Pessoas Sábias

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Encoraje e endureça seu espírito contra os percalços que afligem até os mais poderosos.

As oportunidades tem que ser criadas e não esperadas.

O homem pode tanto quanto sabe.

Conhecimento é poder.

Aquele que não quer pensar é um fanático; aquele que não pode pensar é um idiota; aquele que não se atreve a pensar é um covarde.

Velha madeira para queimar, velho vinho para beber, velhos amigos para confiar e velhos livros para ler.

Tenha sempre um plano "B" para todos os seus projetos. Busque o melhor e prepare-se para o pior, porque a vida é só dos vencedores.

⁠O que irrita na ignorância é precisamente isto: há pessoas que não são distintas nem sensatas, e se declaram satisfeitas. Ora, quem ignora que lhe falta algo, não sente necessidade de nada.

Sócrates
PLATÃO. O banquete. Porto Alegre: L&PM, 2009.

Albert Camus, que com Nietzsche e Dostoiévski, formavam uma trindade de existencialistas (ou pré) que, estudantes, gostávamos de ler ou de dizer que líamos, nasceu no dia 7 de Novembro de 1913, um dia depois de Gandhi ter sido preso na África do Sul, quatro anos precisos antes de Lenine depor Kerenski, na Revolução que para o calendário ortodoxo (juliano) foi em Outubro.

Camus, no estudo da Filosofia/Teologia, era um existencialista aberto, não-cristão, ao contrário de Gabriel Marcel ou Karl Jaspers, mas representando um humanismo ateu dialogante, diferente do de Sartre.

A tese de doutoramento de Camus foi sobre Santo Agostinho. Nobel da Literatura em 1957 (três anos antes de morrer), escreveu “O estrangeiro”, “O mito de Sísifo. Ensaio sobre o absurdo”, “A peste”, “O homem revoltado”, entre outras obras.

Como isto anda tudo ligado, li ontem em “A Vertigem das Listas” (p. 309-310):


Eu lembro-me de que o protagonista de “O Estrangeiro” é Antoine (?) Meursault: foi frequentemente observado que ninguém se recorda do seu nome.

Eu não creio em Deus, é verdade. Mas nem por isso sou ateu.

Procurar o que é verdadeiro não é procurar o que é desejável.

Albert Camus
O mito de Sísifo (1942).

A vida é breve e perder tempo é burrice.

O que é um rebelde? Um homem que sabe dizer não.

Albert Camus

Nota: O Homem Revoltado

⁠O sofrimento nunca é provisório para quem não acredita no futuro.

Existe apenas um único problema filosófico realmente sério: o suicídio. Julgar se a vida vale ou não a pena ser vivida significa responder à questão fundamental da filosofia.

Mas, no final, é preciso mais coragem para viver do que se matar.

Albert Camus
A morte feliz (1971).

Não há grandes dores, nem grandes arrependimentos, nem grandes recordações. Tudo se esquece, até mesmo os grandes amores. É o que há de triste e ao mesmo tempo de exaltante na vida. Há apenas uma certa maneira de ver as coisas, e ela surge de vez em quando. É por isso que, apesar de tudo, é bom ter tido um grande amor, uma paixão infeliz na vida. Isso constitui pelo menos um álibi para os desesperos sem razão que se apoderam de nós.

"A necessidade de ter razão: sinal de espírito vulgar."

E nunca me senti tão profundo e ao mesmo tempo, tão alheio de mim e tão presente no mundo.

Eu costumava anunciar a minha lealdade e não acredito que haja uma única pessoa que amei e não tenha, eventualmente, traído.