Pessoas duas Caras
O amor não é cego.
Vê sempre as pessoas queridas tais quais são e as conhece, na intimidade, mais do que os outros.
Exatamente por dedicar-lhes imenso carinho, recusa-se a registrar-lhes os possíveis defeitos, porquanto sabe amá-las mesmo assim.
Desenhei então o interior da jiboia, a fim de que as pessoas grandes pudessem compreender. Elas têm sempre necessidade de explicações.
(..) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa.
Existem 4 tipos de pessoas: As que veem acontecer, as que deixam acontecer, as que fazem acontecer, e as que perguntam o que aconteceu. Qual dessas é você?
Quando você se abre para as pessoas, você recebe o bem e o mal, mas lembre-se sempre cabe a você administrar qual deles terá mais força.
Você não precisa de milhares pessoas dizendo que você é legal ou bonita, se você está se sentindo bem com você mesma, esqueça o resto.
Como as pessoas, os sentimentos mudam, as reações e as emoções também. Cada pessoa tem o seu jeito de amar e de demonstrar. Alguns são totalmente abertos, falam e expressam os seus sentimentos para todos. Outros já são mais tímidos, não falam sobre os sentimentos, mas esses, sim, demonstram. Com gestos, olhares, sorrisos. E em minha opinião, esses sim valem à pena. Eles são tímidos, mas completamente românticos. Como um sonho.
Sabe aquelas pessoas que ficam falando de mim e bisbilhotando minha vida? Pois é, elas me idolatram em silêncio! Confundem inveja com admiração... a inveja delas é uma forma intensa de me admirar! Não admitem... mas no fundo sabem da pura realidade! Que pena!
Na minha vida quem escolhe as pessoas que entram e saem sou eu. Portanto se te rejeitei é porque não quero você ao meu lado.
O romantismo saiu perdendo com isso. Não sou saudosista. Mas as pessoas atualmente não desfrutam mais o amor como ele é. O coração não dá mais pulos, tudo é materialista.
Dá vontade de escrever carta, dizendo coisas que as pessoas não dizem mais, porque seriam coisas que só se dizem por carta, não por telefone, e ninguém escreve mais cartas, só telefona, e portanto há coisas que não são mais ditas entre as pessoas. Que coisas, não sei ao certo. Que hoje não consigo quase nada, além de pensar vadio. Isso, aquilo: perdoe.
Se não houvesse mais estrelas no céu, se não houvesse pessoas nas ruas, se não houvesse beleza nos campos e nem houvesse onde eu recostar minha cabeça, ainda assim eu te amaria - e isto já seria motivo mais do que suficiente para viver!
E bati, e bati outra vez, e tornei a bater, e continuei batendo sem me importar que as pessoas na rua parassem para olhar, eu quis chamá-lo, mas tinha esquecido seu nome, se é que alguma vez o soube, se é que ele o teve um dia, talvez eu tivesse febre, tudo ficara muito confuso, idéias misturadas, tremores, água de chuva e lama e conhaque batendo e continuava chovendo sem parar, mas eu não ia mais indo por dentro da chuva, pelo meio da cidade, eu só estava parado naquela porta fazia muito tempo, depois do ponto, tão escuro agora que eu não conseguiria nunca mais encontrar o caminho de volta, nem tentar outra coisa, outra ação, outro gesto além de continuar batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, na mesma porta que não abre nunca.