Pessoas duas Caras
Sempre tive poucos amigos , não acredito em pessoas cercadas de mais. Pra mim já é difícil solidificar uma amizade verdadeira imagine várias.
Estive a procura da felicidade. Desenhei trajetos, revirei vários lugares. Conheci novas pessoas e fiz novos amigos. Deixei bagagens pra trás, Comprei novos sorrisos. Enfrentei problemas, me mostraram soluções. De onde vieram? De quais formas retribuirei? É ai que está a graça de tentar ser feliz, o desafio dos sorrisos.
Nunca me achei melhor do que ninguém, mas certas pessoas me fazem pensar que sou bem melhor que elas.
Quando a gente cai, sempre tem pessoas que dizem que quanto maior a gente for, maior é o tombo. Eu digo que quanto maior for o tombo, maior tem que ser a força para se reerguer...
Às vezes quando rotulamos as pessoas de namorado(a), noivo(a), marido(esposa), esquecemos de olhar a pessoa por trás do rótulo.
Viver o dia-a-dia da forma que vivemos amadurece, mas também embrutece o coração das pessoas. Essa corrida desenfreada por dinheiro, visibilidade, poder, e essa devoção alucinada pela vaidade e pelas coisas materiais, nos deixam cada vez mais longe da magia e do encanto que é ser uma criança na mais pura essência desta palavra. Eu não quero isso para mim e nem para os meus filhos. Quero carregar sempre comigo a suavidade e o desprendimento que só uma alma jovial pode conter.
Esse cotidiano selvagem que insistimos em levar adiante, nos impede de olhar para uma pipa no céu e encontrar felicidade na maravilhosa sensação de domar o vento com um carretel de linha nas mãos, e uma folha de papel colada a alguns gravetos. Infância é isso: simplicidade, encantamento e sonho.
Sorte tem todo adulto que não se esqueceu de como é ser uma criança. Sorte tem toda criança que é incentivada a crescer sem deixar de lado a vontade de brincar de ser feliz.
As fantasias infantis, aos poucos, vêm se degenerando e se tornando uma espécie de calamidade pública. Andando pelas ruas é cada vez mais raro ver uma criança brincando de amarelinha, de pique-esconde, de pega-pega ou correndo livremente atrás de uma bola. Hoje as crianças se escondem atrás de computadores, vídeo games, ipods, celulares e toda essa parafernália eletrônica que trouxe comodidade a todos, mas vem nos ensinando a viver desde cedo uma vida virtual, desprovida de conexões afetivas, e cada vez mais distantes do calor humano, inclusive, o da família.
A infância moderna, ainda que protegida por leis e estatutos, vem sendo roubada em sua essência e em sua naturalidade. A filosofia de vida atual vem nos transformando em adultos cada vez mais precoces, irresponsáveis e dispostos a competir violentamente por lugares de destaque no mundo em que vivemos. O mundo vem mudando de forma tresloucada e as crianças estão sendo cada vez mais cerceadas em seu direito máximo de poder brincar e vivenciar plenamente uma infância salutar.
Esse precioso tempo de brincar e de aprender vem sendo vilipendiado e usado para incentivar seres inocentes a se tornarem pessoas dispostas a quase tudo nessa guerra desleal por um lugar ao sol. Às vezes, ainda que sem perceber, nós acabamos transformando nossas crianças em reféns passivos de um padrão de comportamento distorcido imposto pela sociedade moderna,
gerando-lhes uma espécie de fobia social, despertando-lhes o medo de interagir com outras pessoas e fazendo deles pessoas incapazes de gerir seus próprios sentimentos.
Falando por mim, digo que a minha felicidade ainda é movida pela energia infindável de um garoto que não desiste de sonhar e de aproveitar as delícias do tempo. Ao crescer eu não me tornei um arremedo de Peter Pan, mas optei por ser um adulto viável, livre de tabus, preconceitos e, acima de tudo, comprometido com a alegria de sentir o meu espírito leve o bastante para rir da vida como se ela fosse apenas mais uma ciranda em que todos rodam e cantam de mãos dadas.
Crescer não consiste exatamente em deixar para trás tudo que fomos um dia, mas sim, em acrescentar novas passagens que, por mais duras que sejam, venham para acrescentar riqueza às histórias que guardamos na memória.
Misturando a criança que fomos um dia com os adultos que somos hoje, teremos um produto mais suave e menos carrancudo de nós mesmos. Pensar da forma que uma criança pensaria, é um exercício indispensável para o equilíbrio
existencial que muitas vezes nos falta.
Um adulto para ser bem sucedido, tem de estar disposto a fazer da própria vida um jardim de infância. Ainda que o tempo passe e a gente cresça em tamanho e proporção, é preciso continuar sendo pueril por dentro, porque só a paz de uma criança pode nos trazer felicidade plena, e uma vontade interminável de continuar crescendo, se redescobrindo e seguindo sempre em frente.
Portanto, ser adulto não nos proíbe de rodar pião, jogar bolinha de gude, empinar papagaio, andar de bicicleta ou de refletir serenamente sobre o panorama político-econômico do mundo. Afinal, sendo criança ou adulto, sempre será necessário saber aonde se pisa para que possamos dar mais um passo à frente com segurança e inventar novos caminhos. Isso ninguém pode negar, pois é fato. E como disse meu filho, um dia: “Ser criança é o maior barato”!
Adoro ver o quanto as pessoas acham que desafiando os outros, estão explicitamente desafiando a si mesmo. Algumas querem sim vencer, outras convencer. Admirável é quando faz por si, e se melhora consequentemente ajuda seu próximo se ele assim permitir. Rejeitável, é quando não convence nem a si mesmo.
Admirável é eu me vencer, ver que alguns ficaram pra trás porque querem, e que alguns estão indo lá pra frente porque permitiram minha ajuda. E que se estou também a frente é porque me permiti ser ajudada muitas vezes. O que me torna uma pessoa profundamente grata.
Não adianta procurar nas pessoas um suporte pra que assim resolva seus problemas, e sim ser o seu suporte a ponto de conseguir se suportar quando não restar mais ninguém. A vida passa, e temos que fazer e ser aquilo que falamos, senão são meras palavras.
Se você aconselha e vive buscando socorro é porque ainda não se encontrou de verdade e precisa entender que pode enganar todo mundo, menos a você mesmo.
A vida é você e você mesmo, não tem escapatória, as pessoas apenas acompanham.
"Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos."
Todo começo tem um fim,
todo fim, um novo começo.
O que difere as pessoas fracas das fortes?
A maneira, que lidamos com o fim.
Os fracos, abaixam a cabeça e deixam o tempo passar.
Os fortes, vivem cada dia, um novo dia.
Por isso, choro.
Mas, jamais deixo de viver.
" Tem pessoas que acham que a loucura é doença..Eu não!!!Loucura pra mim é atitude! E loucura bem feita!"