Pessoas Boas Dormem bem
Desperte aquela mulher que dorme em ti...que se perdeu com o tempo,mas continua viva,porém há tempos adormecida...
Desperte aquela mulher que dorme em ti, com vontade de se amar,se cuidar,se arrumar,comprar um bom perfume...não para que alguém te perceba,mas para que voltes a te perceber com carinho e orgulho de ser quem você realmente é,pois você é merecedora do teu próprio amor,depois de tantas alegrias em meio aos dissabores,decepções,desilusões e lutas ao longo da vida,mulher que fez a caminhada da vida sem pensar em desistir de ser feliz,e que em muitos momentos foi levada pela coragem e determinação,e em outros fraquejou por causa das feridas da alma cansada de sofrer,e ao pensar que não era mais capaz,caiu por diversas vezes, mas teve a firmeza de se levantar por si mesma...lembra-te de todas essas mulheres que existiu em ti,e perceberás que esta mulher ainda vive embora adormecida,e que ainda é uma guerreira por ter vencido tantas batalhas,e não é agora que pode deixá-la desistir,porque ainda haverão outras lutas,mas com outras armas enquanto viver até Deus permitir,não para sofrer,mas para florescer ainda mais,e um dia poder partir de alma erguida...missão cumprida e orgulhosa de si.
Ivânia D.Farias
Mas ainda tenho a mente bem clara. Estou tao claro como as estrelas. Mas, mesmo assim preciso dormir.
As estrelas, a lua e o sol dormem e mesmo o oceano também dorme às vezes, nos dias em que não há corrente e em que fica muito calmo.
O velho e o mar,
HEMINGWAY
Se eu fechar meus olhos agora
Sou capaz de te ver
- que vontade de chorar
Quando dormimos juntos,
Você estava há trezentos quilômetros
Acordou de manhã com sua cara de sono
E satisfação
Me sorriu, se trocou e foi embora
- eu só queria ser feliz
Será que você também ?
Será que fomos?
Na cola em pesadelos, tú em meditação com zelo, sem impugnos selos, e, em sábio dormir, respirando livre porvir.
Dormir e despertar pensando em você,
Senti você perto de mim,
Senti seu cheiro.
Imaginar seu beijo,
Me desperta o desejo de ter você
Perto de mim!
Amor, eu não quero mais
Dormir sozinho e acordar sem você do meu lado
Depois de um dia inteiro agarrados
Te deixar na casa dos seus pais
Ser MÃE é.....
Saber que está amando sem medidas..
Ser MÃE é....nunca mais saber o que é dormir tranquilo..
Ser MÃE é....dar o melhor de si sem esperar retribuição
Ser MÃE é...chorar baixinho sem ninguém perceba....
Ser MÃE é ter todas as profissões sem ter estudado alguma....
Ser MÃE e ser todas as heroínas já vista e não vista...
Ser MÃE é...muitas vezez também é ser PAI...
Ser MÃE é ....voltar a ser criança para aprender brincar denovo...
Ser MÃE é....ser ,é ver , é querer, é dar é ter e desejar tudo para seu filho...
Queria todas as noites lhe procura e falar o quanto eu te amo, não sei dormir sem ao menos escutar sua voz, mais infelizmente isso não é verdade e você não existe.
O melhor momento da vida, é quando estamos dormindo. Porque dormindo. Não sentimos dor e nem tristeza. É como se não existirmos
Um pedaço do silêncio que dorme no chão da cozinha
Que a garganta arranhe pela manhã
e os azulejos brancos da cozinha sangrem todos os dias,
que os beijos explodam na boca incontáveis,
inconfundíveis, incalculáveis...
E que a dor não seja maior do que as gargalhadas
que ironizam tamanho sofrimento.
Que os beijos explodam da boca, incontroláveis
e feito os vulcões pirem o cabeção!
E que depois murchem sem dó nem piedade,
feito a imagem esmaecendo às três da madrugada,
após o clique no controle da TV que te controlava
e que agora te liberta de tamanha prisão.
Que o refrão infame...
- pedaço do silêncio que dorme no chão da cozinha -
inflame em chamas de lava ardente
e dissolva feito um passe de mágica,
as rochas marrons e duras,
que são pedras em nosso caminho.
Que quem escreveu (ou leu) essa asneira não morra só!
Nem viva só, nem só lamente por toda a sua miserável vida.
E que possa ser também resiliente,
tenha força pra seguir em frente
e mesmo sem prognóstico positivo possa encontrar uma saída,
que possa ver (entender) que toda essa gente só, não é obra do acaso.
A Revolução dorme na Periferia
Revolução nasceu na periferia, magrela e desdentada mal podia chorar. Não teve forças pra mamar pela primeira vez no peito murcho e já quase seco de sua (ama de leite), vizinha de parede, que havia parido alguns meses antes uma dupla de desajustados (como fez saber alguns anos depois a escola). Ela, Revolução, cresceu em uma rua de terra agitada no bairro mais violento da Zona Norte, onde até o medo tinha medo de estar. Lá não tinha nada (parques, praças, quadras, ruas asfaltadas, essas coisas), mas também não tinha nada de mais, era um lugar comum, feito qualquer um, feito outro lugar qualquer. Era lugar onde se podia encontrar a mais variada gente, onde a alegria vivia cercando as pessoas e a vida pulsava em uma intensidade diferente.
De fato, lá tudo era mais intenso! Os sorrisos, o choro, o cheiro de frango frito, a catinga da cachaça no hálito seco e duro dos bêbados quase mortos caídos na calçada de qualquer jeito e o cheiro da erva, da pedra e da dor que ecoava da tristeza dos olhos da mãe resoluta, sem saber o que fazer diante do excesso que a intensidade do lugar propiciava. Lá democracia era na (b) fala de quem pudesse se impor e, o silêncio, a primeira lição aprendida já ao nascer. Lá buraco era buraco mesmo, fundo, bem fundo! E cavava-se até não ter mais como continuar e quando o buraco já estava mudo, criando impossibilidade de se continuar, cavava-se ainda um pouco mais até o fundo escondido abaixo do fundo que existia no buraco, antes desse se tornar cova. O que não era incomum!
De Revolução só se sabe os sonhos que contava baixinho ao pé dos ouvidos da professora, única pessoa que ela confiou até hoje. Uma senhorinha bem velha, com hábitos estranhos e vestes (alternativas), que contava com orgulho ter pegado em arma nos tempos de escola, durante o período da ditadura militar, onde se reunia com suas colegas durante a noite dentro de uma manilha abandonada na Rua Um (primeira rua a ser pavimentada no bairro), e lá tramavam subversivamente contra os desmandos do governo golpista. Revolução lembra-se dos limões que chupava pra matar a fome e do nó nas tripas que sentia sem poder gritar, lembrava-se dos amigos e amigas que morreram mudos e também dos que conseguiram a liberdade, ainda com pouca idade, na mão de algum salafrário abusador. Revolução reconhecia naquela senhorinha a sua única saída, se espelhava nela e em sua filosofia de vida; a Educação tanto falada pela professora tornou-se seu hino da mudança, sua única esperança de evoluir, já que tudo ali parecia fadado a murchar. As manchas brancas e a pele áspera de Revolução eram dos vermes e das lombrigas adquiridas no contato com a água podre que corria sob sua casa. Revolução cresceu faminta, lambendo os beiços enquanto assistia o frango rodar na ilha de assar exposta no passeio da padaria de seu bairro, onde aprendeu desde muito cedo a se virar. Aos treze anos, Revolução se perguntava por quem todos ali morriam? E perguntava-se também, porque morriam tantos ali todos os dias? Revolução era feliz, apesar de tudo! Talvez procurasse algo, talvez não soubesse ainda o quê, tateando sempre no escuro era mesmo difícil de saber.
Revolução já dava sinais de cansaço e andava meio sonolenta nas aulas, já não se importava com as revoltas nas ruas, nem se revoltava com as incursões da polícia na favela, nem com a iminência da morte de seus amigos subindo e descendo vidrado(s) feito soldados, nos becos e nas vielas, nem com o cheiro de pó e pólvora que impregnavam as suas narinas e oprimiam seus olhos. Revolução incrédula olhava pela janela e sem poder acreditar via a vida diferente. Mas não sabia explicar o que estava vendo ou sentindo! De repente, tudo que foi sempre torto parecia ter se endireitado, parecendo fazer algum sentido. Revolução sentia as juntas doerem e parecia ter os sentidos alterados, as pernas reclamavam o peso de seu corpo e os enjoos e náuseas acentuavam. Já sem paciência, Revolução curvou seu corpo franzino e em meio ao sangue que jorrava angustiante por entre as suas pernas juvenis, pariu gêmeos. Caída no chão da cozinha e sozinha no barraco, nem lamentar podia. E se lhe perguntassem quem era o pai... O que ela diria!
Os dois filhos de Revolução foram criados pela professora e cresceram e viveram até a vida adulta e, apesar da culpa, todos entenderam a importância da luta daquela mulher. Filhos (bem sucedidos) da Revolução nasceram do ventre estreito de sua genitora, mirrados, sem esperança e famintos, foram acolhidos pela professora; e apesar do karma em seus (DNA’s) cresceram argutos, espertos, astutos e hoje lutam pra que outros também possam revolucionar. Lutam para que outros vivam, para que outros não se calem, nem sejam silenciados. E se hoje vivem, é para servir de exemplo, ser espelho da Revolução que na periferia ocorreu... Preta, catadora de lixo e guerreira que nos pariu e morreu. Revolucionária do dia a dia que viveu e morreu um dia de cada vez, que cresceu ouvindo a professorinha dizendo que quem luta e não se cala, cala a fala de muitos e muda a forma que o mundo conforma quando distribui a sorte e desenforma a forma que o deus dos brancos escolheu. Cresceu ouvindo a professorinha dizendo que: - “Quando a periferia tomar consciência de sua importância para a sociedade verá, nesse dia, o desencadeamento da maior revolução da história do Brasil”. E de tanto ouvir a professora falar moveu seu mundo e mudou o rumo de tudo, revolucionando o rumo que a vida preestabeleceu, seguiu em frente orgulhosa enquanto o futuro moldava o presente de toda aquela gente que o passado estranhamente esqueceu. Hoje dorme na memória revolucionária da periferia que na história dos livros ninguém leu.
Ela gosta de acordar com beijos no pescoço e sempre pede pra dormir mais dez minutos. Ela gosta de café, ama, aliás; e bem quente, que nem seus abraços. Ela gosta de dançar e de que dancem com ela. Ela gosta de abraços inesperados e de beijos demorados. Ela gosta de sorrir, mesmo quando está triste. Ela gosta de português, história filosofia e geografia, mas odeia as exatas. Ela gosta de andar de mãos dadas na rua e de flores. Ela gosta de jazz mas ouve de forró e funk até rock. Ela gosta quando fazem coque no cabelo dela e quando mexem nele também. Ela gosta de rosa e também adora preto. Ela adora assistir séries e gosta ainda mais de assistir com alguém e deitada com a cabeça no colo da pessoa. Ela gosta de dormir de conchinha e envolvida em um abraço. Ela gosta de “eu te amo” inesperados, sem motivos e sem pedir outro em troca. Ela gosta que acariciem seu rosto e digam o quanto ela é linda, mesmo discordando. Ela mexe o pé quando está com raiva, fica calada quando algo incomoda e fica brava quando sente ciúmes. Ela gosta de surpresas e de coisas inesperadas. Ela gosta de borboletas e adora dizer que é uma. Ela gosta de usar uma camisa pra dormir e serve perfeitamente bem em seu corpo. Ela gosta de ser amada, sem frescuras e exigências. Ela gosta de tudo isso e de muito mais. Então, meu caro, se ela escolheu você, não a faça sofrer. Eu estou partindo e é você quem fica, então cuide bem do amor da minha vida.
São seus olhos que não me deixam dormir.
Desde quando os fitei, me perdi do labirinto de sua pupila.
Muitas das noites mal dormidas foi pensando em nós dois em meio a brigas e intrigas o amor ficou pra depois ...
Faltou diálogo ,carinho um pouco mais de dedicação e foi crescendo muitos espinhos dentro do meu coração , eu um perfeito desatento não percebi oque acontecia que entre inúmeras discussões o seu amor por mim morria , mas foi aí que eu percebi e nessa hora a ficha cai e quando de tudo eu me arrependi notei que era tarde demais
Você cansou de esperar mudanças e olha que só você acreditou em mim e com minhas atitudes de criança fiz nosso amor chegar ao fim 😟
Mas um sapo é um sapo, e mesmo que o coloquemos para dormir numa cama com colcha de seda indiana, ele irá logo sentir saudades e preferirá o lago sujo e escuro, que é de sua natureza.