Pessoas Nostálgicas
E voam anjos...
...
...eu os vejo pela janela...
e pra eles sopram os ventos nostálgicos...
E a efígie acorda os sentidos... As emoções...
procuro na memória momentos perfeitos...trilhas perdidas...
Alucinação... no orvalho da manhã
somente o teu rosto esculpido na vidraça
por meus dedos... Desnudos...
O real e o irreal da paixão nos permite viajar
Na brandura do tempo... E no meu silêncio existe um mundo intenso
De sons...na metamorfose dos meus sentires!
Uma nostalgia tão grande....
falta de ter algo que na verdade nunca se teve,
sentir falta sem ter certeza de ter existido,
Uma dor excruciante dentro de mim , de quem amou sozinha ...
"" A hora incerta
faz do drama a comédia
da dor serena
o nobre poema
da nostalgia
a eterna poesia
de uma certeza
história de amor...""
Lembrança de criança
Isto é uma grande nostalgia
me traz tantas lembranças
era um tempo bom, mas eu nem sabia
como era tão bom ser criança
Quando a única preocupação
era esperar mamãe chegar
cantava-me uma canção
dizendo que já era hora de nanar
Enfim adormeci
e em apenas um piscar
percebi que já cresci
vejo como o tempo rápido pode passar
O Natal sempre me pareceu nostálgico. O Ano novo, apenas uma mudança de calendário e quem sabe, carregado de novas esperanças.
Nostalgias de Cada Dia
Todo dia é assim, amanhece o dia e eu aqui pensando em ti.
Os pássaros cantam no telhado da casa, anunciando a liberdade de viver.
E eu canto a canção da saudade, por não está ao teu lado, te servir o café e fazer um cafuné.
É assim que acontece, cada vez que o dia amanhece.
Canto e choro, choro e canto a dor desse pranto.
Amar e não te ter, nem poder cuidar de você.
Dói tanto essa ferida que não cicatriza.
Para uns é sofrimento, para mim é meu alento,
Por saber que não posso ter a liberdade de te possuir e poder em cada amanhecer amar você.
A vida tem dessas coisas que machuca o coração, mas em um lugar eu carrego você, mesmo que em meus braços eu não possa te ter.
Até quando vou levando essa vida eu não sei, mas de uma coisa eu tenho certeza, sempre te amarei.
Texto: Silvia C. P. Lima
Nostalgia
A vida passa e com ela os momentos. O que resta são lembranças, saudades... A nostalgia e a vontade de voltar no tempo...
Minha saudade... Uma lembrança, minha casa de infância, risos e brincadeiras, vejo meus avós, tios e uma família que com o tempo se distanciou... Meus 15 anos, a valsa , o primeiro namorado... Quantos sonhos, fantasias e a sensação de que o futuro era tão distante... E sinto escorrer pela face essa lágrima que sinto na boca o sal ... E deixei vir o pranto, a nostalgia ... E, olhando para trás, me vi tão pequenina. Nesse momento, senti a fatalidade de que nada retorna e há somente as lembranças que ainda marejam meus olhos...
A luz do sol brilhava na janela do meu quarto e era uma luz de fim de tarde na fazenda e eu ficava ali na terra da ilusão... Meus pensamentos viajavam enquanto eu ouvia o vento uivante lá fora, procurava o amor naquele deserto, onde tudo me ensinava a viver só... Desperto agora do meu sonho de criança... Acorda! Rápido! O lampejo da vida está passando... Quem sabe que outros destinos estarão por vir, dolorosos ou divinos, se eu me permitir...
Nostalgia lembra-te de um passado que não volta. Faz-te lembrar, porém, que nem tudo que passou é esquecido.
Noite de Nostalgia,
Com coração sangrando....expresso a dor do meu peito, uma saudade sem fim....
Quando vi já estava melancólica, uma profunda tristeza com angústia e dor, sofrimento que atormenta a minha paz.
Pensamentos turvos, sombrios, sem fundamentos, que me deixar assim, sem sossego, com a alma poética sensível, sofrendo pela ausência tua, que seja ela passageira
Nostalgia...., dor incessante, pois a distancia que a produz, que embala as noites cinzentas e frias. Não posso controlar esse sofrer, é além do meu querer, um vazio imenso no peito!
- As palavras de amor doces se foram por um momento... Não há sentimentos de alegria, sinto medo, temor, desespero de lhe perder, uma sensação que ocupa os espaços vazios.
Por um instante sem ninguém ver......, vou chorar e permitir que as lágrimas caiem e cubram o meu rosto, quem sabe assim essa tristeza se vá.
Apesar de saber amar, do meu jeito peculiar, sei que é impossível às vezes não produzir o caos dentro de mim.
Me Permito...., é um mal necessário, mas agora chega! Não quero me afundar ainda mais nesse abismo tenebroso...., esse cenário é horripilante demais pra mim.
Vou deixar evaporar como fumaça ao vento toda essa angústia e tormento, pois tudo isso é pura imaginação.
"Um resquício nostálgico da infância,
Um critério subjetivo de um reles ser,
Arrogou-lhe a mais densa deselegância,
Massacrando, a fundo, o seu viver".
... As palavras podem suscitar todas as emoções; pasmo, terror, nostalgia, pesar... As palavras podem desmoralizar uma pessoa até a apatia ou espicaçá-la até o deleite, podem exaltá-la a extremos de experiência espiritual e estética. As palavras têm um poder assustador.
Tenho momentos de nostalgia por querer ver tudo que não vivi, às vezes com frequência sou tão indefinido e indeciso. Às vezes parece que estou sendo o que não sou, mas afinal, o que eu sou!? tantas vezes me sinto tão sem sentido, porém, isso até que faz algum sentido, embora ainda não descobri qual! É tudo tão às vezes, é tudo tão incerto que já nem sei se estou realmente diferente por fazer tudo perpetuamente igual ou se ainda permaneço o mesmo agindo de forma diferente...
Em meios as constantes incertezas, às vezes tenho a convicta sensação de ser um espectador de mim mesmo, talvez por isso busco tantas referências, resquícios, reflexos, rastros que de uma certa ou incerta forma mostra-me alguma direção. E assim quase que por fim acabo me encontrando em alguém, em alguns, em canções, enfim, vou me descobrindo, e sem que perceba me perco novamente nalguma curva do caminho, e então como instinto eu pressinto que não preciso mais me achar...
Às vezes e por enquanto vou seguindo do meu jeito na esperança de que este por enquanto dure para sempre, mas que não perdure essa nossa pressa de querer que tudo passe a caber no tempo, e de tanto passar ele já não para mais, já não sobra mais, já se escuta demais e não se ouve mais o som “ensurdecedor” do silêncio. Esquecemos que o tempo é que deve ser a dimensão de cada instante, pois, só ele é capaz de fazer com que tudo dure exatamente o necessário!.
Somos movimento, razão e sentimento, realidade e ficção. Somos alegria, tristeza e nostalgia, momento e lembrança, aspirações e desesperança. Somos um pouco de tudo e as vezes, muito de um nada...
CORAÇÃO VALENTE
Estreitas veredas
não remetem a nostalgia
sobrepujada no trajeto
de infinitos passos,
Imunes às provocações
que a vida impôs,
traduzis imponente precursor
do mistério abstruso d′esta passagem,
De coração denodado
conformação oblata,
chegarás até o fim.
Mesmo sabendo que não tem fim.
Dificilmente tenho sentimentos nostálgicos...
Raramente sinto falta do que já fiz.
Talvez por saber e entender que os momentos são únicos, irrepetíveis.
Sinto uma saudade constante do que ainda não vivi!
Nostalgia, neste dia é o que se via... A saudade daquele tempo, quem me trouxe foi o vento. Memória de outrora, caia a chuva lá fora. A hora que passa, o ponteiro sem parar... Trabalha e gira, me ponho a Rezar... Passaram-se os anos e a Nostalgia só se faz aumentar.
ACHEI NO FUNDO DO BAÚ UNS POEMAS ESCRITO EM 1990, ESTE QUE VOU PUBLICAR AGORA É NOSTALGIA PURA, NÃO SE ESPANTE CAROS LEITORES, POETAS SÃO TODOS NOSTÁLGICOS MESMO QUANDO SÃO FELIZES. SER POETA É ISSO...
"ESTA NOITE EU QUERIA MORRER"
Há tantas noites que não durmo,
Há tantas lágrimas no meu sofrer,
No meu grito calado teu nome sussurro.
Esta noite eu queria morrer!
Quero dormir p'ra não mais acordar,
P'ra dar um fim ao meu padecer,
E num sepulcro abandonado
Meu corpo repousará.
Esta noite eu queria morrer!
Para não imaginar-te em outros braços,
Para não viver sem teu amor,
Para aliviar meu cansaço,
Para meu coração não sangrar de dor.
Oh! Esta noite eu queria morrer.
Valda Fogaça