Pessoas duas Caras
Há tantas espécies de pessoas de vinte anos ou de cinquenta anos como há espécies de amigos, amantes ou pais.
A nossa missão é dar às pessoas o poder de partilhar e tornar o mundo mais aberto e conetado. Precisamos de encontrar os melhores talentos para chegar lá.
É muito diferente se as pessoas podem se comportar com as outras como espectadoras ou se participam sempre do seu sofrimento, da sua alegria ou da sua culpa: estas são as que verdadeiramente vivem.
As pessoas andam tão em pânico por causa da AIDS que começam a ver riscos de contaminação até numa galinha ao molho pardo. O que, naturalmente, é ridículo - a não ser que a galinha esteja com AIDS.
As pessoas são muitas vezes escravas da sua arbitrariedade, mesmo em si próprias; mas é espantoso que elas saibam tão raramente aplicar a sua vontade.
Não se ensina a estender a outra face a pessoas que, desde há dois mil anos, só têm recebido bofetões.
Quem se mata corre atrás de uma imagem que forjou de si próprio: as pessoas matam-se sempre para existir.
As pessoas nunca melhoram até que olhem para algum standard ou exemplo mais alto e melhor que elas mesmas.
A maior desgraça que pode acontecer a qualquer escrito que se publica não é muitas pessoas dizerem mal, é ninguém dizer nada.
As pessoas que cedem e concordam com tudo são sempre as mais saudáveis, as mais belas, e de figura mais harmoniosa. Basta alguém ter um defeito para ter a sua própria opinião.
Existem pessoas que não pensam naquilo que deviam fazer, mas no que já fizeram; como se a Razão tivesse olhos atrás e pudesse ver apenas o que ficou para trás.
Há pessoas a quem se tem afeição porque agradam, e outras que só agradam porque se lhes tem afeição. Gosta-se mais das primeiras quando estão presentes e das outras na sua ausência.
A necessidade de fazer tomar consciência às pessoas de que podem mudar a sociedade não é incompatível com a necessidade de as tornar tolerantes para com as fraquezas humanas.
As pessoas acham sempre que precisam envelhecer para se tornar sábias; mas, na verdade, com o passar dos anos, acabam por se ocupar em manter-se tão sábias quanto eram antes.