Pessoas Sábias
Six mistakes mankind keeps making century after century:
Believing that personal gain is made by crushing others;
Worrying about things that cannot be changed or corrected;
Insisting that a thing is impossible because we cannot accomplish it;
Refusing to set aside trivial preferences;
Neglecting development and refinement of the mind;
Attempting to compel others to believe and live as we do.
O orçamento deve ser equilibrado, o Tesouro Público deve ser reposto, a dívida pública deve ser reduzida, a arrogância dos funcionários públicos deve ser moderada e controlada, e a ajuda a outros países deve ser eliminada, para que Roma não vá à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver às custas do Estado.
“Eu sempre fui da opinião de que a impopularidade obtida ao fazer o que é certo não é impopularidade alguma, mas glória.”
O homem, quando perfeito, é o melhor dos animais, mas é também o pior de todos, quando afastado da lei e da justiça, pois a injustiça é mais perniciosa quando armada, e o homem nasce dotado de armas para serem usadas pela inteligência e pelo talento, mas pode sê-lo em sentido inteiramente oposto.
Logo, quando destituído de qualidades morais, o homem é o mais impiedoso e selvagem dos animais.
Albert Camus escreveu: “Abençoados são os corações que podem dobrar, eles nunca se partirão.” Mas eu me pergunto… se não se partir não haverá cura, não havendo cura, então, não haverá aprendizado. E se não houver aprendizado… Então não haverá luta. Mas a luta é uma parte da vida, então, devem todos os corações partirem?
Retraduzindo Albert Camus:
Você tem necessidade de provar que está com a razão?
Se a resposta for sim, então isso é um sinal de que você tem um espírito vulgar.
A ideia do suicídio é uma grande consolação: ajuda a suportar muitas noites más.
Estado, chamo eu, o lugar onde todos, bons ou malvados, são bebedores de veneno; Estado, o lugar onde todos, bons ou malvados, se perdem a si mesmos; Estado, o lugar onde o lento suicídio de todos chama-se – “vida”!
Olhai esses supérfluos! Roubam para si as obras dos inventores e os tesouros dos sábios; “culturas” chamam a seus furtos – e tudo se torna, neles, em doença e adversidade!
Olhai esses supérfluos! Estão sempre enfermos, vomitam fel e lhe chamam “jornal”. Devoram-se uns aos outros e não podem, sequer digerir-se.
Olhai esses supérfluos! Adquirem riquezas e, com elas, tornam-se mais pobres. Querem o poder e, para começar, a alavanca do poder, muito dinheiro – esses indigentes!
Olhai como sobem trepando, esses ágeis macacos! Sobem trepando uns por cima dos outros e atirando-se mutuamente, assim no lodo e no abismo.
Ao trono, querem todos, subir: é essa a sua loucura. Como se no trono estivesse sentada a felicidade! Muitas vezes, é o lodo que está no trono e, muitas vezes, também o trono no lodo.
Dementes, são todos eles, para mim, e macacos sobre excitados. Mau cheiro exala o seu ídolo, o monstro frio; mau cheiro exalam todos eles, esses servidores de ídolos!
Porventura, meus irmãos, quereis sufocar nas exalações de seus focinhos e de suas cobiças? Quebrai, de preferência, os vidros das janelas e pulai para o ar livre!
Fugi do mau cheiro! Fugi da idolatria dos supérfluos!
Fugi do mau cheiro! Fugi da fumaça desses sacrifícios humanos!
Também agora, ainda a terra está livre para as grandes almas. Vazios estão ainda para a solidão a um ou a dois, muitos sítios, em torno dos quais bafeja o cheiro de mares calmos.
Ainda está livre, para as grandes almas, uma vida livre. Na verdade, quem pouco possui, tanto menos pode tornar-se possuído. Louvado seja a pequena pobreza!
Onde cessa o Estado, somente ali começa o homem que não é supérfluo – ali começa o canto do necessário, essa melodia única e insubstituível.
Onde o Estado cessa – olhai para ali, meus irmãos! Não vedes o arco-íris e as pontes do super-homem?
Você tem que estar preparado para se queimar em sua própria chama: como se renovar sem primeiro se tornar cinza?