Pessoas Falsas Inuteis e Feias Merecem Pessoas
É tão engraçado essas pessoas que querem dar opinião sobre tudo, adoram provar do vinho, mas detestam colher as uvas
Nunca acredite integralmente no que as pessoas dizem, ou costumam estar erradas ou quando não estão erradas acreditam insistentemente no que as pessoas dizem
É facílimo lidar com pessoas previsíveis, você nunca se arrepende de sair com o guarda-chuva em dias nublados
O que nos sustenta não são os aplausos dos que nos desconhecem, mas a sincera crítica dos que verdadeiramente nos conhecem
As pessoas não mudam, elas passam por um processo de maturação cujo processo de revelação é quase sempre bem indigesto
Eu estou cansado, chefe. Cansado de estar na estrada sozinho como um pardal na chuva. Eu estou cansado de nunca ter um amigo pra me dizer, pra onde a gente vai, de onde a gente vem, ou por quê. E estou cansado das pessoas serem más umas pras outras. E… e estou cansado da dor que sinto e ouço no mundo, todo o dia. Tenho muitas dores! São, como, pedaços de vidro, na minha cabeça o tempo todo. Pode entender?
Autenticidade está cada vez mais raro hoje em dia.
A maioria das pessoas são catalisadores de personalidade. Veem e copiam. Não criam nada nem se mostram como verdadeiramente são.
Aprendi a não valorizar os livros e as pessoas pelo preço, pelo rótulo, pela beleza da capa ou pelas assinaturas.
Muitas pessoas não sabem, nem querem saber, que a ignorância e a indiferença são o maior problema da nossa sociedade.
Desfarelo aqui dicções,
neste texto em contrapé,
pra plantar em dois talhões
os da boa e os da má-fé.
I
Ao abrir a minha mão,
saltam letras trepidantes,
as mesmas letras que antes
amanhei com o coração…
pula o Z, todo gingão,
com as suas zorações;
rima fome com cifrões,
mete alhos por bugalhos,
e aqui nestes trabalhos
desfarelo aqui dições…
II
Entretanto, o calmo H
junta dez letras, ou mais;
faz caretas às vogais,
cultivando o seu maná…
diz ser fã do que não há,
é um fã do que não é,
como um vento de maré
duvidosa e bailarina,
apregoa o que imagina,
neste texto em contrapé…
III
Encruzado, bem selecto,
diz-me o X, bem divertido,
quase junto ao meu ouvido,
novidades do alfabeto…
E, então, num tom secreto,
denuncia as inflexões
aplicadas nos chavões
inventados a preceito,
que me dão imenso jeito
pra plantar em dois talhões…
IV
Meto algumas consoantes
no alfobre da direita,
mas a esquerda não aceita
gatafunhos circundantes;
planto versos abundantes
com estâncias de banzé;
curto a letras, e até
meto água nas carreiras,
onde cabem nessas leiras
os da boa e os da má-fé.
As pessoas deviam pedir mais vezes perdão do que desculpa, ao invés do que fazem, porque pedir desculpa é mostrar arrependimento por um acto involuntário, e pedir perdão é a contrição de uma acção voluntária.
Muitas pessoas entram na velhice quando começam a condenar e a denegrir os vícios que já não conseguem satisfazer.