Pessoas Nostálgicas
Quando a gente se reúne normalmente rola uma nostalgia das festas na casa da avó e quase sempre terminava em choro e queixinhas infantis.
Transformação e Nostalgia.
Abro minha mente para reflexão ao aproximar do portal sinto meu corpo em transe os raios solares renovam minha áurea em plena metamorfose contemplo a perfeição do criador, anjo e uma rosa vermelha.
Aos domingos eu existo.
Aos domingos eu reflito.
Aos domingos fico nostálgica.
Aos domingos eu insisto.
Aos domingos bebo vinho, chá, água, café
Tudo.
Parece que aos domingos eu me pertenço.
Aos domingos eu sorrio, mas também choro.
Sinto saudades do que foi e já não é...
Sinto falta de quem eu fui
E me arrependo por sentir.
Aos domingos eu penso em você,
Penso em mim.
Aos domingos eu escrevo, eu leio, eu medito.
Aos domingos eu habito.
Meu sentir fica aguçado, penetravel
Maleável.
Começo a sentir tanto, tudo e muito.
Aos domingos viro mais poeta
Do que os outros dias,
Faço rima de qualquer faísca
Fecho os olhos e lembro dos seus olhos
Aqueles que ao sorrir se fecham
Acompanhando a curvatura do riso.
Aos domingos eu deliro.
Todos os dias são dias pra gente ser,
Dias pra gente se situar e se compreender
Mas aos domingos...
Em particular aos domingos,
Eu vivo!
Sunday morning, Agosto de 2022
O berço da passagem pela Páscoa, nos leva a nascer no interior da nossa nostalgia e, sensíveis por um amanhã feliz, acreditamos que o amor nos transforma em estrelas candentes.
Se for sedentário mude
não se entregue a nostalgia
viver bem é uma virtude
pra quem tem sabedoria
e pedalar faz da saúde
a sua fonte de energia.
O amor é uma melodia suave que invade a nossa mente, mesmo quando a dor da nostalgia sufoca a nossa crença.
E canto a nostalgia de uma vez
inebriado por teu olhar em fantasia
que timidamente ousava, talvez
O brio insano dos olhares em demasia.
E o teu corpo salpicado de ilusões
que os meus sonhos salteavam
Poetizando mil corações
que ao redor do seu se despedaçavam.
E do teu olhar, daqueles breves olhares
que o tempo cintilava junto aos meus
Se vai as visões inebriadas e desesperadas,
Do meu olhar procurando o seu.
E eu canto a poesia das invenções
que encenou as suas melhores versões
De um amor que meu amor viveu
E já dizia as vagabundas desalmadas,
Que saíam gritando pelas ruas abandonadas:
- as estrelas brilham, ainda brilham,
ainda brilham essas ruas desoladas,
Aos céus elevo o meu canto
ao encanto dos anjos, oferenda a Zeus,
De um amor que meu amor viveu.
É na tinta e na tela e no papel e na palavra que destruo a nostalgia e alargo os olhares. É essa mãe chamada Arte que me rouba o tempo de chorar.
Ao longe, solitária,ela dança...a sua última e mais bela dança. Dança nostálgica e leve entre montes,castelos e florestas imaginárias. E atando-se loucamente a um último fio frágil de esperança ela dança como num sonho doce de criança. E mesmo no auge de sua agonia mais pura ela ainda consegue dançar com ternura. Dança prá lá. Dança prá cá. Jogando as pernas, balançando os braços... E a cada movimento ela se desfaz em milhares de pedaços que ao vento vão se espalhando. Ela vê anjos ao seu redor enquanto dança frenética e aflita. Dançando, ela chora, ri ,e o seu coração se agita!... O corpo dança. A alma grita! E assim ela dança em descompassados movimentos cheios de uma dolorosa lembrança a sua última e mais bela dança!...
Vejo meus alguns se aposentando e ate meu starters envelhecendo e a nostalgia acompanha a evolução do que só almejamos ter encontro do passado ao nosso presente...
Nostalgia
Numa noite fria e morta
Você bateu em minha porta
Em teus olhos, histeria
Sabor de vermelho, sinestesia
Em teus lábios, gosto de vinho
Em tua mente, muito espinho
A cada toque um nascimento
Fez-me viva para matar-me em outro momento
Os teus traços, poesia
Teus sussurros, sinfonia
O teu gosto, nostalgia
Numa noite fria e morta
Você bateu em minha porta
Sugou o que restava
Incendiou enquanto nevava
O corpo vazio
A alma no cio
Num golpe de sorte
Matou-me e afastou-me da morte.
Esta sensação terrível de que me perdi, me faz um bem nostálgico. Foi aqui que as experiências muitas, me fizeram quem sou.
Mas, quem sou? Outra questão.
Sou questão, não outra.
Sou questão de mim
Por que que os rostos
voltam em momentos outros
e a saudade se evidencia
como verdade?
Devaneios
És reclusa em minha mente
Tua ausência me causa nostalgia
Quero-te perto de mim constantemente
Minha pequena poesia!
Conduzes o meu pensamento
Vivo no desespero o dia inteiro
Sinto teu cheiro em qualquer momento
Ah!...
Minha alma entrou em Devaneios.
Tenho meu mundo
P'ra lá contigo me mudo
Meu amor...
Eu assumo...
Meus sonhos têm asas
P'ra o teu coração é o meu rumo.
Minha alma é viajante
Com tua imagem deslumbrante
Pousamos em uma bonita paisagem
Mas...isto é apenas miragem.
“Saudade é uma palavra repleta de significados, é nostalgia pelo tempo passado, é a amizade, o carinho, o amor e a gratidão e quando acompanhada de reticências leva o coração numa viagem até a eternidade”
#bysissym
#blogzoom
Em minha vida
Jazia a alegria
Disfarçava a nostalgia
Em um rosto que sorria
Até que veio este dia
Que me trouxe
o que eu já sabia
Um novo tempo de
Amor e poesia
Não sou de viver nostalgicamente, mas confesso existe momentos que viajo prazerosamente sem violação que é só meu. O meu eu!
Um homem vestindo sua própria solidão,
Cantando sua nostalgia
Procurando algum perdão,
Deslumbrando seus dias
Contemplando seu epitáfio,
Por ventura terás algum sentimento no teu coração ?
Serás de tão maligno seu oceano frio e gelado,
Um peixe nadando eternamente em seu mar melancólico e vasto.
Teu acaso se tornou previsível, preso na infinitude do seu ser,
Livre do amor terrível.
Nostalgia
Nostalgia!
Na fazenda, nosso televisor de cubo.
Quem a possuiu, sabe como era o giro da antena do lado de fora....
Quem nunca viu, jamais saberá dos tempos nostálgicos..
Em noites de frio,
O vento balançava o objeto de alumínio...
E o desejo de assistir um programa de TV subestimava toda coragem...
Restam saudades...
Os vazios foram preenchidos com novas tecnologias.
Hoje, tudo é diferente.
Só vejo notícias desastrosas.
As redes sociais estão aí.
Entre muitas, só se fala em ódio, desigualdade, carência, descrenças, desavenças e depressões e muitas outras notícias ruins...
O verbo passar, nunca saiu do trilho.
Tudo passou, voou e não voltou.
É um filme que passa na alma.
Naquele tempo, eu pensava que era a criança mais infeliz da terra..
O que transitou, perdeu seus faróis.
Na atual fase, estou perecendo em uma descontínuação ultrapassando décadas.
Pensando como adulto,
Eu fui,
A criança mais feliz do passado....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa