Pessoas sem Conteúdo

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Não consigo deixar de pensar nos tempos em quartos solitários, quando as únicas pessoas que batiam à minha porta eram as senhorias cobrando o aluguel atrasado ou o FBI. Vivia com ratos e camundongos e vinho, meu sangue escorria pelas paredes em um mundo que não conseguia compreender e ainda não compreendo. Em vez de levar a vida que eles levavam, eu passava fome. Fugia para dentro de minha própria mente e me escondia. Fechava todas as cortinas e ficava olhando para o teto. Quando saía, era para ir a um bar onde eu mendigava por bebida, andava a esmo, apanhava nos becos de homens bem alimentados e confiantes, de homens idiotas e com vidas confortáveis. Bem, ganhei algumas lutas, mas só porque era louco. Fiquei anos sem mulher, vivia de manteiga de amendoim e pão amanhecido e batatas cozidas. Eu era o idiota, o estúpido, o louco. Queria escrever, mas a máquina de escrever estava sempre penhorada. Então eu desistia e bebia...

Uma relação calma entre duas pessoas que, sem se preocuparem em ser modernos ou eternos, fizeram um do outro seu lugar de repouso. Preguiça de voltar à ativa? Muitas vezes, é. Mas também, vá saber, pode ser amor.

Eu me apaixono mesmo, eu sou intensa mesmo, eu me ferro mesmo, às vezes eu ferro as pessoas mesmo.

As pessoas quase não percebem que falta metade do meu corpo e que não posso ser muito simpática porque toda a minha energia está concentrada para eu não tombar.

"Se você depender das pessoas se importarem com o que diz, estará dependendo dos outros para a sua felicidade"

Existem companheiros, muito mais do que amigos, existem pessoas que fazem a nossa vida muito melhor. Quando pensamos que tudo está acabado, ela vem e diz tudo, tudo o que precisamos pra levantar e seguir em frente, pra que o sorriso volte ao nosso rosto, e o coração bata forte outra vez. E agradeço a Deus por ter colocado uma pessoa dessa na minha vida, que entrou há pouco tempo, mas entrou pra mudar tudo.

O FLORISTA

Havia um garotinho
que todas os dias oferecia rosas vermelhas
às pessoas que passavam na rua.

Para ele, era sagrado.
Fizesse chuva ou fizesse sol, não importava:
todos os dias lá estava ele
a oferecer rosas vermelhas aos que passavam,
e sempre com o melhor sorriso no rosto!

E havia os que gostavam muito.
Havia quem estivesse triste e ficasse alegre.
Havia os que ficavam surpresos.
E havia até os que iam até ele buscar mais rosas!

Mas também havia os que dispensavam
e até os que reclamavam,
como uma certa senhora
que falou ao garotinho certa vez:
De novo? Outra rosa vermelha?
Já estou até cansada de receber todos os dias
uma rosa vermelha!

Então o garotinho primeiro ficou envergonhado, mas depois, sorrindo, disse para ela:
Me perdoe.
A senhora merece muito mais do que isso.
Por favor, aceite DUAS rosas vermelhas!

E bem pode ser que as pessoas descubram no fascínio do conhecimento uma boa razão para viver, se elas forem sábias o bastante para isto, e puderem suportar a convivência com o erro, o não saber e, sobretudo, se não morrer nelas o permanente encanto com o mistério do universo.

Ver as pessoas mudando não é o que machuca. O que machuca é lembrar quem elas costumavam ser.

Poucas pessoas são capazes de expressar com equanimidade opiniões que diferem dos preconceitos do ambiente social delas.

Acho uma graça essas pessoas que acham “o amor da vida” umas 5 vezes por ano.

A vida faz com que as pessoas façam suas próprias escolhas, tracem os seus próprios caminhos... Mas é preciso ter a consciência de que existem consequências. Nada é esquecido pelo tempo. Nada é apagado. Todo cuidado é pouco para não magoar pessoas que hoje você ainda não saiba a importância que terão na sua vida, no dia de amanhã.

Se as pessoas convivessem umas com as outras em paz sem conflitos o mundo não estaria tão perdido e se desenvolveria.

John Lennon

Nota: autoria não confirmada

O sistema havia enfartado a imaginação das pessoas, corroera a sua criatividade. Elas raramente surpreendiam. Raramente davam presentes em dias inesperados. Raramente reagiam de modo distinto em situações tensas. Raramente libertavam o intelecto para enxergar os fenômenos sociais por outros ângulos. Eram prisioneiras e não sabiam.

No fundo, a culpa de tudo o que acontece em nossa vida é exclusivamente nossa. Muitas pessoas passaram pelas mesmas dificuldades que passamos, e reagiram de maneira diferente. Nós procuramos o mais fácil: uma realidade separada.

Embora me desse a impressão de que era dessas pessoas que não podiam ser feliz em lugar algum. Era um homem muito reservado e às vezes eu achava que o mundo e as pessoas tinham deixado de lhe interessar.Eu tive a impressão de que Julián vivia no passado, fechado com as suas lembranças. Julián vivia dentro de casa, para seus livros e dentro deles, como um prisioneiro de luxo.

Carlos Ruiz Zafón
In A Sombra do Vento

Você sai consultando um monte de pessoas para tirar sua dúvida e aí você esquece de consultar seu real e mais sincero conselheiro. Seu coração.

Os aventureiros realizam suas conquistas e as demais pessoas os aplaudem.

Eu sempre me importei mais com os outros do que comigo, sempre protegi o coração das pessoas e não me importei muito com o meu, sempre achei que se as pessoas que eu amasse estivessem bem me bastaria. E realmente, bastou. Mas, às vezes, até o bastante é pouco. Aí você entende o quão ruim é querer e não ter.

A VIAGEM


De Loren Eisley: "A viagem da Vida é difícil. Mesmo assim, conheço poucas pessoas que se deixaram deter por essas dificuldades. Entramos no mundo sem saber o que aconteceu no passado e o que reserva o futuro. É como se nossos pais estivessem em uma caravana e, de repente, nascemos no meio do percurso. Iremos o mais longe possível. Mas, olhando a paisagem, sabemos que não será possível conhecer e aprender tudo. Resta-nos tentar lembrar de tudo sobre a nossa viagem, para que possamos contar histórias. A narrativa, assim como a viagem, não irá acabar nunca".