Pessoas Sem Atitude
Não consigo, não dá. Não é que eu não tenha atitude suficiente pra falar na cara é que eu não consigo mesmo magoar alguém sabendo que ela vai chorar depois. Ainda mais por mim. Não consigo fazer ninguém sofrer. To confusa. Não sei, tá tudo preto e branco não consigo explicar. É como um mar que te leva pra onde ele quiser, como um vento que te leva pra qualquer direção e você sabe lá onde vai parar. Mas talvez esse seja seu destino.
To sufocada. Não to conseguindo pensar em outra coisa á não ser na minha felicidade, e se eu tiver uma felicidade. Sei lá. É realidade ou ficção? Só sei fazer perguntar e ter dúvidas delas mesmo, quem dera se eu tivesse as respostas para todas as soluções!
Cuidado com as palavras de subir o seu ego, pois com certeza com essa atitude não vai arranjar um homem certo.
Homens de elogios fáceis e muita atitude, não são confiáveis para se ter um relacionamento sério. O mesmo vale pra mulheres. A real prova de que a pessoa cuidará de você dentro de um relacionamento sério. E se ela desde o começo teme acabar o bom relacionamento de amizade que já possuem ao querer fazer com que isso mude...
"Não queira fazer as coisas para que você vire lenda, apenas faça, una atitude e adrenalina sem medo, e poderá virar lenda sem esforço."
Não devo me acomodar com as mesmices.
E, se eu quiser vencer, devo reagir e tomar as mesmas atitudes tomadas pelos vencedores:
“Não temer as dificuldades e saber olhar para as circunstâncias com íris “visualizando sempre o Pódio”.
Toda vez que eu der um passo à frente,
vou poder saborear uma fruta que, ontem, era apenas uma flor,
ou então,
apenas um desejo.
As 5 coisas coisas que uma mulher deve ter!
4ª - Toda mulher deve ter atitude, não esperar que façam nada por ela, e sim fazer ela mesma!
ENTENDIMENTO,ATITUDE DE INCLUSÃO
"Para entender o coração e a mente de uma pessoa, não olhe para o que ela já conseguiu, mas para o que ela aspira". A frase é de Gibran Khalil Gibran, filósofo e poeta libanês, que viveu entre 1883 e 1931, e resume a qualidade do entendimento. Quem entende também atende. Quem entende também estende - estende a mão e a atenção para a outra pessoa.
Há formas diferentes de perceber a importância do entendimento. Como se sente carente aquele que, diante do juiz, não consegue entender o que ele está dizendo; ou aquele que vai ao consultório e não domina a linguagem que o médico faz questão de rebuscar; ou em uma palestra em que o conferencista faz questão de mostrar que domina termos que não são comuns ao auditório. Para o professor, o entendimento é ainda mais fundamental, porque não se pode ensinar sem entender o aluno. E o aluno não aprende se não entende. É praticamente uma relação de companheirismo.
Um filme francês (O oitavo dia) mostra um verdadeiro retrato do entendimento.
Harry é um profissional de sucesso, mas não consegue o mesmo na vida pessoal. Cansada, a mulher o abandona, levando os dois filhos. No fim de semana em que o filme se passa, Harry deveria pegar os filhos, que vêm para visitá-lo, na estação de trem. Mas, ocupado como sempre, acaba se esquecendo. Os filhos ficam loucos da vida e prometem nunca mais querer vê-lo. E Harry sai dirigindo por uma estrada, para espairecer. Georges é órfão, tem a síndrome de Down, e mora em um hospital psiquiátrico. Nessa tarde, ele fica muito chateado de não receber visita e resolve fugir. Está caminhando por uma estrada, fugindo, sob uma forte neblina, e é quase atropelado pelo carro de Harry. O encontro acidental aproxima os dois. Harry tenta se livrar de Georges, mas uma forte ligação entre ambos é quase imediata. A partir daí, uma amizade especial se desenvolve, que levará a profundas mudanças na vida de Harry.
O ator que interpreta Georges é um jovem francês, com síndrome de Down, que mostrou que talento é resultado de dedicação e esforço. Ele teve o entendimento necessário para levar, ao cinema, a angústia do preconceito e a possibilidade da superação através da gentileza que nasce da amizade, que nasce do amor.
A lição do exemplo
A situação de Georges chama a atenção para a inclusão. Seus sonhos eram os de qualquer outro jovem de sua idade.
Há um mito no sistema educacional que perdura, por mais que a legislação já tenha garantido o contrário, que é o de separar as crianças com deficiência das outras crianças. Esse mito vem do medo de que o professor não consiga lidar com as diferenças. Vem ainda da preocupação de que os alunos não entendam que o outro é diferente e o acabem ridicularizando.
A prática mostra o contrário. Nas salas de aula em que convivem os alunos com deficiência com os outros alunos, nasce um sentimento de respeito e mais do que isso, de solidariedade. É comum, em uma sala com algum aluno que tenha deficiência auditiva, ver toda a sala aprendendo a linguagem de sinais para melhorar a convivência. Alunos empurrando a cadeira de rodas daquele que só se locomove dessa maneira, outros entendendo as dificuldades daquele que traz algum problema. Já dissemos que o jovem é solidário. O aluno é solidário. O preconceito nasce muito mais do discurso viciado de alguns pais que temem que seus filhos não se desenvolvam porque há algum aluno mais atrasado cognitivamente na mesma sala de aula.
Evidentemente, o professor precisa de capacitação para que esse aluno seja de fato incluído. O aluno precisa participar, executar as tarefas que estiverem ao seu alcance. Não precisa de pena, mas de dignidade. E os alunos, ao conviverem com pessoas diferentes, estarão se preparando para a vida. Nos países mais desenvolvidos, já foi superada essa discussão. Não apenas entendem que a inclusão é necessária na escola como o é em toda a sociedade. Dos meios de transporte ao mercado de trabalho, passando por teatros e cinemas e restaurantes.
Oxalá o tempo em que essas pessoas ficavam confinadas em casa, por falta de condições de se desenvolverem, não volte nunca mais. Precisam eles de atenção e de entendimento. Entender o outro faz-me entender a mim mesmo. Entender o outro faz-me melhor porque perco a arrogância de achar que o normal sou eu. O que é ser normal? Talvez no filme seja Georges o mestre de Harry.
Revista Profissão Mestre, edição de julho de 2007
"Não prenda quem você é realmente por uma simples atitude, a decepção é para nos tornar mais fortes, não para nos mudar."
Mesmo que se você chegasse cedo e percebesse meu rosto ensopado de lágrimas não teria a atitude que me coubesse;
Ou até que me invadisse para que eu me sentisse bem para não mais sentir dor demasiadamente;