Pessoas Egocêntricas
90% da população é explorada por 10% de uma minoria egocêntrica que concentra toda a riqueza produzida pelos 90%
Quando alguém se interpõe em obter lucro em tudo, ela se disponibiliza de uma índole egocêntrica, defraudando o seu próximo sem se importar com o quanto a outra parte será prejudicada.
Livro: Servir, o maior dos desafios
Desejo conquistar o mundo,
E mesmo que soe egocêntrico,
Estou determinado a alcançar
Tudo e qualquer coisa que seja épico.
Almejo status, crescimento e evolução,
São pilares essenciais para meu propósito,
Que é mutável e volúvel em sua constituição,
E assim, sigo em busca do meu próprio esplendor.
Não nasci para ser pequeno ou medíocre,
Mas para alcançar alturas insuperáveis,
O conforto emocional me desestrutura,
E por isso, sinto-me instável e desafiável.
Este mundo é um reino, uma oligarquia,
E eu o vejo como meu palco, minha arena,
Pois sou o seu rei, sua majestade mais rara,
E continuarei a conquistar, ainda que a vitória seja efêmera.
-And
Aquele que se colocar acima da posição de um aprendiz, não é apenas egocêntrico, mas também um imaturo, um bobo da corte arrogante e que certamente vai "repetir de ano" até aprender a lição.
Tudo regido pela Lei de Ação e Reação, Causa e Efeito
Pode parecer egoísta e egocêntrico, mas sou alguém que não se encontra, alguém que não é achado através de um mapa ou de um caminho definido. É preciso se perder do seu dia a dia para me encontrar, é preciso abrir mão de roteiros para me conhecer, é preciso desistir de um caminho conhecido por todos para conquistar minha melhor versão, simplesmente é preciso não saber o caminho para me achar.
É fácil controlar o egocêntrico com poder a partir do momento em que você passa a ser a cura da sua abstinência.
Os egoístas e os egocêntricos jamais saberão o que é felicidade, porque felicidade de verdade é ser feliz com a felicidade do outro.
Quando penso em um paradigma humano contemporâneo, concentro-me no narcisismo egocêntrico em busca do poder, que irracionalmente o conduz a autodestruíção no sentido macro da espécie humana.
Quem na vida adulta, ainda carrega em si a criança egocêntrica, tem tudo para ser infeliz, porque insiste em continuar sendo o que já foi. Uma salto para a realidade faz bem para o todo.
A MULHER EGOCÊNTRICA
Um Homem e o Porteiro estavam conversando sobre a vida:
– A rejeição não é uma coisa horrível como muitos pensam – disse o Homem. – Horrível é não poder viajar!
O porteiro curioso perguntou:
– Pode explicar?
– É que eu não vejo problema em ser rejeitado por uma mulher egocêntrica – respondeu o Homem.
– Por quê?
– Poque ela é mais interessada em si própria do que em mim.
– E o que você vai fazer agora?
– Bom, ela me deu a oportunidade de conhecer uma Mulher melhor do que ela.
Uma sociedade absolutista, egocêntrica e depreciativa, não é habitável. Neste contexto, todo mundo é refém. Não há independência, muito menos liberdade.
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O verdadeiro homem não é um machista egocêntrico. O verdadeiro homem é sensível e educado. O respeito é mútuo.
"Aprenda a valorizar o seu esforço pessoal. O decálogo do amor, egocêntrico, platônico, não. Amor próprio. Ame-se."
O Labirinto de Um Universo Egocêntrico: Reconhecendo e Rompendo o Ciclo de Autopreservação…
A essência de um ser que habita um universo centrado exclusivamente em si mesmo, incapaz de reconhecer a existência plena do outro para além do que este pode oferecer, é um enigma que desafia as relações humanas mais fundamentais. Em sua presença, a ausência de reciprocidade não é um descuido, mas uma característica intrínseca. Não há espaço para sentir falta de quem está longe, tampouco para notar verdadeiramente a presença de quem está perto. E isso não carrega qualquer relação com quem você é, com o que você faz ou oferece; a lógica é implacável: o foco está nele próprio. Sempre esteve. Quando você se afasta, seja por decisão própria ou pelo descarte que inevitavelmente acontece, ele não lamenta a sua perda como ser humano, mas sente a ausência das funções que você desempenhava, dos benefícios que proporcionava. Se outro ocupar esse lugar e oferecer o mesmo, o ciclo simplesmente se reinicia, sem resistência, sem hesitação. Mas, caso você decida direcionar o que antes oferecia a ele para outra pessoa ou, pior, para si mesmo, a dinâmica muda radicalmente. É inconcebível que algo que orbitava seu mundo passe a girar em torno de outro astro, ou que você, improvável rebelde, ouse reivindicar sua própria autonomia.
Esse jogo de dependência, no entanto, não é sustentado sem resistência. Quem tenta romper o ciclo frequentemente cai na armadilha de querer explicar, justificar, ou até confrontar. Há quem deseje mostrar as feridas que foram abertas, esperando talvez por um lampejo de empatia ou arrependimento. Outros desejam exibir a felicidade conquistada após a separação, como se isso fosse causar alguma transformação. Mas tanto um quanto o outro gesto é inútil. Ele sabe. Sempre soube. Dizer o óbvio é desperdiçar energia. Mostrar felicidade não é atingir um alvo, porque ele não sente o impacto. O verdadeiro desafio está em compreender que a saída do ciclo exige silêncio, distância e portas trancadas. E, no breve instante de lucidez que surge no caos, é preciso agarrar essa oportunidade com firmeza, sem olhar para trás.
No campo profissional, a lógica destrutiva se manifesta de forma igualmente cruel e meticulosa. Quando ocupa posições de liderança, aquele cuja visão do mundo é centrada em si mesmo transforma o ambiente de trabalho em um palco de manipulações. Há sempre uma vítima predeterminada, o bode expiatório, cujos esforços serão desvalorizados e cuja reputação será sistematicamente corroída. Paralelamente, emerge o funcionário idealizado, aquele que é exaltado e colocado como exemplo, mas apenas para fomentar rivalidades e intrigas. A competição é incentivada de forma doentia, as fofocas são instigadas e a equipe é transformada em um grupo de executores inconscientes de sua vontade. As funções da vítima são redistribuídas sem qualquer explicação ou respeito, enquanto, nos bastidores, sua imagem é minada junto aos superiores. A narrativa construída é sempre a mesma: o bode expiatório é incompetente, problemático, um peso para a equipe. Assim, a destruição da autoestima e da credibilidade do alvo é lenta, mas implacável, e o ambiente de trabalho se torna um campo de batalha emocional onde a vítima, acuada, enfrenta humilhações constantes, desdém e desvalorização. A repetição dessas situações transforma o abuso em algo quase invisível para os demais, mas devastador para quem o sofre.
O mais intrigante, porém, é que não há uma transformação possível para aquele que age dessa forma. Não porque ele seja incapaz de perceber o impacto de suas ações, mas porque a motivação para mudar simplesmente não existe. O peso de reconhecer décadas de destruição relacional é insuportável para quem construiu toda a sua identidade em torno de uma visão distorcida do mundo. A vergonha e a culpa, que poderiam impulsionar uma busca por mudança, são imediatamente enterradas, negadas, evitadas a qualquer custo. Mesmo diante de um diagnóstico, a possibilidade de enfrentamento é mínima. A sociedade, por sua vez, também não oferece suporte. A recomendação amplamente aceita é clara: não tente lidar com ele, apenas corte o contato. Para muitos profissionais da saúde mental, a tarefa de tratar alguém assim é vista como infrutífera, e a falta de perspectivas de tratamento positivo reforça o isolamento dessa condição. É um ciclo pesado, quase intransponível, em que a incapacidade de mudança é ao mesmo tempo causa e consequência.
Por isso, compreender e reconhecer essa dinâmica é essencial para evitar cair nela. Não se trata de salvar, mudar ou confrontar. A saída está em preservar a própria integridade, em reconhecer o momento de partir e, acima de tudo, em fechar as portas de forma definitiva. Porque no centro de tudo está uma verdade inescapável: o universo daquele que não vê o outro como indivíduo é um lugar onde você jamais será plenamente visto. E aceitar isso é o primeiro passo para retomar o controle sobre a própria vida.