Pessoas Ignorantes
Quando os ignorantes contam seus planos os inteligentes ficam calados, analisando oportunidades de fazerem melhor.
Grande parcela dos ignorantes não conseguem viver antes e depois do seu tempo, encarando a existência apenas entre o dia do seu nascimento ao dia da sua morte.
Somente os ignorantes, rebeldes e escarnecedores é que passarão à impiedade pesada e sofredora por desacatar e desprezar a disciplina e as ordens dos escolhidos de Deus.
Existem dois tipos de ignorantes. Aqueles que já nascem com olhos fechados para o conhecimento e aqueles que têm a oportunidade de enxergar porém fecha os olhos perante a sabedoria...
A vida não é difícil. Difícil é estar num mundo de ignorantes. Eu não sou perfeito, mas ninguém o é! Há dias em que me sinto um anjo ao lado de muita "alma perdida".. E são nesses dias em que descubro o meu defeito..
A realidade é tão simples quanto isto: Invejamos porque somos invejosos? Não. Somos ignorantes e vivemos com medo.
Nós invejamos a imortalidade por não querermos ver a beleza da mortalidade.
Todos os sábios foram ignorantes um dia, a diferença deles para os outros é que não se conformaram com isso.
"O pensamento mais egoístas e prepotente que nós, meros ignorantes, podemos ter, é acharmos que o mundo seria melhor se todos fossem como nós."
A felicidade alheia desperta a inveja dos ignorantes,
Mas a curiosidade e a aproximação dos inteligentes.
O Poeta
Felizes os ignorantes que nada sabem,
Que não se questionam sobre o mundo,
Sobre a vida, sobre os problemas da civilização,
Sobre as guerras que tantas vidas ceifam
Sobre a nossa história claramente imperfeita.
A ignorância é o maior dom da humanidade.
Invejo um cérebro plenamente letárgico,
Uma mente inútil, fraca e impotente.
Aquilo que faz de nós poetas, o nosso sentimento,
Faz também de nós infelizes incuráveis.
Sinto uma refrescante sensação de caneta na mão.
O unir letras em versos quase arbitrários faz-me sonhar
No meio da subjectividade deste novo ambiente.
A tinta corre-me nas veias, pelo meu já velho coração
E dá-lhe a força de uma vida nova. A força da imaginação.
No final da minha alucinação extasiante, embriagante,
Posso rever vezes infindáveis este segundo maravilhoso
E por momentos voltar a cair numa ilusão quase perfeita.
Quase perfeita… Porque infelizmente a tinta não é eterna
E algum dia a folha teria de chegar, tristemente, ao fim.