Pessoas Medíocres
Uma pessoa pode ter status e uma vida mediocre, outra pessoa pode não ter renome e ter uma vida valorosa.
"O que estraga os artistas em geral e os tornam medíocres é a inveja dos seus pares, poucos são capazes de elogiar um semelhante." Saramago e Nietzsche concordam com a minha hipótese.
"Poetas e escritores medíocres, se apegam à pauta do dia, para escrever suas obras, também medíocres e datadas."
Se um homem leva toda sua vida lutando contra a mediocridade contemporânea, em busca de se tornar grande, mas a sua grandeza só virá póstuma, que proveito teve este empenho...?
Assim, penso que Van Gogh está para pintura como Fernando Pessoa para poesia.... Gênios ignorados pelos estudiosos do seu tempo...
Todo homem se faz grande em sua mediocridade social, cada um procura encontrar, em seu casulo, algum modo de ampliar a importância da sua metamorfose
insignificante.
A IGNORÂNCIA É A MÃE DA MEDIOCRIDADE
A mediocridade não é do homem. É, portanto, da causa que escolhe. Eu escolhi uma causa, que mesmo depois de décadas ainda a compreendo como tendo sido a melhor causa possível para um escritor abraçar. Se alcancei o meu objetivo? Respondo que não, pois a causa contra qual tenho combatido é a ignorância, em todas as suas nuances. Mas fiz o que podia, com os elementos com que pude contar até aqui. Está tudo escrito, formulado nos meus livros. No futuro, talvez, na verdade não posso afirmar, pode ser que as minhas teses de alguma forma, mesmo que simples, talvez em pequena escala sejam postas à prova, então é que saberemos se a luta que abracei valeu de fato a pena.
Evan do Carmo
"A queda de um gigante tem mais relevância do que o levantar dos medíocres. Ser importante é ser pauta eternamente, mesmo quando se está no chão."
"Os medíocres não podem enxergar a luz que guia os gênios, por isso não reconhecem a escuridão
onde habitam."
Não sou político nem apolítico. Penso que a mediocridade do espírito político não merece minha adesão nem minha exclusão.
O Limiar
No limiar, os medíocres dançam
uma coreografia alheia,
empunham espadas que não forjaram,
combatem guerras que não são suas.
Vivem na superfície do existir,
repetem falas de um teatro antigo,
cobrem-se com mantos de verdades herdadas,
sem nunca despir-se de si mesmos.
Não ousam olhar o abismo,
pois o reflexo que ele devolve
é o vazio que tanto temem.
E assim, travam lutas emprestadas,
com mãos gastas e corações imóveis.
Enquanto isso, no limiar,
o chamado do eterno sussurra,
mas é abafado pelas vozes do comum.
A coragem necessária para o salto
é uma língua estrangeira
que nunca aprenderam a falar.
São os mediocres que carregam
o peso da história dos outros,
que moldam a vida na forma da inércia
e chamam de prudência sua covardia.
Mas o limiar permanece,
um portal para o eterno que não se fecha.
E aqueles que não ousam cruzá-lo
não deixam de existir,
mas deixam de viver.
Acerca da tática do sabotador medíocre.
(Disse Lucius):
É usada por um caráter defeituoso, cheio de malícia, por aquele indivíduo que, pressentindo um potencial brilhante na vida de alguém, faz de tudo para tentar impedir, por inveja, seu avanço. E tendo tentado de tudo contra ele(a), vendo então sua incapacidade de conseguir detê-lo, assiste, com desgosto, seu sucesso. Então, aquele que conseguiu o sucesso, rompendo a barreira da inveja de seus opositores, resolve mudar e ser radical para com eles. ( E não sem razão, uma vez que são portadores de Alma tóxica!!!). O sabotador novamente, não satisfeito, entra em cena; agora, rogando pragas, com o pretexto de dizer que o alvo de sua inveja, não é digno de seu sucesso, porque é "metido", "soberbo" etc... E que, por ser assim, seu sucesso, conseguido à guisa de estrênuo esforço, não durará muito! O invejoso que vive insatisfeito com o sucesso de alguém, sempre terá uma carta em sua manga da inveja, ou um coelho tirado da cartola da maldade. Porém, nada poderá fazer, de fato, contra um espírito atento, que nunca baixa a guarda contra flexas venenosas, tiradas da aljava de um coração ruim.
Às 11:28 in 11.08.2025
Aquele que ousa cuspir no nome da própria mãe diante de estranhos e amores medíocres, que saiba: carrega uma maldição invisível. Nenhum que o escuta em silêncio o ama de verdade — pois quem permite que a tua boca macule quem te deu à luz, partilha da tua podridão… e um dia, todos te abandonarão, como tu abandonaste a tua origem.
"Em épocas decadentes, o homem medíocre transforma-se em herói; o imoral, em arquétipo; e o poderoso da vez, em mito".
"Em seu utilitarismo medíocre, o avarento vê o saber não como algo amável em si, mas apenas na medida em que possa ser lucrativo".