.
Há jovens velhos e velhos jovens.
Há sangue de resistência e cale-se da impunidade.
Há rios que não matam a sede;
Sua fonte é a amargura, lágrimas que levam a dor daqueles que tiveram sua alma e esperança despedaçadas.
Há nascer e renascer.
Há morrer e deixar de existir.
E na Selva de Pedra...
A cura
eu busquei à Morte
desde os banhos gélidos tarde da noite
aos passeios solitários pelas ruas de Salvador durante a madrugada
à procurei,
como um enfermo busca a cura
eu busquei a minha
mas só a encontrarei quando a primeira pá de terra cair sobre meu caixão
eu busquei à Morte
isolei-me
troquei o calor humano por páginas frias de livros
abracei as sombras
como um órfão abraça seu único irmão mais velho
eu busquei à Morte
pois viver me pareceu mais doloroso
e triste
Sob a luz
Pt: 1
Eram dias difíceis, dias de estadia solitários, e sol brilhando lá fora...
Acabara afinal o inverno...
O único lado bom disso, é que os pesadelos se sessam por si sós...
Mas confesso que apesar deles, eu abraço o inverno com amor...
Ah, não eram meus melhores dias, não eram meus melhores sorrisos se existissem...
Mas e ai, é chegado afinal o dia de encontra-lo, que a coragem esteja convosco amigo...
E que dê-me o teu melhor sorriso...
Fazia sol, mas a brisa cortava nos ao meio...
Mas você sorria, e as ruas da cidade sorriam junto com você pra mim...
Foi uma tarde inteira, e não tive de que reclamar...
Com toda serenidade e paciência, falando sobre a brecha da luz sob a janela...
E ainda sinto o leve dos teus lábios no meu rosto...
Como quem cuida, da maneira simples de ser...
Contou-me do teu assombroso passado, com riso...
Senti que estava abalado, mas ainda feliz, como quem fora resgatado...
Senti que eram de toda sinceridade o que saia da sua boca...
E que apesar de todo teu sofrer, vives a saborear a alegria desse sorriso...
Sorriso que brota no mais interior do teu ser...
Deveras pessoas que transmitem alegria e luz, são deveras felizes...
E exalando amor vais pelo mundo, a sentir paz...
E calava-me como quem quer ensinar uma lição importante...
Confesso que aprendi muito...
Aprendi naquele dia que mostrar o que sentimos não faz mal algum...
Até que me provaste o contrário...
De mãos atadas um pulsar forte desse coração frio...
Fomos a caminhar, enfrentando esses olhos mansos a me olhar...
Foi uma boa tarde de conversa, foi uma boa parte de mim que te deixei hoje...
Foi uma boa parte de ti deixada em mim...
Nada mais que um bom abraço e o encanto dessa brecha de luz sobre esses olhos...
E que se sigam os dias por si só...
E que venham glórias por parte de cada um de nós...
Que venham risos espontâneos e paz...
Que sejam repletos de amor toda essa imensidão de mundo...
Que seja equilíbrio assim como são as estações...
E assim foram...
Espero sobre a dor que corrói vejo o tempo rui e sobre lamentos solitários aguardo seu regresso
E sombras da tarde caminhará sobre o piso e os ventos tocaram um melodia andará sobreas calçadas folhas e flores e sobreas estações os olhos fitos na esquina onde você não mais andará
e na distancia dos anos outono cobrirá primaveras...
Meus olhos envelhecidos lembrará da dor de um adeus
Na alvura da alvorada o gosto do fel na melancolia, e na gastura que aranha a mente tateio a insegurança entrelaçada na alma,
e que no meu fim desaguará em terra seca minha alma chorosa e sobre meus ossos âmbar outros pisaram
E entre os tempos contaram como o amor nascera e sufocado no tempo adormeceram na lembrança empoeirado registrado no livros a dor do poeta sonhador.
Sentado na praça
Os solitários sentam na praça sozinhos com seus pensamentos a deriva, naufragados no mar de problemas e amargurados pelas feridas do passado. Eu, sentado a praça observo cada um, há vários como eu, náufragos, procurando por salvação, mas sempre que eles escrevem S.O.S, estão sempre a afundar em sua solidão, porque a salvação de um solitário é sua própria reflexão.
Aplicativo de Relacionamento.
Nossas próprias cadeias, na solitária... Solitários,
Viciados no que somos, feitos para curtir, viver,
Vamos mentir em nossos ouvidos até acreditar,
O desejo de ser amado, objetificado, idolatrado.
Somos meras mercadorias, vendidos... Usados.
Nos contando mentiras, livres e machucados,
Não agrado, desvalorizado, enganado, rejeitado.
Segredo! Nunca vi quem estava do outro lado.
Em cinco, dez anos essa rotina vai... Preencher?
Obrigado pela curtição, falsas esperanças, farto.
De fato a foto legenda retratos “sozinho, de boa,
sigilo, de passagem” obrigado pelos papos/vácuos.
Estou de saída, mas calma, apenas... Daqui,
Talvez eu volte, mas cansei de ser “tapeado”
Não gosto de me sentir descartável, me reciclo.
Nesse ciclo não preciso de ausência do meu lado.
Não estou afim, não quero nada contigo... Verdades
Use sempre que puder, para se divertir, é educado.
Acreditamos e lutamos tanto para chegar até aqui
Para sermos tão atrasados? Retórico, estou de retirada.
Quem somos:
Um instante no tempo?
Pendurados ao relento?
Suspensos no Espaço?
Solitários de fato?
A imensidão que nos cerca!
A fina linha que equilibra cada peça!
A compreensão do nosso tamanho!
Crer no TODO PODEROSO não deveria ser algo estranho!
Pessoalmente vejo o Universo na Flor,
É óbvio que de alguma forma,
A Fonte Geradora de Tudo,
No mínimo, tem que ser chamada de AMOR.
Uma pitada literária
Sempre me impressionaram os personagens solitários. Talvez, pelas construções linguísticas das narrativas, ora em primeira pessoa, ora em terceira. Principalmente, pela técnica do discurso indireto livre. O protagonista epiléptico, por exemplo, do conto "Piquenique", de Moacyr Scliar, é absurdamente grande na minha mente.
A madrugada é Uma solitária Estrada, onde os Solitários amam o Silêncio e não Temem a Escuridão...jfc
lua
A lua, a mesma que eu escuta
As fortes palavras dos solitários
As citações dos apaixonados
As ameaças dos bravos
E a tristeza dos fracos
A mesma que ama o Sol
E não quer dizer
Que é triste
E não quer parecer
A mesma que escuta as coisas
E se identifica
A que escuta as citações
mais lindas
A que escuta lindas palavras
vindas do coração
Que lhe dá inspiração
Para uma nova canção