Pessoas Nostálgicas
Fechei os olhos, saboreando a nostalgia das belas e más lembranças. Uma lágrima rolou por meu rosto, inevitável, borrando levemente minha maquiagem suave. Senti como se o vento gélido me abraçasse, me confortando em seu colo sombrio. Deixei o ar escapar de meus pulmões levemente. Ouvi o barulho cessar. Estava estacionado ali, me observando, esperando.
Nostalgia
Será que só eu que fico assim, um
tanto emotivo(a) demais com "tempo
chuvoso" ?
Me envolvo profundo a ouvir o
barulho das gotas da chuva caindo,
do sentimento nostálgico envolvido,
do cheiro da areia molhada.
Desregrada nostalgia, incompreensível
saudade que desatina.
Caixa de Pandora
No tom desta melodia nostálgica,
Mexe-se o ponteiro do relógio que nunca deveria se mover.
E minhas memórias perdem-se.
Quanto mais eu procuro respostas,
Mais perguntas são feitas.
E minhas memorias perdem-se.
Sou aquela que não deveria viver,
A filha do abismo refletida no espelho da morte.
Aquela incompreendida
Que só quer saber quem é.
Não sei, mas isso me traz tanta dor.
Quero fugir daqui, quero sair do inferno.
Mas estou presa,
Ligada por correntes de ferro a meu outro eu.
Sou a dama de aço, sou a frente da batalha.
Sou aquela que nunca deve se ferir.
Sou aquela que deve permanecer fria ao longo da guerra.
Eu guio os soldados para a morte.
Sou uma assassina então?
No tom desta melodia,
As respostas perdem-se
Apenas perguntas ficam no ar.
E eu espero, até que possa abrir esta Caixa de Pandora.
Lá fora a chuva cobre os ruídos da cidade e acaba extraindo a nostalgia de tempos, assim purificando as ideias de quem menciona nomes em pensamentos.
Nostalgia
Da janela aberta
vejo so sonhos que tive,
as viagens que não fizemos,
os passeios que lamentamos,
e os sentimentos que contive.
É irônico,
mas as melhores lembranças que tenho,
daqueles inefáveis momentos,
são o desespero, a insegurança e abandono.
A nostalgia,
assim tão terna, assim amiga,
é a prova que tudo não passou de ilusão,
mas sinceramente
espero que nesse verão
o céu não se turve,
enegrecendo as nuvens
e levando com a chuva minha paixão.
Não quero pensar no futuro, só viver a nostalgia de tudo que me pertenceu e participei em algum momento, não sei se tem algo errado nisso, mas é o que tem pra hoje... Amanhã é outro dia, com outros sentimentos.
Doce ou azeda Nostalgia...
Às vezes penso nos inúmeros caminhos que chegaram até minha vida e penso no qual sigo... Hoje pensei de novo, de uma forma diferente, sem muito sentimentalismo, a verdade é que no momento isso não me importa, nem um pouco. Me espanta um pouco talvez... As coisas mudaram muito, como o reverso de um jogo de tabuleiro. Enfrento diariamente alguns medos antigos e anseio por coisas novas, não gosto de ficar muito tempo no mesmo lugar, mas não gosto de deixar pessoas especiais... e sinto falta do contato diário de algumas pessoas... Até hoje nunca saí da escola e acho que vai demorar um pouco pra sair, alguns amigos riem disso, mas eu me sinto satisfeita... Amo e quero ficar com alguém que mora a pelo menos 900 km de distância, e não é fácil admitir isso pra alguém que sempre foi racional... Mudei muitos princípios e aprendi o que me faz bem, contrariei algumas regras minhas e descobri que posso ter tudo que quero, mas agora, por hoje não quero nada... Exatamente nada... Não quero pensar no futuro, só viver a nostalgia de tudo que me pertenceu e participei em algum momento, não sei se tem algo errado nisso, mas é o que tem pra hoje... Amanhã é outro dia.
Nostalgia:
A inquietação da alma,
A solicitação da calma.
A solidão entre multidão,
A angustia no coração.
O desejo do que se foi,
O almejo do que se pode ser.
O sonhar em vivenciar.
Insistir em acreditar.
Que o ontem no amanhã se tornará!
Nostálgico dia; esperando ver sorriso quando este findar
Esperando pelos ósculos de saudade
Parece tão distante;
Incólume quando te vires ao longe,
se aproximar
Despedida:
Sinto-me como se algo morresse hoje em mim...
Um sentimento nostálgico já me aflora.
Vejo algo que já não é... Nunca foi e agora esta,
Dando Adeus e indo embora.
É estranho, mas vejo o falecimento de algo que nem chegou a nascer.
A destruição do que podia florescer.
A saudade do que viveria sem nunca ter vivido.
Só me resta seguir, suprimir e deixar esvair.
Ser feliz é não viver em nostalgia, Esqueça o passado e com o presente comece a escrever seu futuro no livro da vida.
Possuo esse sentimento de nostalgia constantemente comigo. É como se tivesse vivenciado vividamente épocas em que nem havia nascido ainda; e também como se não fosse a mesma Gabriela de 15 calmos verões, mas sim uma Gabriela mais velha, observando a primeira passar por todas situações que esta já passou, em um tempo muito distante.
Era uma dessas noites cinzas e nostálgicas com a névoa caindo por toda a parte. Combinava comigo. A noite lá fora combina com toda a escuridão e a frieza aqui dentro. Sei que em algum lugar por aí está meu sol, reluzindo e aquecendo alguém que não sou eu.
Eu estava sendo arrastada por uma maré nostálgica, ondas furiosas vinham sobre mim querendo me afogar dentro de minhas próprias águas escuras, tentava a qualquer custo submergir-me de mim mesma, das margens que criei. Estava nadando contra a onda enorme de sentimentos sufocados que queriam engolir-me. Estava sendo indo cada vez mais fundo. Os braços já cansados, a vista já embaçada. Tentava alcançar a luz, e fugir dessa fúria que me pregava dores buscava insaciavelmente águas cristalinas e tranquilas. Tentava acalmar meus sentimentos, que assim como o mar estavam em fúria. Procurava fugir do desatino que me tornei. Deixei a maré me levar. Quis mergulhar e entregar-me aquelas ondas mortais que chamavam meu nome cada vez mais alto. As águas puras então lavaram minha alma, pegaram para si todas as minhas dores. Afogaram as minhas melancolias, levaram para o fundo do mar a solidão que me cercava. Comecei então a boiar de volta a terra firme. A leveza da brisa havia me carregado. Os ventos erraram de direção e me cochicharam coisas boas no ouvido, sussurrares rejuvenescedores que me trouxeram esperanças novinhas em folha. Essa brisa que o vento carrega me reacendeu o coração e levou consigo toda dor e desordem que me aplacavam, essa brisa boa me fez acreditar de novo. Submergi-me de meus medos e receios e do toda a escuridão que me agarrava às águas furiosas e me firmei em terra firme. Olho pro mar agora, e ele parece calmo, não, não digo o mar em si próprio, mas aquele que tenho dentro de mim. As ondas agora se formam em meu favor. A tempestade já não me faz tremer. Minhas lágrimas estão cravadas no fundo do mar. Ancoro-me na felicidade, e velejo em outras águas, águas que me levam ao meu melhor. Agora posso debruçar-me inteira no mar, porque não há raso, e se acaso eu me afogar, as águas iram me acolitar.
Nostalgia de quinta
depressão de quarta
delírios de terça
desamores de segunda
tédio de domingo
vida sem graça de sábado
vida sem graça de todo dia
Daí virou aquela nostalgia, irradiando-me pura sensação de coragem ,liberdade e poder de me satisfazer mil vezes mais do que no antetempo, só não me interrogue o porquê de tudo isso futuramente , pois meus princípios poderão inversos !
E por não ser perfeito, continuo errando porém aprendendo. E nesta completa nostalgia, encontro uma razão para continuar, para mudar e ser feliz... VOCÊ
Nostalgia é uma torneira que pinga poesia na alma, enchendo a boca do poeta d’água enquanto anseia a boca da pessoa amada.